Você já parou para pensar em todas as possibilidades que surgiram em sua vida e que nunca puderam, de fato, serem vividas? E se você pudesse viver todas elas (ou pelo menos ter conhecimento), em vários universos alternativos contidos em sua própria vida, o que você faria? Seria algo incrivelmente bom ou assustadoramente depressivo?
Este é, sem sombra de dúvidas, o filme da minha vida, que sintetiza tudo aquilo que acredito de uma forma linda, poética e dura. Aviso que não é um filme para qualquer cabeça e que talvez seja necessário assisti-lo várias vezes, pois como no próprio filme fala: “O filme é o mesmo, mas muda porque mudamos”.
Há uma mistura de vários gêneros do cinema dentro de uma única obra de arte e atuações tão lindas que você se vê imergido nas infinitas possibilidades da vida de Nemo. O roteiro é apaixonante, com alguns termos mais científicos, mas nada muito fora da curva para ser entendido. A fotografia é muito bem feita, brincando com cores, estampas e paisagens. Um destaque para a trilha sonora que tem nada mais nada menos do que Sweet Dreams, da icônica banda Eurythmics.
É um filme que mistura conceitos de entropia, teoria do caos, efeito borboleta, a flecha do tempo; mas sem deixar de lado as relações que são criadas ao longo da vida e acima de tudo, o amor.
Indicação: Eduarda Araujo
Direção: Jaco Van Dormael
Direção: Jaco Van Dormael
Sinopse: Em um futuro não muito distante, Nemo Nobody tem 118 anos de idade e é o último mortal a conviver com as pessoas imortais. Durante esse período, ele relembra os seus anos reais e imaginários de casamento.
Trailer: