A Sociedade Literária e A Torta de Casca de Batata é uma adaptação homônima do livro de mesmo nome, de Mary Ann Shaffer e Annie Barrows, feita maravilhosamente pela Netflix! Dirigido por Mike Newell, também diretor do quarto filme da série Harry Potter, já podemos iniciar o filme sabendo que uma decepção será pouco provável, ainda mais tendo Lily James como protagonista, mostrando que é boa no que faz, independente do papel. Quem viu Mamma Mia 2: Here We Go Again, e agora verá este, perceberá que Lily é uma atriz muito versátil e realiza com bastante maestria quaisquer personalidades que lhe sejam confiadas.
Assim que é dado play ao filme, já somos inundados com uma perfeição de fotografia! Os atores tornam seus personagens cativantes, tornando impossível não se apegar a todos eles. Os figurinos, trilha e, principalmente, as locações, parecem terem sido escolhidos a dedo. Tudo aqui tem perfeita harmonia, o que faz a experiência de ver esse filme, mágica. Ele não é aquele filme que lembraremos para toda a eternidade, mas de fato é um filme que aquece o coração e vale indicar para todos os amigos que curtem um bom drama, adaptado de um bom livro.
Você deve estar se perguntando, assim como eu me perguntei, o que diabos significa o título desse filme(?). Ele faz todo o sentido, acredite! E logo nos primeiros minutos de filme isso já é explicado! Quem diria que os livros livrariam alguns de nossos queridos personagens dos temidos soldados alemães nazistas? Pois é!
Com plano de fundo dos reflexos que a Segunda Guerra Mundial causou, vemos a história de uma escritora pouco conhecida, Juliet Ashton (Lily James) sedenta por uma nova história. Depois de trocar cartas sobre literatura e cotidiano no geral, com um desconhecido, Dawsey Adams (Michiel Huisman), morador das longínquas ilhas Guernsey, Juliet decide fazer uma loucura e viajar para a ilha para conhecer de perto a vida daquela sociedade que lhe causa tanto interesse, e que sente que tem potencial para ser seu novo exemplar.
Nem tudo acontece da forma que Juliet planeja: a reação negativa e a não permissão de uma membra da sociedade para publicar algo sobre a vida deles atinge a nossa escritora com um enorme ponto de interrogação, aguçando ainda mais sua curiosidade, mas, dessa vez, com um senso investigativo. Ela tenta a todo custo saber que segredo existe por trás daquela reação tão triste e explosiva da senhora, uma vez que imaginou aquelas pessoas amando terem suas histórias contadas em um livro, já que eram amantes destes.
De início, Juliet se mostra uma pessoa muito invasiva e desrespeitosa, afinal, era apenas uma desconhecida querendo saber os segredos de uma sociedade literária que havia se tornado uma família, e publicar algo que eles não queriam que ninguém soubesse. Mas conforme ela vai descobrindo o que aconteceu no passado, vai criando um laço com aquelas pessoas, tornando-se parte daquela família. Quando, por fim, Juliet conclui a sua “pesquisa”, começa a sofrer, pois se encontra num impasse: publica a sua história perfeita para finalmente ser reconhecida como escritora, ou permanece fiel aos amigos que conquistou? Um autor pode fazer loucuras por suas histórias, mesmo quando elas pertencem a outras pessoas?
Título Original: The Guernsey Literary and Potato Peel Pie Society
Direção: Mike Newell
Elenco: Lily James, Michiel Huisman, Katherine Parkinson, Jessica Brown Findlay, Glen Powell, Matthew Goode, Andy Gathergood, Bernice Stegers, Bronagh Gallagher, Clive Merrison e mais.
Sinopse: Juliet Ashton (Lily James) é uma escritora na Londres de 1946 que decide visitar Guernsey, uma das Ilhas do Canal invadidas pela Alemanha durante a Segunda Guerra Mundial, depois que ela recebe uma carta de um fazendeiro contando sobre como um clube do livro local foi fundado durante a guerra. Lá ela constrói profundos relacionamentos com os moradores da ilha e decide escrever um livro sobre as experiências deles na guerra.
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