Crítica: Gamer – Quando nem o elenco salva o filme de ser ruim

De tempos em tempos, revejo filmes que, a princípio, eu não tinha gostado para tirar a impressão ruim ou odiar de vez. O filme dessa semana foi Gamer e, diga-se de passagem, o filme é simplesmente horrível. Sem pé nem cabeça, nem mesmo o elenco de primeira foi capaz de fazer o roteiro funcionar. Confira o que achamos, já que você não vai precisar assisti-lo mesmo. 

O filme se passa 50 anos no futuro, onde uma nova tecnologia faz com que os humanos sejam, literalmente, bonecos vivos de outros humanos em um jogo. Como se isso não bastasse, seres humanos que estão presos são usados para divertimento em um outro jogo, muito mais violento, em que você pode morrer ou, se sobreviver o suficiente, tem sua pena perdoada. Claro que ninguém sobrevive o bastante, até que surge Kable (Gerard Butler), que é comandado por Simon (Logan Lerman), um adolescente pouco simpático que gosta da fama que ganhou.
Com o passar do filme, nada é de fato explicado, pelo contrário, somos inseridos num roteiro bagunçado que usa e abusa de efeitos especiais e ação sem necessariamente fazer isso funcionar em conjunto. Descobrimos que, por trás da mente brilhante que inventou essa tecnologia, Ken Castle (Michael C. Hall) não passa de um sociopata, o que não é uma surpresa. 

Temos uma perda tremenda de elenco, já que as atuações são rasas e o vilão não tem motivação, além de provar para todos que ele pode fazer o quer, já que é inteligente o bastante para isso. Parece que o filme todo não passa de uma histeria coletiva, onde os seres humanos parecem ter esquecido tudo o que nos faz humanos, como gentilezas, caráter e moral. É tudo muito óbvio e muito mal dirigido pela dupla Mark Neveldine e Brian Taylor. Não recomendo que você assista, e se assistir, vá sem nenhuma intenção, porque é aquele tipo de filme superestimado que nem deveria ter saído do papel. 

Título Original: Gamer
Direção: Mark Neveldine e Brian Taylor
Duração: 95 mimutos

Elenco: Gerard Butler, Michael C. Hall, Amber Valetta, Ludacris

Sinopse: Em uma época futura, a tecnologia de controle da mente toma conta do mundo. Jovens internautas se divertem com um revolucionário videogame on-line, que controla a mente de condenados à morte como se fossem peças de um jogo. Se um prisioneiro consegue vencer o jogo por trinta vezes, ele é perdoado.

TRAILER:


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