Crítica: Amizade Desfeita 2 (2018, de Stephen Susco)

Amizade Desfeita – Dark Web, é uma sequência da agora franquia “Amizade Desfeita”, lançado em 2014. Entretanto, não há nenhuma ligação entre os filmes, somente o fato de a narrativa novamente usar a projeção de uma tela de computador e do filme ser de baixo orçamento. Dentro disso, o longa é bem competente ao criar um ambiente realista usando o Skype como forma de comunicação. Porém, é importante ressaltar que essa franquia não foi a primeira a usar essa temática. Filmes como “The Den” (2013) e “Perseguição Virtual” (2014) são exemplos da mesma realização. 

O filme novamente aposta no retrato que vivemos: as mídias sociais como forma de comunicação. Os atores, até segunda passagem, são bem convincentes das situações apresentadas demonstrando angústia e desespero. Mas, diferente do primeiro filme, o longa busca uma nova perspectiva e foge do “sobrenatural”, tentando recorrer a um tema mais sombrio, a Dark Web


Na história, um jovem encontra em um notebook uma série de arquivos, entre eles, imagens e vídeos bem sinistros que leva ele a Dark Web, a parte mais sombria da internet. Durante uma chamada de Skype, ele e seus amigos acabam entrando nesse submundo, porém ninguém desconfia que hackers estão monitorando seus passos fazendo com que todos corram riscos de vida.

Um dos pontos interessantes é o fato do personagem principal manter um relacionamento diferente com a sua namorada. A namorada em questão é surda e o jovem tem uma difícil comunicação com ela, já que ele não consegue aprender a língua de sinais, o que faz com que temos diversos momentos de tensão com o desenrolar da história entre os dois. Além deles, existe um casal de namoradas e os demais personagens, que são respectivamente um youtuber, um especialista em TI e uma DJ.




Tudo começa a ficar extremamente tenso quando Mattias (Colin Woodell) descobre os tais arquivos no computador onde mostram mulheres sequestradas e mortas. Os dois primeiros atos são extremamente tensos e de puro suspense. Porém, a partir do terceiro ato existe forçadas de barra com que faz o filme perder o clímax criado até esse momento. As cenas de morte são apresentadas de maneira tosca, sem você ver exatamente o que aconteceu e sem um pingo de violência, fazendo até você duvidar se isso mesmo ocorreu.




No fim, se torna um filme de tom bastante realístico que tem uma trama interessante e que se divide em momentos de tensão e suspense, mas que infelizmente faltou algo mais impactante. A título de curiosidade, existe um final alternativo para o filme.


       

Título Original:  Unfriended Dark Web


Direção: Stephen Susco

Elenco Betty Gabriel, Colin Woodell, Rebecca Rittenhouse, Stephanie Nogueras, Andrew Less, Chelsea Alden, Connor Del Rio, Douglas Tait, Rob Welsh, Savira Windyani.

Sinopse:  Um jovem de 20 anos encontra arquivos ocultos no armazenamento da memória de seu novo laptop e sem perceber ele se vê preso na tela do computador e dentro da parte mais profunda e obscura da Web.



                                      

Trailer: 



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