Doze excelentes animações para assistir durante o distanciamento social


Em busca do que assistir em meio ao isolamento? É fã de animações? Então essa lista fora feita especialmente para você. Nós da equipe do Minha Visão do Cinema selecionamos doze séries animadas, que incluem tanto animes como produções ocidentais, para maratonar durante a quarentena. Ainda, grande parte destas animações já encerraram suas histórias, então nada de ficar esperando novas temporadas.

Mahō Shōjo Madoka Magika
(2011, de Gen Urobuchi)



  


Mahō Shōjo Madoka Magika (traduzido no ocidente como Puella Magi Madoka Magica) é o melhor exemplo de nunca julgar uma animação pela aparência de fofura, pois pode ser um pouco do contrário.

Conta a história de Madoka, uma estudante do ensino médio que é envolvida acidentalmente no meio da guerra entre garotas mágicas e bruxas. A garota mágica que a salva possui um animal mágico chamado Kyubey, que oferece realizar qualquer desejo delas em troca de torná-las garotas mágicas, somando assim à luta contra as bruxas e salvar a humanidade. Porém, logo elas verão que as coisas podem ser muito diferentes do que parecem…

Madoka conta com 12 episódios e está disponível no catálogo da Netflix. Também conta com um filme epílogo que não está no catálogo da rede de streaming, mas com toda certeza faz parte da indicação.


Avatar: A Lenda de Aang
(2005 – 2007, de Michael Dante Dimartino e Bryan Konietzko)


Sem sombra de dúvida, uma das melhores animações já feitas. Quiçá a melhor.

Cem anos atrás, a Nação do Fogo iniciou um plano de dominação mundial, invadindo e exterminando as nações vizinhas, instaurando medo e terror dentre os povos. O responsável pelo equilíbrio e paz, o avatar, único capaz de controlar os quatro elementos, desapareceu quando sua presença era mais necessária. No presente, os irmãos Sokka e Katara, em um dia de caçada, encontram um garoto desacordado dentro de um iceberg. Podendo o garoto, Aang, ser a reencarnação do avatar, os três partem em uma jornada para ensinar a Aang o domínio dos quatro elementos para que enfrente a Nação do Fogo e restaure o equilíbrio do mundo.

Avatar conta com 61 episódios e está disponível no catálogo da Netflix.




Code Geass 
(2006 – 2008, de Goro Tanigushi)


Antes de tudo, é preciso dizer que Code Geass possui algumas das piores aberturas das animações orientais, mas um dos melhores roteiros sobre o jogo político e disputas por poder; ou seja, ignore as aberturas e os robôs, o restante com toda certeza valerá seu tempo.

Lelouch Vi Britannia, um deserdado da família real do reino de Britannia, e sua irmã, Nunnally, paralítica e cega foram adotados pela família Ashford, onde passaram a morar na sua escola, a Academia Ashford, com o nome de Lelouch Lamperouge e Nunnally Lamperouge. A identidade de ambos foram mantidas em segredo, apenas os Ashford tiveram conhecimento. Sete anos mais tarde, ele encontra uma misteriosa garota que lhe dá um poder: Geass, o “poder do rei”, que permite ao usuário dar uma ordem inquestionável. Com isso, ele finalmente tem o poder de que precisava para derrotar Britannia e cumprir seus dois objetivos: vingar a morte de sua mãe e construir um mundo onde sua adorável irmã possa viver feliz.

Code Geass conta com 48 episódios e está disponível no catálogo da Netflix.

 
Gravity Falls
(2012 – 2014, de Aaron Springer, Joe Pitt e John Aoshima)
  


O desenho infantil que necessita de alívio cômico para quebrar a bizarrice de algumas cenas.

Gravity Falls é
uma série animada da Disney Channel que conta as aventuras dos irmãos
gêmeos, o sagaz Dipper e a adorável Mabel Pines; cujos planos pro verão
são arruinados quando seus pais os enviam para ficarem com seu tio-avô, o
charlatão Grunkle Stan em Gravity Falls, Oregon. Eles acham que as
férias serão entediantes, mas quando Dipper encontra um estranho diário
na floresta, eles descobrem que estranhos segredos estão fincados na
cidade em todos os seus habitantes.

Gravity Falls conta com 40 episódios.

Cowboy Bebop
(1998, de Shinichiro Watanabe)

Em qualquer lista de animações que se preze, Cowboy Bebop tem uma cadeira cativa.
Nesta aclamada
animação japonesa, Jet Black, Faye Valentine e outros, a bordo de uma
nave interestelar chamada Bebop, têm seus olhos em uma recompensa
lucrativa. No entanto, se eles esperam obtê-la, eles devem transportar o
homem responsável por liberar veneno em Marte. Embora isso pareça ser
um grande desafio que envolve alcançar o infame Vincent Volaju, nos anos
de 2070, há mais problemas que a equipe da Bebop imagina.

 

Cowboy Bebop conta com 26 episódios.

 

Rick and Morty
(2013 – em andamento, de Dan Harmon e Justin Roiland)

 


Essa era óbvio que marcaria presença, não há como gostar de animações e não assistir Rick and Morty.

Com um humor ácido e críticas bem acentuadas ao modo como vivemos na atualidade, a animação é um dos grandes sucessos do momento. Após ficar desaparecido por quase vinte anos, o cientista Rick Sanchez reaparece na porta da casa de sua filha Beth na esperança de ser mudar com ela e sua família. Beth aceita seu retorno de braços abertos, mas seu marido totalmente comum, Jerry, não fica nada feliz com a chegada de Rick, que agita as coisas um pouco ao redor da casa. Rick transforma a garagem em seu laboratório, onde começa a fazer todo tipo de dispositivos perigosos e engenhocas. Isso não seria tão ruim se não fosse pelo fato de Rick envolver seus netos, Morty e Summer , em suas insanas aventuras.

Rick and Morty ainda está em andamento, mas já conta com 36 episódios e todos estão disponíveis no catálogo da Netflix.


 
Fullmetal Alchemist: Brotherhood
(2009 – 2012, de Hiromu Arakawa)

 


Existem poucos consensos entre a comunidade de fãs de animes, mas um deles é a qualidade absurda dessa obra-prima de Hiromu Arakawa. Fullmetal Alchemist: Brotherhood comumente figura como o melhor entre os melhores shonens da história.

Diz a alquimia que pode se conseguir qualquer coisa, desde que se pague o que deseja com um valor equivalente. É a lei máxima da alquimia, a “Lei da Troca Equivalente”. Edward Elric e Alphonse Elric, quando eram pequenos, foram misteriosamente abandonados pelo pai; logo depois, a mãe ficou doente e faleceu. Arrasados com a morte de quem tanto amavam, tentam revivê-la utilizando a técnica mais proibida da alquimia, a transmutação humana. Entretanto, os irmãos conseguem reviver apenas o corpo da mãe, sem alma, e o preço cobrado é caríssimo: Edward perde sua perna esquerda, enquanto seu irmão Alphonse perde todo o corpo. Em desespero, Edward sacrifica o seu braço direito em troca da alma do seu irmão, selando-a em uma armadura. Decididos a recuperar seus corpos, os irmãos Elric, partem em busca da lendária Pedra Filosofal à qual, reza a lenda, amplia os poderes de um alquimista, fazendo com que se possa ignorar a lei da troca equivalente.

Fullmetal Alchemist: Brotherhood conta com 64 episódios e está disponível no catálogo da Netflix.

 Bojack Horseman  
(2014 – 2020, de Raphael Bob-Waksberg)
 


BoJack provavelmente é uma das produções mais profundas e humanas dos últimos anos, também uma das mais ácidas e polêmicas. Conseguindo, assim, trazer risos e traumas no mesmo episódio.

Numa Los Angeles onde humanos e animais dividem apartamentos e garrafas de uísque, a série retrata a conturbada vida de um astro de televisão (astro meio homem, meio cavalo) cuja carreira meteórica atolou. Em meio ao caos de suas atitudes insensatas e sua rotina que faz jus ao mundo dos astros da Cidade dos Anjos, sua missão agora é descobrir o que fazer do que sobrou.

BoJack Horseman conta com 77 episódios e está disponível no catálogo da Netflix.

Steins;Gate
(2011, de Kanji Wakabayashi, Kazushiro Ozawa, Koji Kobayashi e Tomoki Kobayashi)

  

Um marco das histórias sobre viagens no tempo, e um revival de umas das mais famosas lendas urbanas da internet.

No ano de 2010, em Akihabara, no Japão, um aspirante à cientista maluco e seus amigos acidentalmente fazem um micro-ondas capaz de enviar mensagens ao passado. Agora perseguidos pela empresa SERN e envolvidos com a lenda do viajante do tempo John Titor, precisam defender suas vidas e impedir que seus perseguidores coloquem as mãos na máquina, para assim também impedirem um futuro distópico. Baseado na light novel, Steins;Gate, na humilde opinião daquele que vos escreve, é a melhor história de viagens temporais dos últimos 30 anos.

Steins;Gate conta com 24 episódios, dois OVAs, um ONA, um filme e uma série alternativa chamada Steins;Gate 0 com 23 episódios, mas aqui a indicação fica somente para a série original.


Steven Universe
(2013 – 2020, de Rebecca Sugar)

 


Abordando temas como amizade, gênero e sexualidade, Steven Universe carrega em si uma capacidade imensa de sensibilizar e gerar empatia sobre diferença, similaridades e, sobretudo, amor (tudo isso em um enredo intergalático).

Criado por Rebecca Sugar (a primeira mulher a comandar uma animação no Cartoon Network), esta série animada narra as aventuras de Steven, um garoto bondoso criado por três Cristal Gems, guerreiras espaciais com um passado misterioso com a Terra, numa cidade litorânea chamada Beach City, ao lado de seus amigos terrestres e espaciais. Ao longo das temporadas, vemos o amadurecimento de Steven ao desvendar segredos de seu passado e das Gems, mas o real valor dessa animação é transmitir uma história sobre amizade, amor e respeito ao diferente, tudo isso orquestrado por uma belíssima trilha sonora e uma linda animação.

Steven Universe conta com 180 episódios.

Shigatsu wa Kimi no Uso
(2014 – 2015, de Naoshi Arakawa e Kyohei Ishiguro)

 

Traduzido para o ocidente como Your Lie in April, Shigatsu é, com certeza, o mais emotivo da lista. Separe alguns lenços antes de começar a assistir.

Arima Kousei era um prodígio do piano, dominou as competições infantis por anos e todos conheciam seu nome. Mas com o falecimento da sua mãe, que também era sua instrutora, ele sofre um bloqueio mental no meio de um recital e nunca mais consegue ouvir o som do seu piano, mesmo com sua audição intacta. Dois anos se passam e Kousei passa a aceitar sua condição, tentando viver feliz com seus amigos. Até que um dia, Miyazono Kaori, uma linda violinista de personalidade livre e animada entra na vida do garoto. Ela ajuda Kousei a voltar ao mundo da música e mostra a ele que é possível reencontrar o amor pela música.

Shigatsu wa Kimi no Uso conta com 22 episódios e pode conferir a crítica aqui

 
Over de Garden Wall
(2014, de Nate Cash)

Entre melancolias, risos e magias, Over The Garden Wall consegue tocar temas de forma profunda com episódios curtos e em pequena quantidade. Uma minissérie tão bem produzida que é quase uma aula de como uma boa produção consegue alcançar feitos incríveis.

Dois irmãos, o preocupado Wirt e o brincalhão Greg, embarcam em uma aventura e se perdem em uma estranha floresta mágica. Um sábio lenhador e um pássaro azul tentam ajudá-los a encontrar o caminho de volta.

Over de Garden Wall conta com 10 episódios.



Bônus:

The Midnight Gospel
(2020 – em andamento, de Duncan Trussel)

 

Estão preparados para uma viagem tão abstrata quando a volatilidade do sentido da vida e a divergência convergente de universos? Pois esses temas, em um formato de podcast animado, são os trunfos dessa animação saída quentinha do forno.

Usando um simulador de universos defeituoso, o apresentador espacial Clancy planeja conquistar fama e fortuna entrevistando seres de outros mundos sobre os mais diversos assuntos, como morte, uso de drogas psicodélicas, sentimentos e outras coisas bem leves e simples. O clima é bem mais adulto do que o de “Hora de Aventura”, trabalho anterior do criador.

The Midnight Gospel conta com 8 episódios, está disponível na Netflix e nosso especial sobre a animação você confere aqui


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