Top 5: Filmes Cults Fofíneos!

Sabe aquele filme que não agrada todo mundo, nem segue uma linear parecida com a das grandes produtoras? Consideramos este filme como “cult”. O filme é cult quando passa uma reflexão profunda, um comportamento diferenciado ou mesmo uma nostalgia que une fãs pelo seu contexto e por debaterem seu conteúdo. Reunimos alguns filmes bem interessantes e que farão você rir (ou chorar), refletindo de uma maneira interessante, confira:


5 – Ruby Sparks – A Namorada Perfeita (Ruby Sparks, 2012)



O filme conta a história de um escritor que precisa escrever um novo livro e sem muita inspiração, decide contar a história de uma garota, Ruby, que se apaixona por Calvin e que, curiosamente, é o mesmo nome do autor. Então, como em um conto de fadas, Ruby aparece na casa dele e começa a manter o mesmo comportamento do que fora escrito em seu livro.

O filme retrata assuntos como a falta de liberdade em alguns relacionamentos, expectativa x realidade, e também a solidão e a projeção do ser amado. Até quando ser perfeito é bom? O roteiro escrito pela própria Zoe Kazan (Ruby) é bem diferente e divertido; a fotografia possui uma paleta de cores bem suave e tranquila, é um filme bem fofinho que vale a pena assistir e pensar em como ter o controle sobre o outro nem sempre é algo bom. 

4 – As Vantagens de Ser Invisível (The Perks of Being a Wallflower, 2012) 

Este é um dos queridinhos aqui do Minha Visão de Cinema, As Vantagens de ser Invisível, baseado no livro homônimo de Stephen Chbosky, narra uma parte da vida de Charlie, que após tratar-se de uma depressão causada pelo suicídio de seu melhor amigo, volta para o colégio, onde conhece Patrick (Ezra Miller) e Sam (Emma Watson); os amigos passam então a viver experiências típicas da adolescência e a descoberta do primeiro amor. Destaque para a trilha sonora incrível (Heroes – David Bowie, em especial) e pelo clima de nostalgia. 

3 – Submarine (Submarine, 2010)

Baseado no romance homônimo de Joe Dunthorne, o filme é uma comédia dramática muito complexa e controversa. Um dos filmes que, na minha opinião, causou sentimentos bem antagônicos. Ao assistir não se sabe bem qual a época em que a história se situa, pois há elementos retrôs e situações contemporâneas.




O enredo revela como Oliver Tate (Craig Roberts), um adolescente sem muita ação em sua vida e que sofre bullying em sua escola, se apaixona pela estranha Jordana (Yasmin Paige), e ambos passam a ser cúmplices de um amor adolescente, mesmo que ambos sejam frios e distantes. Em meio a isso, Oliver descobre que o casamento de seus pais está em crise e passa então a tentar salvar o casamento deles e com isso o seu relacionamento entra em crise. 



Destaque para a trilha sonora composta em sua maioria por Alex Turner, vocalista e guitarrista do Arctic Monkeys; com certeza você se apaixonará pelo pequeno vídeo clipe que aparece no meio da história, e que nos remete aos anos 80, quando acreditávamos que poderíamos estar dentro de um clip da MTV.
A grandiosa fotografia em tons de azul e vermelho são um show à parte e que vão se alterando conforme a profundidade em que a alma dos personagens vão sendo expostas. O jeito tragicômico de como Oliver narra os fatos é bem divergente e, às vezes, beira à sociopatia juvenil, mas deixa o filme com uma identidade profunda. Por não ser convencional, Submarine com certeza é um filme que não agradará a todos, mas vale ser visto. 

2 – Pequena Miss Sunshine (Little Miss Sunshine, 2006)

Eu, particularmente, já escrevi várias vezes que filmes “diferentões” me encantam. Pequena Miss Sunshine é um exemplo de como uma família disfuncional pode ser cativante. A história se dá em torno da problemática família Hoover. Todo personagem que nos é apresentado é uma contradição de si mesmo. 

O Pai, Richard (Kinnear), cria um método para se tornar rico, mas não é. A mãe, Sheryl (Collette), se preocupa excessivamente com seu irmão, mas não presta atenção nos próprios filhos. O adolescente Dwayne (Dano), faz um voto de silêncio e se transforma em alguém melancólico. E Olive (Breslin) ensaia uma dança em segredo com o avô (Arkin) para concorrer a um concurso. Olive então é chamada para participar do concurso e a família monta em uma Kombi amarela rumo à Califórnia.

O filme é tragicômico, situações constrangedoras e estranhas vão te deixar sem saber se você ri ou chora da situação, mas vale cada minuto pela transformação que a família levará. Nunca foi sobre o concurso, é sobre a jornada de transformação e de união desta família. Será que todo mundo faz o que realmente fala? Fotografia melancólica, mas com uma ótima trilha sonora. 

1 – Capitão Fantástico (Capitain Fantastic, 2016)

Na trama, Ben (Viggo Mortensen) é o pai de seis crianças, que decide se refugiar na floresta criando seus seis filhos de forma a enfrentarem todos os perigos de sobrevivência na natureza. Com a morte de sua esposa, Ben se vê forçado a retornar à civilização, levando consigo seus filhos.




Por serem uma família excêntrica, não vão à escola, comem comida orgânica (que é caçada por eles), se vestem com roupas excêntricas, de brechós, passam a ser vistos como esquisitões, mas quando questionados demonstram uma inteligência e senso crítico acima da média. Observamos o tempo todo Ben transformá-los em pessoas questionadoras, porém, quando um de seus filhos se rebela quanto ao padrão de vida e de ideologia, fica claro que a liberdade de expressão não é tão “livre” assim.



Quando os meninos têm que passar por alguma situação cotidiana da vida, como o primeiro amor ou alguma situação que envolva algum tipo de vivência real, entendemos que eles são crús. Do que realmente serve aprender a se virar na “selva” se você não tem ideia de como se vivar na “selva de pedras”? 
Até quando criar os filhos em uma redoma, vivenciando apenas as experiências que você considerar importante, é valido? Não seria também um tipo de ditadura, privar seus filhos de vivenciarem experiências que você teve a oportunidade de vivenciar? Fica o questionamento.
Por outro lado, o companheirismo, as lições de moral e de comportamento são exemplos a serem pensados. O filme em si tem um ritmo lento, mas é bem envolvente e filosófico. Destaque para a cena da cremação da mãe com um lindo coral ao som de Sweet Shine on Mine, de Guns N’ Roses.

E você, já assistiu alguns destes filmes? Concorda com nossa lista?
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