Crítica: Dexter (James Manos, 2006)

O tipo de série que te faz dormir de luz acesa e desconfiar de tudo e de todos. Dexter (Michael Hall) é um assassino em série, mas há um porém: ele mata os outros semelhantes dele e isso cativa o público. Ele é perito da polícia americana no estado de Miami, o que facilita o acesso nas listas de procurados. Em seu trabalho, Dexter examina o sangue, que, por sua vez, o fascina.


Além do personagem ter um carisma duvidoso, o ator também é encantador, sua beleza e seu tom de voz inigualável é deslumbrante, e o mais fascinante é que todas essas características físicas não anulam seu talento como ator. Ambas as partes fazem uma junção espetacular.

O protagonista da série foi adotado quando criança e seu pai Harry Morgan (James Remar), que também era um profissional exemplar da polícia de Miami, já havia percebido o sinal da doença do filho. Dexter começou a matar e mutilar animais e seu pai adotivo já havia reparado. Porém, matar animais não era o suficiente para satisfazê-lo e foi quando seu pai decidiu que o melhor seria transformar Dexter em uma “maquina de matar outros assassinos”.

Dexter aparentemente vive uma vida normal, na sua vida-fantasma, tem uma irmã adotiva Debra Morgan (Jennifer Leann Carpenter), que tem um papel importante na série por fazer parte da família de Dexter e também ser sua colega de trabalho, além disso, ele namora Rita Bennet (Julie Benz), que tem dois filhos e não possui desejo sexual por ter sido abusada no passado pelo seu ex-marido que é viciado em drogas. Este fato foi um truque do destino espetacular para o assassino, porque o mesmo não sente desejo ao ter relações sexuais, pois a única forma que ele tem de sentir prazer é matando.

Num contexto geral, Dexter é uma série fabulosa para parar e refletir que tudo pode ser uma farsa e um assassino pode viver uma vida inteira sem muitos problemas. E, para quem procura entender como um psicopata vive, a obra responde todas as perguntas sem deixar lacunas, pois o personagem narra sua rotina em ambas as vidas.

O ponto negativo da trama é que a série é muito detalhista e pode vir a ser julgada como monótona e leva muitos episódios para acontecer fatos que realmente são relevantes. Como a série é um pouco antiga, a filmagem e áudio não é tão boa devido a defasagem do tempo, entretanto, o cenário é fabuloso e o jeito em que a parte da arte produziu os corpos, crimes e evidências foi sensacional. O roteiro e diálogos são bem preparados pois os acontecimentos e problemas do dia a dia da série são bem semelhante a vida real, por mais que tenha passado uma década desde a estreia da série, as adversidades da vida permanecem iguais.

Para quem tem tempo e paciência para uma série mais sólida, Dexter é uma ótima pedida, e todas as temporadas estão disponíveis no Netflix.

Título Original: Dexter

Direçâo e Criaçâo: James Manos, Scott Buck, Larysa Kondracki, Frank Darabont, Lesli Linka Glatter

Elenco: Lauren Luna Velez, Erik King, Michael Hall, Jennifer Carpenter, Julie Benz, David Zayas, James Remar.

Sinopse: Baseada na obra de Jeff Lindsay, Darkly Dreaming Dexter conta a história de um psicopata quem vive uma vida dupla entre matar pessoas e viver como um cidadão norte-americano bem sucedido.


Trailer:



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