John Crowley é o diretor, ele dirigiu apenas filmes independentes desconhecidos e alguns episódios de True Detective, mas em Brooklin realiza seu trabalho mais notável. Ele dirige o elenco muito bem, muito bem mesmo, óbvio que o destaque o filme é a Saoirse, mas ele consegue extrair de todos performances ótimas. A fotografia é muito bonita, os figurinos também, a trilha sonora é agradável e toda a produção do filme é bem feita. Crowley dá ao filme uma sutileza (muito, mas muito bem aplicada) que fica registrada como sua marca na direção. Se formos comparar com a Carol e A Garota Dinamarquesa, que também estão na temporada de premiações de 2016 com performances incríveis e produções de época ótimas, Brooklin se firma como o melhor dos três.
O roteiro é adaptado por Nick Hornby, um excelente roteirista que conseguiu com louvor mais uma indicação ao Oscar. O roteiro é extremamente bom, por mais que o tema não seja o mais relevante do mundo, nas mãos de Nick se torna interessante. O filme tem uma carga dramática forte e alguns toques de comédia ótimos, as cenas na mesa de jantar da pensão são muito boas, todos os personagens são aproveitados, o lado romântico também é bem escrito, enfim, o roteiro é muito bom.
Título Original: Brooklyn
Direção: John Crowley
Elenco: Saoirse Ronan, Emory Cohen, Julie Walters, Domhnall Gleeson, Jim Broadbent, Jessica Paré, Fiona Glascott, Eva Birthistle e Brid Brennan.
Sinopse: Uma irlandesa jovem e tímida (Saoirse Ronan) se muda para Nova York, com o objetivo de arrumar um bom emprego e melhorar de vida (uma típica história de imigração). Embora ela tenha um começo árduo, logo se apaixona por um italiano encantador (Emory Cohen) e começa finalmente a se adaptar ao novo país, mas quando tudo parece estar perfeitamente bem, uma tragédia à faz voltar para Irlanda, tendo que enfrentar alguns contrapontos e tomar decisões importantes.
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