Crítica: O X do Natal (2020, de Stephen Chiodo)

Para as versões modernas de Grinch, da qual me encaixo, diria que, assim como ele, acabo não resistindo ao natal e boa parte disso vem dos filmes fofos que são lançados nessa época. Em O X do Natal eu diria que a simplicidade é o que torna o curta-metragem infantil gostoso de assistir. Confira o que achamos sem spoilers!

Com o natal, sentimentos como generosidade, amor e bondade vem à tona, e o filme é uma mostra de tudo isso para as crianças. Com um roteiro enxuto e bem dirigido, somos levados pelo Papai Noel em uma narrativa sobre uma história de natal que mudou muita gente. A obra pode parecer despretensiosa mas é baseada no livro Chiodo Bros. Alien Xmas, lançado em 2015 pelo diretor Stephen Chiodo (acredite, de Palhaços Assassinos do Espaço Sideral) em conjunto com Jim Strain (Jumanji: Bem-Vindo à Selva). Para completar, o filme conta com a produção executiva de Jon Favreau (O Rei Leão).¹

O filme começa com o Papai Noel contando uma história de natal para os elfos e como ele mesmo diz, é uma história estranha. Na história ele conta como o natal quase foi perdido graças à uma espécie de alienígena, que são extremamente gananciosos e que graças à suas façanhas conseguiram destruir seu próprio mundo. Uma raça sem amor e sem carinho, perdendo inclusive suas cores, o que me faz entender, que perderam inclusive suas essências únicas. 

Mas isso muda quando X (o et em questão) é enviado a Terra para construir uma arma e roubar todos os presentes de natal, mas ao conhecer uma pequena elfa, ele percebe que seu mundo nunca foi o ideal e começa a lutar do lado deles para fazer com que sua raça perceba o que ele mesmo agora sente, que é amor, amizade, carinho. 

 

Percebemos que um dos motivos deles serem tão frios, é a sua Rainha, que aparenta ser uma megera, mas no fundo, só precisava de um pouco de amor.

O desenho é bem simples nos traços, parece até que foi feito com massinhas, mas isso não incomoda ao ponto de não querer assistir, o que realmente importa é a moral da história e lembre-se que é um filme infantil, então não vamos julgar muito. A ganância pode acabar com tudo que há de bom, mas o amor é o que realmente importa no fim do dia, independente da galáxia que você veio.