Retrospectiva dos Blockbusters de 2019

Confira alguns dos blockbusters lançados neste ano! 

VingadoresUltimato

Comentário de Amanda Mergari:
           Considerado um dos melhores filmes da Marvel, Ultimato conseguiu criar a tensão e a emoção que eram necessárias! E apesar do grande número de personagens na trama, conseguiu explorar bem este universo fantástico e contemplar de maneira equilibrada todos os heróis e heroínas.

Comentário de Samuel Antunes:
          Para quem não acompanhava com frequência o Universo Cinematográfico Marvel, como era o meu caso, Vingadores:Ultimato deixou uma forte impressão pela importância da história deste capítulo final, repleto de cenas de ação bem-construídas, e com a participação de quase todos os personagens que marcaram o cinema de super-heróis. Thanos faz parte do seleto grupo de maiores vilões do cinema, e o duo Capitão América/Homem de Ferro nos faz torcer do começo ao fim!

Coringa


Comentário de Samuel Antunes:
            O filme mais chocante e polêmico de 2019, sem dúvidas! Coringa traz a construção e o surgimento do maior vilão do Batman na visão do diretor Todd Philips. Marginalizado pela sociedade ao redor, Arthur Fleck resolver se vingar de todos que causaram seu sofrimento e seus problemas, de uma maneira muito maior que ele esperava, afinal. Os cenários que lembram a caótica Nova York dos anos 70 e as diversas situações de injustiça social deixam o filme mais credível e atual, por mais que seja inspirado de um personagem de história em quadrinhos.

Star Wars – A Ascensão Skywalker



Comentado por Ettore Migliorança: 

   O novo filme da franquia, A Ascensão Skywalker, soa muito como um desespero por parte da Lucasfilm de querer reconquistar os fãs xiistas que fizeram um barulho tão alto que assustou os executivos da Disney e parece que exigiram um filme fosse feito para agradar, e é o que se tem aqui, de um jeito positivo e negativo.


     No lado positivo, o filme é uma típica aventura de Star Wars, cheio de ação e com a aquela dinâmica dos personagens clássicos vivendo uma aventura típica desse universo, além dos momentos emocionantes que mexe com qualquer coração de fã.


     Só que no momentos negativos é nítido que as resoluções apressadas tiram pesos de desenvolvimento dos personagens, o que levou a decisões que não soaram muito atraentes e até frustantes, principalmente aos personagens de Kylo Ren e Rey, que sempre foram os meus favoritos nessa nova trilogia.


     Não digo necessariamente que o filme seja horrível, está longe disso, além do mais ele encerra a Saga Skywalker de maneira poética e emocionante, mas infelizmente a necessidade de agradar os fãs falou mais alto do que o bom senso criativo, meio que até me fez gostar mais de The Last Jedi, pois o cineasta Rian Jonhson disse numa entrevista recente que excesso de fan-service é muito prejudicial a uma história, vide o que aconteceu com o final de Game of Thrones esse ano.
        Com esse filme, prevejo que a franquia vai passar por mais uma polêmica. 

Bacurau

Comentário de Amanda Mergari:
            Talvez uma das maiores bilheterias de filmes brasileiros, Bacurau traz a aventura e a ação que o público brasileiro pede que o cinema nacional tenha, além de fazer isso com humor e reflexão. 

Rocketman

Comentado por Caroline Oliveira:
         Rocketman é um filme biográfico que conta a história de vida e carreira do músico Elton Jonh. O filme chegou aos cinemas brasileiros em março de 2019 e fez muito sucesso, e com razão. O longa se desenvolve em uma trama fascinante de 2h sobre o cantor que encantou o mundo, trazendo para as telas a vida, a carreira, as músicas, os shows e toda sua trajetória. O roteiro bem desenvolvido nos faz entrar na vida do protagonista, e ainda aproveitar as músicas sem parecer assistir a um grande videoclipe. É um ótimo longa, para um grande artista, vale a pena conferir. 


Toy story 4


Comentário de Samuel Antunes:
            A Pixar perdeu a mão ao fazer Toy Story 4, que a meu ver não era necessário após o comovente final de Toy Story 3. Muitas vezes sombrio, a trama do filme é centrada no dilema do caubói Woody quando é deixado de lado por um garfo de plástico (???) pela dona, algo totalmente inusitado. A personalidade de Buzz Lightyear neste filme foi infelizmente alterada para pior pelos roteiristas, que o deixaram bobo e caricato. E os brinquedos coadjuvantes mal participam desta sequência. Uma grande bola fora.

Comentário de Amanda Mergari:
            Um dos filmes mais esperados do ano, mas que com certeza dividiu opiniões, pois muitas pessoas não achavam o filme sequer necessário. Muitos gostaram, outros consideram a trama fraca, e não aprovaram o final, que é mais deprimente do que o do terceiro filme da franquia. 

It – Capítulo 2


Comentário de Amanda Mergari:

            Desde o sucesso do primeiro filme, a sequência se tornou uma das mais aguardadas, mas infelizmente o filme não passou nem perto do roteiro e direção brilhantes que teve no primeiro filme. Ainda assim, It arrecadou bastante nas bilheterias, e teve bastante gente que gostou, enquanto outros consideram o roteiro fraco, além de conter muitas cenas bregas e/ou desnecessárias, e eu concordo. Uma decepção para aqueles que, como eu, amaram a primeira parte.



      Hollywood é mestre em adaptar livros fazendo mais filmes do que necessário – assim como fizeram com O Hobbit, por exemplo, que no caso era um livro minúsculo e não precisava de três filmes. Então paira a dúvida: porque ao adaptar It fizeram uma primeira parte bem feita enquanto a segunda foi extremamente resumida e alterada (para pior)? Poderiam ter feito três filmes mais bem trabalhados e destrinchados. 


Comentário de Samuel Antunes:
            Com um bom elenco e um desfecho otimista para a história, It – Capítulo 2 é um filme divertido de assistir e com boas cenas de sustos, embora seu diretor Andy Muschietti tenha inventado muitos trechos e eventos para o filme que não existem no livro de Stephen King. O uso excessivo de flashbacks e efeitos especiais poderia ter sido reduzidos.
Homem-Aranha – Longe de Casa


Comentado por Caroline Moreira:
        O mais recente filme da Marvel lançando, Homem-Aranha apresenta um Peter que tem que lidar com novas responsabilidades, além de estar dividido entre aproveitar a vida e curtir um amor, ou salvar o mundo e ter uma responsabilidade enorme sobre todos. Como todo bom filme da Marvel, o longa traz para as telas uma boa dose de ação, com romance e muitas surpresas ao longo da narrativa. Além disso, a trama se passa na Europa, trazendo cenários fascinantes, com cenas belíssimas e novas dificuldades, onde podemos rever personagens antigos e novos e ver de perto uma nova forma de Peter encarar o mundo. Vale a pena assistir. 

Aladdin

Comentário de Amanda Mergari:
            Não é surpresa que a Disney está sobrevivendo de remakes e sequências (a crise chegou lá?). Já se o resultado é bom … Essa é outra história.

            A geração atual adorou o filme, já os antigos fãs nem tanto. Principalmente porque a direção de arte parece ter confundido a cultura indiana e mexicana para conceituar o filme, sendo que a trama de Aladdin não se passa em nenhum desses dois lugares, portanto terá isso sido fruto de negligência, falta de respeito cultural, ou os diretores de arte só faltaram nas aulas de geografia e história mesmo?



            Além de um feminismo forçado que foi implantado no filme que, claro, o girl power é necessário sempre, mas foi rasa a maneira que foi colocada. 



            Aladdin fez muito sucesso principalmente com as crianças; já para mim infelizmente nem Will Smith salva o filme, embora com certeza suas cenas sejam as melhores do longa-metragem; dá para fazer um bom curta com as cenas dele. 
Era Uma Vez em Hollywood

Comentário de Samuel Antunes:
            Era Uma Vez em Hollywood traz interpretações marcantes de Leonardo Dicaprio como um ator à beira do fracasso e de Brad Pitt como seu dublê, neste filme que é uma bela homenagem de Quentin Tarantino ao cinema clássico dos anos 60 e à Los Angeles dos hippies e da contracultura. Ao contrário dos seus últimos filmes, fortemente marcados pela violência, é a nostalgia e a saudade que dão à tona em Era Uma Vez em Hollywood. 

Comentário de Amanda Mergari:
            Como fã de Tarantino, aguardava um filme de personalidade forte, como todos que ele sempre faz. O filme é bom, mas para um filme “tarantinesco”, está fraco. O mais fraco que ele já fez em termos de identidade e roteiro, que muitas vezes é insosso, e quase sem história. É um “filme-homenagem” para a Hollywood daquela época, e também para Sharon Tate, mas se torna sem sal com cenas que estão lá apenas para serem “belas” – isso não é um motivo suficientemente forte para uma cena existir, precisa ter mais função que isso. Honestamente só Di Caprio salva esse filme com seu monólogo incrível que me fez chorar.



            Os filmes de Tarantino são conhecidos pela tensão que ele cria, já neste filme, não teve tantos diálogos brilhantes, o ritmo é lento e sem emoção, e pouquíssimos momentos de tensão. Além de tudo, Sharon Tate foi reduzida a uma mulher que praticamente não faz nada o filme todo, além de dirigir por aí e balançar seu cabelo. Além da falta de girl power, Tarantino cometeu um erro de diretores iniciantes e “topzeras”. Erros que eu esperava de filmes do estilo Velozes e Furiosos, mas jamais dele, ainda mais nessa altura de sua carreira. Onde eu esperava maturidade, encontrei planos sexistas, machistas. Vejam mais sobre esta análise em: https://www.minhavisaodocinema.com.br/2019/10/embustes-na-industria-do-cinema-parte-1.html 

 

 

Vidro

 

Comentário de Samuel Antunes:
            M. Night Shmalayan inseriu em Vidro as continuações de Corpo Fechado e Fragmentado, com os mesmos atores e personagens. Porém, a história se perde ao deixar “fragmentos” dos protagonistas em um universo mais abrangente e que foge do escopo deste filme. Ficou uma sensação de “quero mais” dos personagens de Bruce Willis e James McAvoy.

Capitã Marvel

Comentário de Samuel Antunes:
            A saga de Carole Danvers (Brie Larson), que viria a ser a Capitã Marvel, é complexa e ocorre em outro planeta. Logo, o filme tem muitos flashbacks que remetem à sua origem e aos motivos para ela não ser humana, mas entrega boas sequências de luta e ação da Capitã com seu aliado Nick Fury (Samuel L. Jackson), que é também o alívio cômico da história.

MIB – Homens de Preto
Comentário de Amanda Mergari:
            Além de ser desnecessário mais reboots, sequências ou remakes (whatever), este filme me deixou horrorizada pelo machismo envolvido. E o que mais me irrita e me surpreende é que os atores que fazem o filme têm grande poder nas mãos para influenciar no roteiro, assim como fez Gal Gadot quando disse que não faria MulherMaravilha se um produtor não fosse demitido, pois este havia sido acusado de assédio por inúmeras atrizes. Você acha mesmo que o ator Chris Hemsworth não tem esse tipo de poder num set? Tessa Thompson também poderia ter tido mais ativismo, mas sei que ela não tem este tipo de poder (pelo menos ainda), mas poderia ter promovido algum tipo de ação após uma conversa séria com Chris, que tem tal abertura e influência. Em resumo, o filme tem sérios problemas de sexualizar e objetificar mulheres, e isso está cada vez mais inadmissível. Como isso foi parar numa telona??? Ainda mais em 2019? Me poupem. 

Turma da Mônica: Laços

Comentário de Amanda Mergari:
            Um orgulho nacional, Turma da Mônica: Laços é uma obra de arte que revelou novos talentos principalmente quando se trata de atores mirins, e uma nova sequência já foi confirmada! Vale a pena ver, e não recomendo só para as crianças!

Dumbo

Comentário de Amanda Mergari:
            Com certeza o melhor filme de Tim Burton desdA Fantástica Fábrica de Chocolate, uma vez que o diretor surpreendeu a todos com seu olhar mágico e delicado sobre a história. Com certeza um dos melhores live-action da Disney. Talvez um dos únicos bons. 

O Rei Leão 

Comentário de Amanda Mergari:
            Outra adaptação incrível foi O Rei Leão, embora não tenha sido tão musical quanto o desenho, talvez a abordagem desses novos live actions seja essa, por que afinal será que valeria a pena fazer um filme tão parecido com o desenho em si? 



            Com certeza uma das maiores bilheterias de 2019, e com toda razão de ser! 

Ad Astra – Rumo às Estrelas
Comentado por Ettore Migliorança: 
      Normalmente, filmes espaciais têm uma tendência a serem mais científicos ou complexos, mas no novo filme de James Gray estrelado por Brad Pitt é um caso de extremo oposto, muito mais passional e introspectivo e sendo mais reflexivo no que se conta em sua exibição. Contando a história de um astronauta muito habilidoso na sua área de atuação, porém extremamente fechado a todos ao seu redor, que recebe a missão de ir atrás de seu pai que foi até o limite do sistema solar em busca de vida extraterrestre. Graças a fotografia e aos efeitos visuais, o filme transmite uma sensação de infinitude e de solidão no seu protagonista e ao público, gerando uma reflexão metafórica de relações humanas em meio a momentos de distância pessoais. Afinal o que é mais distante e profundo para um ser humano comum que o infinito do espaço sideral?

Entre Facas e Segredos



Comentado por Ettore Migliorança: 

      O famoso gênero Whodonnit (quem matou?) é um dos recursos mais famosos na criação do suspense, e aquela que popularizou e criou todas as regras desse gênero foi a escritora Agatha Christe, em sua longa e consagrada carreira. O cineasta Rian Johnson, famoso por subverter o que se conhece de certo tipo de filmes, como na ficção científica (Looper: Assassinos do Futuro) e na saga de George Lucas (Star Wars: Os Últimos Jedi), aposta em seu novo filme em, literalmente, bagunçar com toda as regras estabelecidas por Christie, fazendo assim uma homenagem a esse gênero com muito suspense e bom humor, prendendo o espectador desde o início e surpreendendo com múltiplas reviravoltas. Além, é claro, do seu elenco superestrelado, indo de Daniel Craig (surpreendendo em um papel cômico), Jamie Lee Curtis, Chris Evans, Ana de Armas, Toni Collette, Don Johnson, Michael Shannon, garantindo um entretenimento de qualidade.





Como Treinar o Seu Dragão 3

Comentado por Ettore Migliorança: 

         Poucas trilogias tem um nível de qualidade tão redondo e perfeito como a Trilogia Como Treinar o Seu Dragão. A adaptação livre da série literária de Cressida Cowell que narra a história de amizade entre o garoto Soluço e seu dragão Banguela, se destacou por tratar de temas complexos e adultos para um público infantil, como amadurecimento, tolerância, traumas e até sobre morte. Em seu terceiro filme, com todos os personagens já assumidos como adultos maduros, sem perder as personalidades carismáticas que tanto cativou ao longo dos filmes, pode não ser o  melhor da trilogia, muito por conta de seu vilão muito simples e direto, diferente dos longas anteriores que complementavam o amadurecimento do Soluço, mas aqui nesse filme, ganha um destaque por tratar do final da trilogia em clima de despedida e sobre o valor real da amizade, que mesmo distante, os laços eternos nunca serão rompidos.




Pokémon: Detetive Pikachu



Comentado por Ettore Migliorança: 

       Talvez a maldição mais pertinente em Hollywood é a tentativa de se adaptar vídeo game para o cinema. Sempre resultados decepcionantes, sendo não fiel ao material de origem, ou até fiel demais que não suprem as necessidades narrativas que o cinema espera. Em meio a essa controvérsia, uma das maiores marcas de game do mundo, Pokémon, resolveu se arriscar nesse meio de maneira diferente. Apostando num derivado pouco conhecido da franquia, uma escolha até peculiar, mas que se revela até divertido e carismático no que se propõe, a ideia de colocar um Pikachu sendo dublado por Ryan Reynolds entrega um clima leve, alguns momentos infantis, descompromissada aventura de comédia para os fãs de pokémons, ou até mesmo espectadores casuais que buscam se divertir.

O Irlandês

Comentado por Ettore Migliorança: 

       Martin Scorsese é o cineasta com uma trajetória muito longínqua, seus filmes são verdadeiros marcos importantes da sétima arte, muitos se perguntam o que mais resta ao cineasta dessa magnitude ao entregar algo. Em seu novo projeto, lançado exclusivamente para a Netflix, o cineasta retorna ao gênero que mais o consagrou, os filmes de máfia. Mediante a tudo sobre o que ele poderia abordar, ele escolhe um direcionamento muito mais calmo e passivo, perfil do amadurecimento que adquiriu com a sua profunda e longa história de estudo sobre o cinema. Sem o glamour e o belo que ele costuma dar a esse tipo de história, Scorsese filma essa trama com o intuito de narrar uma  sensação de envelhecer, sobre acompanhar uma trajetória de um homem cujos códigos de honra e seus pecados emocionais fragilizaram e desmantelaram sua vida, com um intuito de reflexão sobre o trajeto de vida que percorremos, se ainda dá tempo de repensar os erros que cometemos, uma noção que só um cineasta pensaria isso na idade de 77 anos.

Alita – Anjo de Combate


 Caroline Moreira comenta: 
         Alita é o filme que trouxe um mangá para a tela dos cinemas trazendo a história da protagonista, de forma que é fascinante com uma perfeita divisão entre história, romance, lutas e aventuras, tudo isso em um mundo futurístico e distópico construído com efeitos incríveis. A mistura de personagens, com humanos, ciborgues com apenas o rosto de humanos e no caso de Alita, uma aparência de anime, com animação em um corpo ciborgue, encanta, a primeira impressão do rosto da personagem em contraste com os outros pode ser marcante, mas história é tão bem desenvolvida, que sua aparência acaba por se encaixar perfeitamente. Não deixe de conferir o longa produzido por James Cameron e se divertir. 

Qual desses filmes que atraiu grande público você mais gostou, leitor? Houveram muitos outros, comente quais faltaram! 
Curta, comente e compartilhe!

Deixe uma resposta