Especial: Robert Pattinson para você esquecer Crepúsculo!

 

 

Não precisa negar, eu sei que você torceu o nariz quando descobriu que Robert Pattinson foi escolhido para ser o novo Batman nos cinemas. Por isso vim aqui elucidar vocês meus caros leitores para o tremendo ator que ele é. 
 
Acredito que o preconceito com Crepúsculo fala muito mais alto do que seu talento em si e, quem leu os livros, sabe que ele foi bem fiel ao retratado na história, então, se for culpar alguém pelo roteiro, culpe a escritora! 
 
Em todo caso, duvido muito que você, o mesmo que torceu o nariz ali em cima, não tenha amado Amanhecer – Parte 2 na cena da luta, em que todo mundo, literalmente morre ou quase morre. Nem mesmo Robert Pattinson tem boas lembranças desse personagem e podemos provar, porque ele não fez questão nenhuma de esconder isso como podemos ver em várias entrevistas:

 

 
Vou passar o pano porque, aquela cena da queda de braço foi meio difícil de engolir mesmo, mas em todo caso, se você não chorou quando o Cedrico morreu em Harry Potter e o Cálice de Fogo é melhor parar a leitura por aqui!
 
 
Inclusive o filme Harry Potter e o Cálice de Fogo (2005), foi onde ele finalmente conseguiu ter mais visibilidade, comparado a seus outros filmes, logo depois em 2008 ele foi escalado para viver o icônico Edward Cullen.
 
Provavelmente foi uma bênção e uma maldição, pois quem não o conhecia passou a conhecer e definitivamente, esse papel marcou sua carreira. Depois disso ele entrou em filmes conhecidos e até seus colegas tinham carreiras bem concretas em Hollywood, como em Poucas Cinzas de 2009, onde Pattinson interpreta Salvador Dalí e em 2011 protagoniza Água Para Elefantes, que ao lado de Reese Witherspoon, fez muita gente se calar ao ver seu talento em cena mais uma vez.
 
Para quem duvida, minha colega Carol tem um recado sobre o filme:
 
Um filme mais antigo de Pattinson, de 2011, lançado no ápice do lançamento dos filmes Saga Crepúsculo e por isso, esquecido por muitos, é Água para Elefantes, longa de Francis Lawrence, o diretor do Jogos Vorazes, que é uma adaptação do livro de mesmo nome de Sara Guen.
 
A trama do filme conta com Pattinson como protagonista, mas desta vez em um personagem completamente diferente, um jovem estudante de veterinária que se vê em meio a uma catástrofe em sua vida, na qual ele tem que abandonar a tudo e a todos que conhece, em meio a este desespero, para sobreviver, ele pega um trem pertencente a um circo, onde começa toda a trama de drama e romance.
 
O filme não foi ganhador de grande destaque das bilheterias ou da atenção do público em seu lançamento, em que muitos da época que o assistiram foi justamente devido ao grande alcance do ator na Saga Crepúsculo que estava em alta.
 
Para uma adaptação literária, porém, vale a pena ressaltar que o filme agrada e faz jus ao livro. E para os amantes de uma boa trama de circo, com drama e romance, além de conferir as diversas facetas e desenvolvimento do ator Robert Pattinson, vale a pena dar uma olhada no longa.” 
 

 

Depois disso, começa a minha parte favorita de sua carreira, quando ele começa a participar de filmes independentes e, diga-se de passagem, seus melhores filmes ao meu ver. Gosto especialmente de Cosmópolis (2012), pois é um filme muito estranho e ao mesmo tempo muito interessante de se assistir. Tudo é basicamente gravado dentro de uma limusine, enquanto o bilionário e arrogante Eric Packer ignora a vida lá fora. 
 
Mas nada supera Bom Comportamento (2017) que é dirigido pelos irmãos Safdie, que passaram um bom tempo nas entrelinhas do cinema e agora, pode-se dizer que são bem mais conhecidos do que quando apresentavam seus filmes no Festival de Cannes, caso você não saiba, Joias Brutas, com Adam Sandler, é direção deles. 
 

Vou deixar a opinião do meu colega Leonardo Costa sobre o filme:

“Antes de Joias Brutas da Netflix e com uma visceral atuação de Adam Sandler, os diretores irmãos Benny Safdie e Josh Safdie fizeram seu debute com esse filme aqui e a melhor atuação de Robert Pattinson. Com um estilo cinematográfico frenético e que captura toda a turbulência urbana em cena, Bom Comportamento é um filme fantástico e traz um verdadeiro tour de force de Pattinson, eletrizado e magnético em cada take.” 
 
 
Bom Comportamento foi um divisor de águas para o ator e para os diretores. Dois anos depois, Robert protagonizava ao lado de Willem Dafoe o angustiante O Farol, que não podia ser mais distante do personagem do vampiro centenário. 
 
Para falar mais sobre o filme, leia mais uma opinião da minha colega de site Carol
 
O Farol, filme de 2019 do diretor Robert Eggers ganhador de diversos prêmios e indicações ao redor do mundo, é mais um filme que tem como protagonista Robert Pattinson.
 
O longa conta a história de um velho faroleiro que contrata um jovem (Robert Pattinson), para ajudá-lo em suas tarefas diárias, porém, o velho o proíbe de ir ao farol, o que só gera maior curiosidade no jovem perturbado.
 
Com um personagem intenso e complexo, Robert Pattinson fez jus a sua reputação no longa, de forma que mostrou ser capaz de trabalhar como ator em gêneros completamente distintos do cinema. Para esse filme, Pattinson afirmou que precisou de uma grande preparação e um trabalho intenso sob o personagem para interpretar o jovem bêbado e perturbado. 
 
Quando se está interpretando uma pessoa louca, você pode ficar bravo o tempo todo. Bem, não o tempo todo, mas por uma hora antes da cena. É possível ficar literalmente sentado no chão, rosnando e lambendo poças de lama”.
 
“Um trabalho digno de nota. O Farol é com certeza um dos melhores filmes de terror psicológico e suspense de Robert Eggers, com Robert Pattinson e Willem Dafoe, que chegou até a ser indicado ao Oscar de Melhor Fotografia, vale a pena conferir.”
 
 
E para fechar esse especial vou puxar lá atrás na carreira de Pattinson, mais precisamente em 2010, com o filme Lembranças. E claro, segue minha opinião sobre: 
 
“Esse filme foi uma avalanche de sentimentos e sensações, falo por mim claro, mas eram momentos intensos de tristeza, esperança e dor. Um misto que o personagem Tyler carregava consigo. É notável que o ritmo lento do filme nos proporciona conhecer intimamente a dor dos personagens, cada um deles, sem exceção, precisam lidar com algo muito doloroso ou difícil de resolver e todos esses personagens, uma hora ou outra, se relacionam. 
 
Tenho um conhecido gosto por filmes que “ninguém gosta” mas esse de certa forma não tem ação e nem grandes reviravoltas – além do final – é baseado na vida de uma pessoa e, ao meu ver, isso que torna o filme interessante. A maçante passagem do tempo e como isso influência a atitude dos personagens e por fim, como isso gera consequências positivas ou negativas em suas vidas. Pattinson consegue mostrar vários lados com esse personagem e por isso, ele é um dos meus preferidos.”
 
E aqui chega o fim desse especial que eu gostei muito de fazer! Espero que eu tenha conseguido pelo menos criar alguma curiosidade em você, meu querido leitor, para quem sabe, no final de semana, você pegue um filme indicado aqui para assistir. Se não, pelo menos eu tentei!
 

 

E você? Tem algum filme preferido dele?

 

 

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