Melhores adaptações de livros para a TV e o Cinema


A prática de se contar histórias é bem antiga. Muito antes de se pensar em idiomas, ou sequer em escrita, o homem primitivo já contava sobre o seu cotidiano por meio das pinturas rupestres.


Já a forma de se contar histórias por meio da escrita, como é usada hoje, só foi possível a partir do século XV com a criação da prensa móvel pelo alemão Johannes Guttenberg.

Os livros permitem que cada um mergulhe numa experiência única, tendo sua própria e exclusiva versão de como seriam os personagens, os lugares, com base em sua vivência. Mas isso não quer dizer que as adaptações de livros para séries ou filmes sejam ruins, se tratam apenas de experiências diferentes.

Você sabe qual foi o primeiro livro que foi adaptado para o cinema? Foi uma cena de um livro de nome Trilby e o Pequeno Billee, escrito em 1894, do autor francês Gerald du Maurier. A adaptação consistiu num curta de apenas 22 segundos , lançado em 1896 e que foi suficiente para abrir portas para novas adaptações nos anos seguintes, prática que perdura até os dias atuais.


Porém, mesmo depois de passados tantos anos, ainda há um grupo de pessoas que torce o nariz quando sai a notícia de que seu livro favorito será adaptado. A não-identificação com o elenco escolhido, o receio de alterarem elementos significativos da história, são os pontos que mais contribuem para que uma adaptação seja grande alvo de críticas.

Mas existem muitas adaptações que merecem ser aclamadas. Que fazem jus à obra original e encantam tanto os leitores dos livros pelo qual foram inspirados, quanto aqueles que só conhecem a obra adaptada para o audiovisual. 

Pensando nisso, e também como uma forma de homenagem ao Dia Nacional do Escritor que é comemorado no dia 25 de julho, a equipe Minha Visão do Cinema selecionou algumas obras que valem a pena serem assistidas e/ou lidas.




 Karoline Melo: 

Para Todos os Garotos que Já Amei 
Escritora: Jenny Han
Adaptada pelo streaming Netflix 
Gênero: Comédia dramática/Romance


Quem me conhece sabe que Para Todos os Garotos que Já Amei é um dos meus livros preferidos da vida – sim, porque eu sou o tipo de pessoa apaixonada por comédias românticas e clichês adolescentes; não dá para esperar muito mais de mim, e o lançamento da adaptação homônima foi um dos dias pelos quais eu mais esperei em 2018. 

A história segue Lara Jean, uma garota que tem o estranho hábito de escrever cartas para todos os garotos por quem se apaixonou, colocá-las em envelopes endereçados e guardar tudo em uma caixa. Quando as cinco cartas são acidentalmente enviadas – não por Lara Jean, é claro, um dos destinatários era Peter Kavinsky, o então ex-namorado de Genevive, “inimiga” de LJ; e outro, Josh Sanderson, o ex-namorado de sua irmã mais velha.

Para fazer ciúmes em Genevive e, principalmente, afastar Josh, Lara Jean e Peter engatam um relacionamento falso, mas às vezes, de tanto contar mentiras, elas se tornam verdades.

Com a direção de Susan Johnson e o roteiro de Jenny Han, a autora do livro, e Sofia Alvarez, o filme se tornou uma das melhores adaptações literárias que eu já vi. 

Todavia, como nem tudo são flores, mudanças de direção e roteiro fizeram com que o segundo livro da trilogia, P.S. Ainda Amo Você, não tivesse um resultado semelhante. 

Ainda assim, o primeiro filme é incrível e vale muito a pena. 

Além de ser uma comédia romântica adolescente com uma boa história, a fotografia, a trilha sonora e a montagem também não decepcionam. A adaptação do terceiro e último livro já foi gravada e provavelmente será lançada na Netflix em 2021.




Amanda Shinohara: 

Objetos Cortantes 
Escritora: Gillian Flynn
Adaptada em formato de minissérie pela HBO
Gênero: Drama/Policial/Romance


Eu sou aquele tipo de leitora que quando conhece um livro que me agrada, vou atrás de todas as outras obras já lançadas pelo autor/autora. Dito isso, eu conheci o trabalho de Gillian Flynn, primeiramente por meio da adaptação de Garota Exemplar

Confesso que foi difícil escolher se eu falaria sobre Garota Exemplar ou sobre Objetos Cortantes, mas escolhi o segundo pelos motivos que irei especificar no decorrer desse post. 

O talento de Gillian é indiscutível. Dos 4 livros que ela já lançou (entre os anos de 2006 e 2014), três deles já foram adaptados para o cinema ou TV. Com a escolha de protagonistas femininas, personagens complexos e multifacetados, histórias muito bem construídas, suas obras são um verdadeiro sucesso e tudo que ela toca “vira ouro”.

Embora Garota Exemplar seja um filme excelente, que inclusive rendeu a Gillian um prêmio de Melhor Roteiro Adaptado, falaremos mais dessa adaptação num próximo post.

Ao contrário do que muita gente pensa, o primeiro livro publicado pela autora foi justamente Objetos Cortantes, no ano de 2006, que recebeu elogios até mesmo de Stephen King.  

Aqui, a história é focada em Camille Preaker, uma repórter que precisa retornar à sua cidade natal para investigar o caso de assassinato de uma menina, e o desaparecimento de outra. Se trata de um thriller psicológico, com uma protagonista complexa, que tenta lutar contra seus próprios demônios, ao mesmo tempo que descobre a podridão que existe naquela cidade em que todos fingem ter uma vida perfeita. 

A obra virou uma minissérie da HBO que estreou em agosto de 2018, com 8 episódios. Essa adaptação é simplesmente espetacular. Amy Adams, que interpreta Camille, entrega uma das melhores performances de sua carreira. 

A atuação de Patricia Clarkson (Adora), também não fica atrás. A atriz consegue transmitir a ideia daquela mãe de interior, que vive de aparências e está sempre impecável. 


Apesar da pouca idade, Eliza Scanlen (Amma), a irmã de Camille, também nos entrega um show de atuação. O elenco foi escolhido a dedo e com certeza, isso é um ponto fundamental para a qualidade de uma obra. 

O trabalho de direção de arte da minissérie é de ficar em pé e aplaudir. Conseguimos imergir totalmente na história, sentir a tensão das diferentes locações, e a sensação de claustrofobia que a cidade de Wind Gap (onde se passa a história) proporciona. 

Eu, particularmente, prefiro a versão adaptada da HBO, ao livro. A minissérie soube adicionar elementos que funcionam muito bem na TV, há um exato equilíbrio entre a fidelidade à obra original e a mudança do que era necessário. 

Objetos Cortantes é aquela série que sempre que me pedem alguma recomendação, é sempre a primeira que indico. 



Precisamos Falar Sobre o Kevin
Escritora: Lionel Shriver
Adaptado e distribuído pela Paris Filmes
Gênero: Drama/Suspense



Um criminoso já nasce com essa “condição”, ou torna-se assim devido a experiências que vivencia e influência do meio que em vive? 

Essa pergunta pode parecer um tanto absurda para alguns, mas há quem defenda que existam pessoas que já nascem “más”, conceito introduzido por Cesare Lombroso a partir de sua teoria do criminoso nato. 


Precisamos Falar Sobre Kevin é uma obra de ficção, escrito pela jornalista e autora de vários bestsellers, Lionel Shriver e publicado em 2003. 


A obra conta a história de Kevin, um garoto com sérios problemas de relacionamento com sua mãe, Eva, e que desde criança apresenta comportamentos um tanto preocupantes, e culmina em cometer um violento massacre numa escola.


O livro foi transformado em filme no ano de 2011, tendo sido dirigido pela escocesa Lynne Ramsai. A versão audiovisual é bastante fiel ao livro, e a escolha dos atores principais, Tilda Swinton e Ezra Miller, foi certeira. Não é à toa que a interpretação de Tilda lhe rendeu indicações ao Globo de Ouro, BAFTA, e ela levou o prêmio de melhor atriz nos Prêmios de Cinema Europeu


O filme não é para quem tem estômago fraco. Além de abordar um tema que embora seja necessário de ser conversado ainda é um tabu:  a violência nas escolas, a obra traz um recorte psicológico da natureza de um psicopata. Devido ao tema central do filme, sua exibição durante o Festival de Cannes de 2011 causou muito falatório, e até um certo desconforto no público que o assistia. 

Precisamos falar sobre Kevin (Ezra Miller) nos apresenta primeiramente a sua mãe, Eva (Tilda Swinton). Ela não estava preparada para se tornar mãe naquele momento, mas mesmo assim resolveu seguir adiante com a gravidez. Eva era uma socialite que estava acostumada a ser um espírito livre, se dedicar ao futuro profissional e viver novas experiências. Para ela, ter um filho significaria ficar presa e ter que estabelecer raízes num lugar que ela não gostaria. 


Desde muito novo, Kevin mostra possíveis traços de sua psicopatia, e aí que a obra busca explorar até onde o meio pode influenciar na formação da personalidade de um ser humano. O questionamento levantado ali no início, sobre a ideia de criminoso nato, não foi à toa. Teria sido Kevin uma pessoa má desde o ventre por simplesmente ter sido formado com essa índole, ou o fato de não ter sido desejado e ter uma relação perturbada com a própria mãe o enveredou para um caminho sombrio?


Kevin é extremamente manipulador, principalmente ao colocar seu pai Franklin (John C. Reilly) contra sua mãe, fazendo-o acreditar que Eva é abusiva e impõe castigos físicos ao menino. Eva não consegue estabelecer um vínculo amoroso com seu próprio filho, o que torna a relação dos dois um tanto quanto amargurada e destrutiva. 


O filme/livro é muito mais do que só uma história de um psicopata e os motivos que o levaram a ter tal atitude (se é que existe algum motivo que justifique um ou vários homicídios). A história busca explorar sobre o papel de uma mulher como mãe na sociedade, sobre o peso que é imposto a ela. Eva se sente culpada por toda a vida pelas atitudes de Kevin, se questionando se teria sido ela a responsável por quem o filho se tornou. 


No final, Kevin conseguiu o que sempre quis: a atenção de sua mãe e marcá-la por toda a vida, fazendo ela sentir uma culpa que não lhe pertence. 


O Auto da Compadecida 
Escritor: Ariano Suassuna
Adaptado e distribuído pela Globo Filmes e Tristar Pictures
Gênero: Comédia/Drama




Ariano Suassuna é de longe, um dos meus escritores brasileiros favoritos. Dono de uma maturidade e conhecimento admiráveis, ele foi responsável por eternizar um grande clássico da literatura e cinema brasileiros. 

O Auto da Compadecida foi escrito em forma de auto, que nada mais é gênero da literatura que se utiliza de uma linguagem simples e é mais curto, tendo como objetivo provocar o riso ou trazer uma lição de moral. O Auto da Compadecida foi escrito por Ariano em 1955 e sua primeira exibição em forma de peça teatral aconteceu em Recife, no ano de 1956.

O auto usa elementos religiosos e apresenta um tom cômico (aqui muito bem apresentado pelas personalidades de João Grilo e Chicó). A história se passa no sertão nordestino, e enaltece elementos da cultura e as tradições católicas que eram muito presentes no Brasil daquela época, ainda mais em regiões afastadas dos grandes centros. 

A obra se popularizou por meio da sua adaptação cinematográfica que ocorreu no ano 2000, sendo dirigido por Guel Arraes, que viria a trabalhar em outros grandes títulos brasileiros como Caramuru – A invenção do Brasil, e Lisbela e o Prisioneiro. O filme fez um grande sucesso e recebeu prêmios de melhor diretor, melhor roteiro, e melhor ator para a atuação espetacular de Matheus Nachtergaele. 

O filme representa muito bem os elementos da cultura brasileira e tem um lugar garantido no coração de todos os cinéfilos que já o assistiram. Não é à toa que ele ocupa o 63° lugar na lista da Abraccine (Associação Brasileira de Críticos do Cinema) dos cem melhores filmes brasileiros de todos os tempos. 

Igor Motta:

Game of Thrones 
Escritor: George R. R. Martin
Adaptado em formato de série com 8 temporadas pela HBO
Gênero: Fantasia/Drama





 
Por mais que hoje só temos em nossa mente o fracasso da oitava temporada, é necessário relembrar que Game of Thrones, em seus áureos primórdios, era uma excelente adaptação. O desafio de transcrever a obra de George R.R. Martin da literatura para o audiovisual é nítido, principalmente na quantidade de narrativas e personagens que se entrelaçam na trama como um todo (e sempre resultando em um plot twist mais intenso que um trem em movimento chocando-se com uma parede). São peças de um quebra-cabeça que, avulsas, possuem algum sentido, mas somente ganham força quando colocadas em uma perceptiva concatenada que revela o todo.


Tão complexas que só showrunners realmente talentosos, e uma equipe de roteiristas igualmente incrível,  seriam capazes de tornar Game of Thrones o fenômeno mundial que se tornou. Ouso aqui dizer que alguns momentos na série, como o julgamento de Tyrion Lannister quando acusado de envenenar Joffrey “Baratheon”, foi até melhor que nos livros; ainda, alguns elementos modificados deram até um gostinho a mais para alguns desfechos. 


Mas há uma tristeza em saber que, após o fim do material-base, quando a habilidade adaptativa foi trocada pela habilidade criativa, tudo desandou. A quinta temporada marca esse virar de mesa para a série, assim como o malabarismo infelizmente levou ao final desastroso que todos nós conhecemos. O que nos resta é esperar George Martin terminar sua saga e nos dar o tão sonhado final canônico.

As Vantagens de Ser Invisível
Escritor: Stephen Chbosky
Adaptado e distribuído pela Summit Entertainment
Gênero: Drama/Comédia/Romance


Quer algo mais incrível do que uma adaptação consegue dizer exatamente o que a obra original significa mesmo com linguagens diferentes? Esse é o caso de As Vantagens de Ser Invisível. 


Tanto o livro quanto o filme são obras voltadas para o mundo adolescente, retratando a vida no ensino médio. Geralmente, tal estilo não é famoso por tramas complexas ou mesmo trabalhadas, expressam questões que todo nós um dia passamos. Mas As Vantagens de Ser Invisível consegue atingir elementos desse debate que realmente impressionam

A história trata das dificuldades de ser um adolescente que não obedece a norma, seja isso da maneira que for. Melhor de tudo, é como os enredos transparecem a máxima de que todas essas diferenças são o elo de amizade entre todos os aqueles invisíveis. O andar desértico e sem cor que é a vida dos excluídos na escola, ganha cores vivas e se tornam relações fortes e duradouras. É a afinidade eletiva daqueles invisíveis tentando sobreviver no ambiente inóspito que pode ser o ensino médio, descobrindo que em grupos, são mais fortes.

Poucas são as relações entre livro&filme que resultam em uma bela e plural versão de um mesmo enredo. A cena mais marcante, aquela em que Charlie diz “me sinto infinito”, é presente em ambas as versões e igualmente sensível, igualmente marcante.

Claro que o fato de que o escritor, roteirista e diretor serem a mesma pessoa influencia todo o caso? Com toda certeza, mas não tira o talento de Stephen Chbosky em dominar os ritmos e propósitos de sua história.

2001: Uma Odisseia no Espaço
Escritor: Stanley Kubrick e Arthur C. Clarke
Adaptado e distribuído por Metro-Goldwyn-Mayer e Stanley Kubrick Productions
Gênero: Ficção científica/Aventura







 
Existe a possibilidade de roteiristas e escritores serem sinérgicos e cooperativos? Sim, e um dos melhores filmes da história é o exemplo de um desses casos. 


2001: Uma Odisseia no Espaço é famoso por muitas coisas, seja pelo melhor corte de cena da história, ou pela excelente trilha sonora, mais ainda pela abstração do enredo. Os conceitos mobilizados em 2001 são de uma quantidade surpreendente e todos são magistralmente subsumidos ao enredo da melhor forma possível. Podemos indicar como um dos fatores de sucesso do longa o trabalho em conjunto de Stanley Kubrick e Arthur C. Clarke. Ambos escreveram o enredo em conjunto, trocando ideias e indicando caminhos para seguir. 

Ou seja, roteiro e livro nasceram ao mesmo tempo, co-autorados. Um não existe sem o outro. Dando inclusive uma nova visão ao “quem veio primeiro, o livro ou o filme?”, assim como é expressiva e somadora a forma como uma história pode ser contada em diferentes mídias, não necessariamente sendo sempre conflitiva.

O que nos resta, na realidade, é compreender o enredo na totalidade, já que o próprio Clarke afirmou que se alguém entendeu completamente 2001, a missão dele e Kubrick falhou. Mas para aqueles que anseiam por uma resposta em meio ao vórtex colorido em meio ao espaço, Arthur escrevera outros 3 livros posteriores ao filme, deixando assim maiores explicações.





Caio Guilherme Mendes:

Coraline
Escritor: Neil Gaiman
Adaptado em formato stop-motion e distribuído pela Universal Pictures
Gênero: Animação/Família/Aventura







Que filmaço! Muito caprichado, muito bem feito. Excelente! Uma das melhores animações em Stop-Motion que já vi no cinema. 


A história de Neil Gaiman no livro sempre falou muito bem e essa adaptação foi bastante elogiada  pela crítica e pelo público. É divertido e tem uma bela mensagem por trás, além de muito criativo. 


Sempre sonhei em ver a continuação pois valeria muito a pena essa história ter uma sequência, realmente merecia. Gosto de todos esses personagens, essa tonalidade sombria, escura da história “infantil”. 


Realmente uma obra que é uma estrela da animação que jamais será esquecida. Já vi várias vezes e nunca cansa. Recomendo fortemente. 




Ringu (The Ring)

Escritor: Koji Suzuki
Adaptado para filme em 1998 pela Toho Company
Gênero: Terror






Ringu – filme adaptado por: Koji Suzuki – Criador da trilogia de romances Ring


Gostei muito dessa versão original da obra de Sadako. Realmente aqui a simplicidade, ambientação e clima macabro se sobressaem e se destacam em toda a obra, como também a fascinação pelo diretor Hadaka por água, chuva e  a abordagem desse artifício em todo filme.




Por Lugares Incríveis
Escritora: Jennifer Niven 
Adaptada pelo streaming digital Netflix 
Gêneros: Romance/Ficção juvenil/Drama


All the Bright Places é um filme de drama romântico adolescente americano de 2020. Dois jovens com algum tipo de problema se aproximam por motivos inusitados e eventualmente se apaixonam.


A premissa é bem comum e se popularizou nas últimas décadas, muito por conta de filmes baseados em livros de autores como John Green, que tem como foco essa temática mais teen.

Trilogia Senhor dos Anéis: A Sociedade do Anel, As Duas Torres e O Retorno do Rei
Escritor: J. R. R. Tolkien 
Adaptada para o cinema por Peter Jackson 
Gêneros: Fantasia


A saga O Senhor dos Anéis é um dos maiores marcos do cinema, do começo do século XXI. Eu li a trilogia do J.R.R Tolkien e é um dos meus favoritos livros de literatura inglesa, um dos melhores que li, onde Tolkien pegou influências da Mitologia Nórdica, também pegou da sua religião e das suas crenças no cristianismo para gerar a sua história. 


Óbvio que nem tudo que está no livro foi para os filmes, principalmente o final onde foi cortado muita coisa. Isso ressalta no que o diretor Peter Jackson falou: “Não é como os livros do verdadeiro Senhor dos Anéis, mas é uma boa lembrança, bom exemplar para lembrar os livros”.


Ao todo, a trilogia que foi gravada na Nova Zelândia, faturou cerca de 3 bilhões de dólares. Venceu 17 Oscars entre os 30 que foram nomeados da premiação mais importante do cinema.


Sinopse: No mundo da Terra Média, os três longas contam a história do jovem Frodo Bolseiro em sua missão de destruir o “Um Anel”, que assim ocasionará a destruição do vilão, servo fiel de Morgoth, Sauron. Para que a tarefa seja executada, Frodo contará com várias ajudas ao longo do caminho, assim forma-se a Sociedade do Anel composta por humanos, hobbits, elfos e anões.


As locações, cenários e fotografia são esplêndidas, as atuações são um dos maiores destaques, pois temos um elenco de peso com: Elijah Wood (Frodo Bolseiro), Ian McKellen (Gandalf), Viggo Mortensen (Aragorn), Orlando Bloom (Legolas), Hugo Weaving (Elrond) e Christopher Lee (Saruman).


O roteiro dos três filmes adaptaram muito bem a história dos livros na minha opinião, efeitos visuais e figurino geniais retratando bem os ambientes dos livros. Principalmente o ambiente, pois Tolkien é um cara bem detalhista que revela todos os detalhes da Terra Média desde a grama, vilas, bosques, as músicas, até os pensamentos dos personagens, por isso muita gente diz que ele é cansativo na sua escrita, mas para mim ele é genial. O tempo dos filmes é de 3 horas cada, aproximadamente e passa rápido, filme bom é assim e se fosse adaptar tudo ficariam 5 horas em cada filme, com certeza. 




O Diário da Princesa
Escritora: Meg Cabot 
Adaptada para filme pela Walt Disney Pictures
Gêneros: Comédia Romântica/Drama




Uma menina que vive a sua vida normalmente, até que ela descobre que sua avó é uma rainha, que consequentemente, ela é uma princesa. Após isso, ela tenta aprender a ser uma princesa sendo que ela é desajeitada. Com isso, ela vai enfrentando problemas normais de uma adolescente, além dos problemas de princesa.


No total, é uma saga de onze livros românticos publicados a partir do ano de 2000 e terminando a saga no ano de 2015. As obras adaptadas são: O Diário da Princesa de 2001 dirigido por Garry Marshall, e com roteiro adaptado de Gina Wendkos e contou com a produção da cantora Whitney Houston. 


No longa, a protagonista Amelia Mignonette Grimaldi é interpretada pela ótima atriz Anne Hathaway e tem no elenco também a Julie Andrews, Hector Elizondo, Heather Matarazzo. O filme ganhou uma continuação que foi lançada em 2004 mantendo o mesmo elenco.



O trabalho de um escritor é admirável, a capacidade de criar uma história, inventar personagens e dar personalidades únicas a eles. 
Não se esqueça de deixar nos comentários qual adaptação não pode faltar na próxima parte desse especial.


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