Crítica: Esquadrão 6 (2019, de Michael Bay)

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O novo filme de ação de Michael Bay 💣 (franquias Transformers, Bad Boys) é produzido pela Netflix e protagonizado por Ryan Reynolds. O longa estreou na plataforma de streaming em Dezembro e é aquilo que o diretor sabe fazer: explodir 💣 e destruir as coisas. E parece que a Netflix deu carta branca pra ele fazer o que quiser e se descontrolar, pois a quantidade de destruição 💣 e insanidade é absurda, além do próprio marketing ter brincado com as piadas em volta do Bay gostar de explodir as coisas. 


A trama lembra uma mistura de Velozes e Furiosos, Os Mercenários, Esquadrão Classe A e até filmes de espionagem como Missão Impossível e Jason Bourne, com uma pegada e piadas abusadas do Deadpool (não por acaso, além do Reynolds, temos os mesmos roteiristas do herói tagarela), e claro, a destruição típica dos filmes do Bay já citados. As características do diretor estão aqui presentes, de forma mais satírica e autoconsciente, como se o cineasta, os roteiristas e o astro Reynolds brincassem com o fato de estarem fazendo um filme do Bay. 💣





A primeira cena de ação é insana e eletrizante. 💣 Embora tenha elementos escatológicos e com dezenas de frames que duram poucos segundos, deixando-nos perdidos do que de fato acontece, ela diverte. Os problemas maiores vem depois de segundo ato um tanto mais lento, que aposta em piadas sexistas descartáveis e uma tentativa de crítica política que até é válida, mas que destoa da pegada “zoada” do longa. Porém é interessante ver Bay, que é patriota, assim como os roteiristas, chamando Trump de analfabeto, há aqui uma tentativa de cutucar os políticos. 




O terceiro ato entrega duas cenas de ação mais bem orquestradas geograficamente, embora ainda megalomaníacas e fantasiosas (eletroímãs gigantes??? 💣) , se compreende o que acontece, mas não surpreendem de fato. São divertidas, mas já vimos isso e até mesmo mais bem elaboradas até para o padrão Bay, como as embasbacantes bem orquestradas cenas do primeiro e terceiro Transformers, por exemplo. 


Ryan Reynolds faz o que dá e tem carisma para esse tipo de papel. Quem também está ótima é a sempre incrível Mélanie Laurent, sua presença elegante é marcante mesmo em um filme bobinho. A fotografia quente emula uma sensação de “praia” o filme inteiro, lembrando um vídeo clip musical POP. Aliás, a trilha sonora é repleta de músicas POP em alta. 




Esquadrão 6 é maluco e pouca coisa faz sentido. Não é bom, tem cenas que barracas de frutas explodem (eram “bananas de dinamite 💣?” haha) mas ao menos é uma piada autoconsciente, é a admissão, o jeito do Bay falar: eu faço os filmes que eu quero do jeito que eu quero, picotando na edição e explodindo coisas por que é divertido. Pelo jeito virará uma franquia. Qual será o próximo país que o Esquadrão 6 derrubará um ditador, o Brasil? Explodam Brasília 💣, por favor!


Kabum!

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Título Original:  6 Underground


Direção: Michael Bay 💣


Duração: 127 minutos


Elenco:  Ryan Reynolds, Mélanie Laurent, Manuel Garcia-Rulfo, Ben Hardy.


Sinopse: Após falsificar a própria morte, um bilionário monta uma equipe de profissionais internacionais para a ousada e sanguinária missão de derrubar um ditador cruel.


 Trailer: 💣




E você, viu esse filme? Curtiu? Não explodiu a mente com o Michael Bay? 💣💣💣


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