Crítica: Legends of Tomorrow – 3ª Temporada (2018, de Alexandra La Roche e outros)

A série que começou aparentemente perdida, tanto na história quanto nos personagens, finalmente se encontrou. A evolução já foi percebida desde a segunda temporada, onde a saída de alguns personagens e a entrada de outros para o elenco fixo, deram uma guinada na história e acabou surpreendendo. Leia a crítica da terceira temporada da série e fique por dentro das novidades! 



Apesar de parecer mais do mesmo com as viagens no tempo, tentando consertar os anacronismos, a direção consegue investir no roteiro, dando um ar revolucionário a algumas histórias e seus finais supostamente conhecidos. O vilão, Damien Dark (Neal McDonough), migrado de Arrow, é revivido pela sua filha, Nora (Courtney Ford), que tem o corpo usado como receptáculo para um demônio realmente perverso, Malus, dando abertura para o místico e sobrenatural, e nada melhor do que o próprio Constantine em pessoa para ajudar as Lendas. Inclusive, reviver personagens mortos virou rotina na CW. Ninguém realmente fica morto. 

Esse ano foi muito mais sobre corrigir a si mesmos, se encontrar como pessoas e se perdoar. Foi uma viagem de auto conhecimento muito além do que simplesmente fazer piadas sem graça e viajar no tempo arrumando a bagunça, que muitas vezes, foi feita por eles mesmos. Legens of Tomorrow amadureceu como série e seus personagens acompanharam toda essa evolução se tornando uma das séries mais legais e interessantes da CW. Até mesmo Sara, que já parecia ter vivido de tudo um pouco em Arrow, consegue manter sua essência e evoluir como capitã. Conhecemos mais a fundo Rory (Dominic Purcel) e, por trás de toda aquela casca de raiva e desinteresse, descobrimos uma pessoa cheia de camadas, que ao longo dos episódios, vamos aprendendo a gostar mais e mais. Talvez a saída de Snart (Wentworth Miller) é o que tenha dado abertura para ele crescer sem estar à sombra de outro personagem. Saída essa que foi sentida: mesmo tendo algumas participações, é inegável o carisma de Miller. Por falar em saídas, nada foi tão triste quanto em um determinado episódio, onde lágrimas rolaram com a saída de um personagem amado e carismático. 

Palmas pela dupla de vilões Dark e Nora, que aqui mostram outras faces além da esperada, veja você, caro leitor, que mesmo odiando Damien Dark, consegue sentir pena dele em determinados momentos, de tão bem elaborada essa temporada. Nora não fica atrás em seu personagem, que ao mesmo tempo em que não gostamos, acabamos torcendo para ela em raros,  porém nem tão poucos momentos. O que deixa a desejar um pouco são os efeitos especiais, mas não chega a ser algo tão grotesco. 

Então, fazendo aquele belo resumo para vocês, a série cresceu em roteiro e direção; e quem diria, se tornou não só aceitável como esperada! Os personagens se encaixaram e evoluíram junto na história, que se mostra mais séria e com um humor mais elaborado e bem construído. Se estava em dúvida sobre assistir ou não, elas acabam aqui. Assista!

Título Original: Legends of Tomorrow 



Direção: Alexandra La Roche, April Mullen, Ben Hernandez Bray, Christopher Tammaro, David Geddes, Dean Choe, Dermott Downs, Gregory Smith, Kevin Mock, Kevin Tancharoen, Mairzee Almas, Ralph Hemecker, Rob Seidenglanz, Viet Nguyen

Elenco: Brandon Routh, Caity Lotz, Dominic Purcell, Franz Drameh, Maisie Richardison-Sellers, Nick Zano, Tala Ashe, Amy Pemberton, Victor Garber, Arthur Darvill, Courtney Ford, Neal McDonough, Jes Macallan, Keiynan Lonsdale, Matt Ryan

Sinopse: Com o “Time Bureau” efetivamente no comando, os Legends debandam – até Mick Rory (Dominic Purcell) encontrar um deles no meio de suas merecidas férias em Aruba. Vendo isso como uma oportunidade para retomar suas viagens de heroísmo, Sara (Caity Lotz) não perde tempo para reunir os Legends novamente. Eles reencontram o inventor bilionário Ray Palmer (Brandon Routh), o historiador não convencional que virou super-herói Nick Heywood (Nick Zano), e o professor Martin Stein (Victor Garber) e Jefferson “Jax” Jackson (Franz Drameh), que juntos formam o metahumano Nuclear. Uma vez reunidos, os Legends desafiarão a autoridade do “Time Bureau” sobre a linha do tempo e insistirão que, por mais bagunçados que seus métodos possam ser, alguns problemas estão além das capacidades do Bureau – alguns problemas só podem ser corrigidos pelo Legends.



Trailer:
 
Bônus:


Entendedores, entenderão!

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