Critica: Criminal Minds – 13ª Temporada (2017, de Diana Valentine e Glenn Kershaw)



Criminal Minds de fato vem sendo um marco na televisão, já se foram 15 anos de série e agora falarei um pouco sobre a 13ª temporada. Confira o que achamos! Vai conter spoilers, claro!

A série mantém a fórmula e isso é inegável. Sempre começa e termina do mesmo jeito, onde na maioria dos casos o “vilão” é pego. Após algumas alterações no elenco, a equipe da UAC (Unidade de Análises Comportamental) teve algumas mudanças muito bem-vindas, que deram um ar diferente ao que já estávamos acostumados.


Na temporada anterior, tivemos um grande diferencial, que foi a prisão de Reid (Matthew Gray Gubler) e como isso deixou claro a relação e a estrutura do FBI em relação aos seus, foi um ano muito diferente já que a maioria dos episódios se revezavam entre as tentativas da equipe em tirar Spencer da prisão ao mesmo tempo que lidavam com algum caso. De tempos em tempos temos o “grande vilão” na série, aquele que mexe com os personagens e eventualmente se torna um desafio. Sr. Arranhão (Bodhi Elfman) apesar de ter sido um desses não me transmitiu essa malícia toda, nem tanta esperteza quanto outros que já passara ali, serviu apenas para bagunçar a ordem natural das coisas.

Dito isso, devo dizer também que, além dos vilões que eles caçam, temos os vilões de dentro do sistema do FBI que, aparentemente aparecem sempre que tudo está na santa paz. Esse ano tivemos Linda Barnes (Kim Rhodes), uma diretora que, por algum motivo não muito bem elaborado pelo roteiro, queria terminar com as atividades da UAC, um grupo exemplar de agentes com alta taxa de acertos e captura de criminosos, não faz sentido. Tempos de tensão e incertezas já que aparentemente fazer o certo ainda era errado, nossa equipe foi desfalcada e as atividades da UAC se tornaram puro marketing.

  

O grande problema é que, nossos heróis conseguiram dar a volta por cima dela, mas de uma maneira quase forçada e boba, o que chego a pensar que no mundo real, que eles tanto tentam transmitir, nunca iria acontecer. Um erro bobo e uma tentativa errônea de mudar os ares da série que, diga-se de passagem, não agradou nem agregou em nada.

De toda forma, a série mantém seu padrão e seus casos, pelo menos nos últimos anos estão mais complexos e interessantes. Apesar de todo o resto parecer igual, não consigo parar de assistir e começo até a tentar fazer os perfis dos personagens investigados. Muito bom para quem curte séries policiais e investigativas.

Apesar das atuações serem na maioria bem água com açúcar, quando preciso os eles se esforçam para se aprofundar nos personagens e transmitir mais sentimento do que o de costume, como comentei antes, o roteiro nem sempre agrada mas é consiste com o que esperamos das fórmulas policias e os casos são bem realistas. Chego a pensar que são baseados em fatos reais, o que por si só, já seria bem perturbador. Por fim, a série se mantém firme e chega dar um peso no coração saber que a 15ª foi sua última temporada.


Título Original: Criminal Minds

Direção: Diana Valentine e Glenn Kershaw

Episódios:
22


Duração: 42 minutos cada

Elenco: Joe Mantegna, A. J. Cook, Kirsten Vangsness, Matthew Gray Gubler, Adam Rodriguez, Daniel Henney, Aisha Tayler, Paget Brewster, Shemar Moore

Sinopse: A BAU (Unidade de Análise Comportamental) é uma subdivisão do FBI com base em Quantico, no estado da Virginia. Quando a polícia local pede assistência para a resolução de crimes em série ou de natureza extremamente violenta, o time usa técnicas controversas como criar perfil para o suspeito, com base nas suas vítimas e nas características já conhecidas. Devido à natureza do trabalho, esses profissionais quase não têm tempo para manter uma vida pessol estável e feliz.

Trailer: 


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