Matéria de Natália Rosso:
Aposto que se você não assistiu nenhuma animação nesses últimos meses, pelo menos ficou com vontade ao ver o catálogo nostálgico do Disney+, lançado recentemente, não é mesmo?
Mas, mesmo que você não tenha assinado este novo serviço de streaming, apresentamos aqui três animações da nossa boa e velha Netflix, com histórias e personagens cativantes, que não perdem em nada para os tão adorados clássicos da Disney/Pixar. Confira:
PACHAMAMA – Juan Antín, 2018.
Esse filme encantador conta a história de um menino que mora em uma aldeia remota na Cordilheira dos Andes e tem o forte desejo de se tornar um xamã. Com fatos históricos bem fundamentados, esse é um filme que traz grandes lições sobre amadurecimento e tradição. As cores, vestimentas e rituais muito bem representados nos despertam a curiosidade e nos apresentam o universo pouco explorado (não só no meio audiovisual) das tribos andinas – que são várias, riquíssimas em cultura e história. Perfeito para educar e inspirar espectadores de todas as idades.
CANINOS BRANCOS – Alexandre Espigares, 2018.
Com uma atmosfera mais adulta, este é mais uma adaptação da famosa história escrita por Jack London no ano de 1906, onde acompanhamos a difícil (e por muita vezes triste) história de um animal, mistura de cachorro com lobo, em suas aventuras na vida selvagem e doméstica. Por trazer temas pouco agradáveis de se assistir – maus tratos aos animais, por exemplo – este é um filme que não foi feito para ser confortável. Ainda assim, vale muito a pena ser visto, pois traz uma delicadeza admirável ao tratar de temas como morte, luto, abandono e esperança.
KLAUS – Sergio Pablos, 2019.
Filmes com temática de Natal já começam alguns passos à frente dos demais quando se trata do poder de nos emocionar, e com este não é diferente. Ele nos traz a história de Jesper (dublado por Rodrigo Santoro na versão brasileira), personagem mimado que é obrigado pelo pai autoritário a trabalhar como carteiro em uma cidadezinha esquecida, onde todos os habitantes são mau humorados e vivem brigando. Singelo e muito bonito esteticamente, o filme se desenvolve com um roteiro que se torna original por apresentar uma versão do Papai Noel mais humano, pouco recorrente nas histórias natalinas. Além disso, aborda questões sobre a vida em comunidade, respeito às diferenças e união – todos os sentimentos que devem ser aflorados nesta época do ano.
E você, quais seus favoritos de animação dos originais Netflix?