Primeiras impressões: Better Call Saul – 3ª Temporada (de Vince Gilligan e Peter Gould) O spin-off de Breaking Bad

Com toda história mais que bem
narrada, demonstrando todos os conceitos de que a história pode sim,
trazer o público fiel de Breaking
Bad
, a nova temporada de
Better Call Saul,
spin-off da série original, chegou na Netflix
(estreou no mês passado) para determinar o ponto de virada, a
metamorfose da trama entrar de vez no mundo original da série. A
transformação de identidade de James “Jimmy” McGill para Saul
Goodman (Bob Odenkirk), será a premissa para as entradas e mudanças
de outros personagens, decorrentes da história
original.



ALERTA
DE SPOILERS!



A
relação conturbada com seu irmão, Chuck McGill (Michael McKean), a
confiança de Kim Wexler (Rhea Seehorn) e a aproximação com 
Mike Erhmantraut (Jonathan Banks),
ditarão o enredo dessa fase da série. Vince Gilligan já
deixou claro que a nova temporada será mais robusta e obscura, como
em
Breaking Bad. A
reflexão a ser feita é qual será o modo narrativo, qual será
a história que vai ser nos apresentada, no âmbito de que todas as
ramificações, se encaixem para um clímax de maior destaque, sem
ter algo prolongado, pois são apenas 10 episódios por cada parte.

O
arco que cerca Mike, que diverge como segundo plano, também está em
questão, ao fato de ser uma peça fundamental na desenvoltura da
história. O estilo pacato de um policial aposentado gira em torno da
sua perspicácia e audacidade bem original de seu ego, a benevolente
arrogância que conhecemos. A evolução de ter mais contato
com Jimmy pode vir em vista muito brevemente. Com isso, digamos que
sendo aliado de seus planos, a ruptura com Kim (sabido que ela não
pertence ao mundo de Breaking
Bad
)
possa ser mais um ponto a ser destacado e elaborado para um futuro
muito breve.

Trabalho
não faltará para criar boas passagens, o roteiro está muito bem
escrito, assim como ótimo, está o trabalho de fotografia da equipe
técnica de Vince Gilligan. Com novas alternativas de filmagens,
pode-se afirma que o uso das lentes nos proporciona cenas bem
dinâmicas, sensações que seguem o padrão do original. Nada mais
de absurdo do que se propunha, em sua transparência. Assim, o
telespectador e logo, o fã de Breaking
Bad,

pode se sentir bem confortável em ver algo muito bem exposto.



Falando
na legião de fãs, essa nova temporada traz um brio ainda maior. Se
tratando de ter o “lado negro” da coisa, a introdução de um
grande personagem pode contextualizar ainda mais a trama. Gus Fring
(Giancarlo Esposito), uma das figuras mais amadas pelo público pode ser um ponto chave, ainda mais que já se sabe, em teaser
veiculado na internet, que a rede de fast food “Los Pollos
Hermanos”, estará presente. Parece mesmo que agora não tem
escapatória para Jimmy ser o metódico advogado compreensível. O
que nos resta é esperar todas as terças, um novo episódio sair na
Netflix e
acompanhar o desenrolar de mais uma temporada de Better
Call Saul
e
acompanhar a transformação de Jimmy McGill, o Saul Goodman.

Título Original: Better Call Saul

Direção: Vince Gilligan

Elenco: Bob Odenkirk, Jonathan Banks, Rhea Seehorn, Michael McKean, Patrick Fabian, Giancarlo Esposito, Michael Mando, Kerry Condon, Mark Margolis

Sinopse:
Série derivada do sucesso Breaking Bad, é ambientada seis anos antes de Saul Goodman (Bob Odenkirk) conhecer Walter White. Quando o conhecemos, o homem que se tornará Saul Goodman é conhecido como Jimmy McGill, um advogado de pequenas causas procurando o próprio destino e, mais imediatamente, tentando acertar sua vida financeira. Trabalhando ora junto a ele e ora contra, está Mike Erhmantraut (Jonathan Banks). A série acompanhará a transformação de Jimmy em Saul Goodman, o homem que coloca “criminosos” dentro da “lei”.




Trailer:





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