ESPECIAL BLACK MIRROR


Com a estreia da 3ª temporada de Black Mirror, uma das séries mais promissoras da atualidade, apesar de ainda não tanto conhecida, na última sexta-feira (21), o Minha Visão do Cinema apresenta a você um especial sobre esta série fantástica que vai te pegar pelo colarinho e te deixar pensando por dias!


Black Mirror é uma série televisiva britânica antológica criada por Charlie Brooker que teve seu lançamento em 2011 e tem obtido crítica positiva desde então. Cada episódio é único e isolado, fazendo com que não seja necessário acompanhar a série de forma cronológica. Outro ponto interessante a se destacar é o elenco que em sua maioria não é muito conhecido, assim ótimas atuações de atores ainda não consagrados são possíveis de serem vistas, mas não se engane: vez ou outra você verá um rosto conhecido.
Charlie Brooker explica que o nome da série está intimamente ligado com a tecnologia que cada dia mais nos consome de forma assustadora:

“Se a tecnologia é uma droga – e parece mesmo ser uma – então quais são precisamente os efeitos colaterais? Este espaço – entre apreciação e desconforto – é onde Black Mirror, minha nova série de TV está localizada. O ‘espelho negro’ do título é um que você encontrará em todas as paredes, em todas as mesas, na palma de toda mão: a fria e brilhante tela de uma TV, um monitor, um smartphone.” 

Em 2011, a primeira temporada estreou com bom índice de audiência no Reino Unido e a estreia da segunda temporada ocorreu em 2013. Em cada uma temos 3 episódios que mostram de maneira fria, mas sem parecer forçado demais, a relação do homem com as tecnologias. Em 2014 foi lançado um Especial de Natal, com uma duração um pouco maior do que os episódios da série e com o mesmo teor inquietante das primeiras temporadas.
A terceira temporada vem arrebatadora em outubro de 2016. Com um formato diferenciado das primeiras temporadas, possui além da produção assinada pela Netflix, com efeitos especiais mais interessantes e bem trabalhados, 6 episódios deliciosamente intrigantes e com a mesma missão: nos fazer refletir por dias a fio sobre o destino da humanidade face ao comportamento diante dos avanços tecnológicos que vivemos.
De uma forma geral, essa série vem para pôr o dedo na ferida, mas não pense que a coisa vem estampada e totalmente rotulada de futurismos: os episódios se apresentam de forma tão sutil, tão singular, que na minha opinião, o soco acaba por doer ainda mais! No final de cada episódio tem-se aquela sensação de que cada vez que visualizamos um espelho negro (nossas telas de computadores, smartphones, tablets) só conseguimos ver nossa solidão estampada; cada vez que nos firmamos ainda mais em nossas redes sociais, nossa voz apenas retorna do eco…


– 1ª TEMPORADA –





1º episódio – The National Anthem
Um primeiro ministro com uma difícil tarefa nas mãos. Uma princesa (literalmente) em perigo. A população inteira sabe de toda situação e inclusive das exigências feitas pelos bandidos. O que fazer então? Há outros meios de se cumprir o exigido? Infelizmente deve-se cumprir tudo à risca e o primeiro ministro deve se humilhar publicamente em rede nacional para todos os veículos de comunicação. Mas… por que a população se transforma em um público de algo tão medonho e doentio?
Este episódio, que foi escrito pelo próprio Charlie Brooker, não é o melhor da temporada, mas se faz totalmente necessário de ser assistido. Ele vem com aquela reflexão dos sensacionalismos que vemos, ainda mais hoje, em que os meios de comunicação agem a todo vapor. São notícias de tragédias, fotos de pessoas mortas, vídeos de amantes descobertos, que apesar do alto ibope que têm, não deveriam jamais ter.
Elenco: Rory Kinnear, Lydia Wilson, Lindsay Duncan, Donald Stumper, Sophie Kennedy Clark.
Diretor: Otto Bathurst
Sinopse: O primeiro-ministro Michael Callow enfrenta um chocante dilema quando a amada princesa Susannah é raptada.
2º episódio – Fifteen Million Merits
Você vive para consumir algo já predestinado. Trabalha para produzir algo que nem sequer imagina o que seja. Para divertimento tem como opção vídeos de pessoas sendo ridicularizadas, pornografia e jogos com avatares pessoais. Mas alto lá! Você tem uma grande oportunidade de melhorar sua vida participando de um reality show ao estilo American Idol. E das duas, uma: ou vira um cantor de prestígio, e para isso você precisa ser realmente muito bom ou vai para o mundo da pornografia. Mas e se, numa injustiça cometida, você decide virar o jogo? Decide falar umas verdades e questionar esse sistema banal em que vive? Você se saíra bem? Ou só terminará sendo mais uma das atrações desse sistema?
Com uma premissa super interessante, este episódio, que foi co-escrito por Charlie Brooker e Konnie Huq, é ambientado num espaço mais futurista, mas nem tanto assim, afinal, como Brooker mesmo disse ‘é uma forma como nós poderemos viver em 10 minutos, se formos desastrados’. Temos aqui uma das mais duras críticas à nossa realidade atual nessa temporada: vemos as críticas aos realities shows que expõem os participantes a situações constrangedoras, críticas ao nosso trabalho incessante por buscar sempre pelo mesmo, sem nunca saber o que de fato estamos fazendo e aceitando tudo de bom grado. Mas acredito que a crítica mais dura é que, mesmo com os questionamentos que fazemos, à la textões de Facebook, continuamos enraizados cada vez mais nesse sistema. 
Elenco: Daniel Kaluuya, Jessica Brown Findlay, Paul Popplewell, Rupert Everett, Julia Davis, Ashley Thomas, Hannah John-Kamen
Diretor: Euros Lyn
Sinopse: Após fracassar em um concurso como cantora, uma mulher tem que escolher entre praticar atos humilhantes ou voltar a viver praticamente como escrava.
3º episódio – The Entire History of You
Num futuro, não muito distante, as pessoas possuem um dispositivo para armazenamento de memórias. Este dispositivo permite que você possa acessar qualquer memória que tenha e analisá-la, revivê-la, usá-la para as mais diversas situações. Perfeito não é mesmo?! Neste episódio vemos o quanto este tipo de tecnologia, que não está tão distante de nós, pode nos corroer. 
O melhor episódio desta temporada, com um plot de deixar qualquer um deprimido, com medo de nosso presente e com mais medo ainda de nosso futuro, onde as relações, que já são bastante abaladas, se tornarão ainda mais sombrias. Este episódio é tão bem feito, aborda o tema de forma tão direta e crua e cria vários questionamentos. Que triste o que nossa vida pode se tornar com tanta tecnologia disponível. Será que vai ser possível fugir de tudo isso? Da frieza das relações? Me dá arrepios de pensar… Me dá ainda mais arrepios de saber que isso já vem ocorrendo de forma tão sorrateira que, quando estiver estabelecido de fato, não consigo ver como iremos fugir… 
Escrito por Jesse Armstrong, este episódio é um belo soco no estômago. Recomendo fortemente, que se você não se interessar por qualquer episódio, aventure-se em ao menos ver este. 
Elenco: Toby Kebbell, Jodie Whittaker, Tom Cullen (III), Jimi Mistry, Rebekah Staton, Phoebe Fox.
Diretor: Brian Welsh
Sinopse: No futuro, todos têm acesso a um implante de memória que grava tudo que os seres humanos fazem, veem e ouvem.


Trailer 1ª TEMPORADA:




– 2ª TEMPORADA –



1º episódio – Be Right Back
E se você pudesse trazer alguém de quem gosta muito, mas que já se foi, de volta, para conversarem ou até mesmo para viver novamente com você? Muitos diriam que sim, não é verdade?! É demasiadamente tentador, confesso, mas ao assistir este episódio, será que você ainda terá a mesma percepção? Duvido muito!
Este é o episódio mais ‘fofo’ da temporada, contudo, é inquietante na mesma medida, não se iluda. Temos aqui brilhantes atuações de Hayley Atwell (Capitão América: O Primeiro Vingador, Agente Carter) e Domhnall Gleeson (Questão de Tempo, Harry Potter e a Ordem da Fênix, Star Wars: O Despertar da Força), em que somos totalmente envolvidos pela história de Martha e Ash. Lindíssimo e emocionante.
Elenco: Hayley Atwell, Domhnall Gleeson, Claire Keelan
Diretor: Owen Harris
Sinopse: Martha reencontra seu falecido amante através de um novo serviço que permite que as pessoas mantenham contato com os mortos.
2º episódio – White Bear
Uma mulher acorda sem memórias num lugar que lhe é pouco familiar, e percebe que a sociedade se transformou em algo doentio: há pessoas mascaradas querendo lhe matar e outras tantas estão lhe filmando, completamente absortas de sua situação. Como ela conseguirá sair dessa situação, mesmo com a ajuda de uma improvável amiga? O que ela lembra são apenas flashes, como vai escapar desse pesadelo sem fim?
Este é o melhor episódio da temporada, de olhos fechados. Tenha calma ao assisti-lo, você pode pensar que te enganei. Pois não pense. Você terá como plot uma dolorida surpresa. Daquelas que não consigo descrever apenas como sendo um soco na barriga. É muito mais que isso. É aterrorizante, é perturbador, é doentio. É o ponto em que você vai parar e pensar quais são os rumos que nossa sociedade vai tomando. Será que a justiça é algo que deve ser executado de forma torturante, sem pudor e ainda com plateia para se degustar com o sofrimento humano? 
Elenco: Lenora Crichlow, Michael Smiley, Tuppence Middleton. 
Diretor: Carl Tibbetts
Sinopse: Victoria acorda e não se lembra de nada sobre a sua vida. Todos que encontra se recusam a falar com ela.
3º episódio – The Waldo Moment
Época de eleições. Os candidatos querem fazer o seu melhor para conseguir o cargo político que tanto almejam. Mas eis que surge um candidato popular que muitos sequer imaginam: um ursinho desbocado feito por computação gráfica e manipulado por um comediante chega para falar algumas verdades e pôr em pauta assuntos incômodos sobre os outros candidatos. 
O episódio mais fraco da temporada, traz consigo uma boa crítica à época das eleições, justamente a que, em muitos estados brasileiros, ainda está sendo vivida. Temos aqui uma história interessante, mas de todas as histórias a que menos impacta.
Elenco: Daniel Rigby, Chloe Pirrie, Jason Flemyng, Tobias Menzies.
Diretor: Bryan Higgins
Sinopse: Um comediante fracassado que dubla um urso animado se envolve em uma trama política quando seu personagem se candidata a um cargo público.



Trailer 2ª TEMPORADA:






– ESPECIAL DE NATAL –





White Christmas
Neste episódio, bem complexo e com uma enredo bem amarrado, temos um rapaz com uma história triste e um recente amigo que lhe ouve e lhe aconselha, a partir de suas próprias experiências. 
Sei que a premissa não é nada instigante, mas este é um episódio que vale muito a pena de se conferir até o final. Sendo assinado por Charlie Brooker, assim como toda a segunda temporada, este episódio tem um plot interessantíssimo e quando você achar que não poderá ser mais nocauteado, vem mais um soquinho de brinde. Temos atuações interessantes e o destaque vale para nosso queridíssimo Jon Hamm (Mad Men) e ainda para Rafe Spall (As aventuras de Pi) que entrega uma atuação comovente, sendo que temos uma rápida mas marcante passagem de Oona Chaplin (Game of Thrones). 
Elenco: Jon Hamm, Rafe Spall, Oona Chaplin (II), Janet Montgomery (I), Natalia Tena, Rasmus Hardiker, Beatrice Curnew, Dan Li, Ken Drury, Ian Keir Attard, Muzz Khan, Nicholas Agnew, Zahra Ahmadi.
Diretor: Carl Tibbetts
Sinopse: Dois homens em uma área gélida e remota contam três histórias sobre descontroles tecnológicos ocorridas na época de Natal.
– 3ª TEMPORADA –
1º episódio – Nosedive
Estamos em uma época que o ‘curtir’ é muito mais importante do que você sequer possa imaginar. Quanto mais bem avaliado você é, mais conceituado se torna perante à sociedade, e dessa forma consegue adquirir bens, ir a festas conceituadas, ser uma pessoa de referência. Mas e quando você se comporta mal? Xinga alguém? Ofende ou machuca alguém, mesmo sem querer? Você pode até imaginar que sua nota não vai ser tão boa assim, não é verdade?!
É com essa premissa que iniciamos a terceira e tão esperada temporada de Black Mirror. Neste episódio, co-escrito por Charlie Brooker, Michael Schur e Rashida Jones, e estrelado pela belíssima Bryce Dallas Howard (A Dama na Água, A Saga Crepúsculo: Eclipse) temos uma sociedade mais futurista, que possui atrelado a si uma espécie de score, que define totalmente quem você é e quanto maior seu score, mais status tem perante todos. Não é o melhor episódio da temporada, mas ainda assim é fantástico, pois nunca um episódio foi tão descarado como esse, a crítica aqui é tão aparente que não precisa de se refletir tanto para absorvê-la, é apenas nosso cenário atual retratado daqui a algum (pouco) tempo. 
Elenco: Bryce Dallas Howard, Alice Eve, James Norton, Alan Ritchson, Demetri Goritsas, Kadiff Kirwan, Sope Dirisu.
Diretor: Joe Wright
Sinopse: Uma mulher desesperada para ser notada nas mídias sociais acha que tirou a sorte grande ao ser convidada para um casamento luxuoso, mas nem tudo sai como planejado.
2º episódio – Playtest
Realidades virtuais: esta sempre foi uma das experiências mais desejadas por gamers do mundo todo. Imaginar estar num jogo de primeira pessoa em que tudo é tão real que quase se pode acreditar que aquilo não é somente um jogo já é por si só fantástico! Pense só: alguém, que está precisando de uma grana, decide participar de uma plataforma de testes de um jogo de terror em realidade virtual e o que de início, aparenta ser inofensivo e divertido, pode conter consequências irreversíveis.
Este sem sombra de dúvidas é um episódio que apresenta um plot de deixar de boca aberta. Não chega a ser o ponto alto da temporada, mas te deixa refletindo sobre as relações, afinal, o distanciamento de nossos entes queridos acaba por se tornar relevante apenas quando estamos em perigo iminente? O pior, e o que é o grande destaque deste episódio, são as várias camadas que nosso protagonista está inserido no game, remetendo fortemente ao filme Inception (2010) de Christopher Nolan. Vale a pena conferir.
Elenco: Wyatt Russell, Hannah John-Kamen*, Wunmi Mosaku, Ken Yamamura, Elizabeth Moynihan, Jamie Paul.
Diretor: Dan Trachtenberg
Sinopse: Um viajante americano se inscreve para testar um novo sistema de jogo revolucionário, mas descobre que as emoções são mais reais do que imaginava.
* Se você assistiu à 1º temporada, viu esta atriz no episódio Fifteen Million Merits. Ela é a cantora que está no auge da carreira no momento de todos os acontecimentos.
3º episódio – Shut Up and Dance
E se todas as coisas erradas que as pessoas fazem ‘por debaixo dos panos’ fossem descobertas e diante disso elas começassem a receber ameaças para não serem expostas? Será que seus segredos obscuros realmente não seriam revelados? 
Neste episódio, que é co-escrito por Charlie Brooker e William Bridges, vemos o retrato de nossa sociedade atual que, ao meu ver, é o que mais incomoda. A exposição de privacidade virou uma coisa tão comum que o episódio beira ao simplório. Mas não é. Espere por um plot realmente inquietante e saiba: o tempo todo o episódio vai lhe dar dicas, que só parecerão ser óbvias quando tudo terminar. Aqui temos atuações excelentes de Jerome Flynn (Game of Thrones) e ainda de Alex Lawther, um ator pouco conhecido, mas com um talento indiscutível. Recomendo fortemente.
Elenco: Alex Lawther, Jerome Flynn, Susannah Doyle, Frankie Wilson, Jimmy Roye-Dunne, Hannah Steele, Paul Bazely.
Diretor: James Watkins
Sinopse: Um vírus ataca um computador e seu usuário tem uma difícil escolha a fazer: executar as ordens que recebe por mensagem ou ter sua intimidade exposta?

4º episódio – San Junipero
Imagine estar em um lugar litorâneo, curtindo a era que você quiser, e isso inclui desde as músicas até o próprio estilo da época… E se você pudesse encontrar, nesse lugar paradisíaco, alguém que pudesse te completar, independente de quem fosse? Ótimo, não é mesmo?! Mas como na história de Cinderela, tudo isso que te falei acaba à meia noite. 
Sendo um dos episódios mais positivos da temporada, temos aqui uma história que começa um tanto quanto confusa, mas que depois se desenrola em algo totalmente inovador. É ótimo ver que vários conceitos são abordados de forma leve e o desfecho é um dos mais felizes que temos. Mas, pelo menos para mim, vale um questionamento: vale realmente a pena viver em um mundo de fantasia, um limbo de desejos e fantasias, mesmo sabendo que nada daquilo é real? Acredito que o final remeta, de certa forma, a Matrix (1999) das irmãs Wachowski.
Elenco: Gugu Mbatha-Raw, Mackenzie Davis, Denise Burse, Raymond McAnally, Gavin Stenhouse.
Diretor: Owen Harris
Sinopse: Em 1987, em uma cidade litorânea, uma jovem tímida e uma garota extrovertida embarcam em uma intensa amizade que parece transcender tempo e espaço.
5º episódio – Men Against Fire
Tecnologias geralmente são desenvolvidas em campos militares, justamente por se fazerem necessárias em cenários de guerras. No exército futurístico, existe uma tecnologia, que torna possível fazer leitura de dados obtidos por drones, melhoria de mira, análise de plantas de edifícios, entre outros. A missão do exército é exterminar as baratas: seres doentes que estão destruindo reservas de alimentos de civis e podem propagar doenças. 
A premissa deste episódio é deveras interessante, pois cria uma ambiente ideal para que a tecnologia seja um fator crucial para o bom desempenho do exército. Mas, e quando essa tecnologia começa a apresentar falhas? Será que é possível manter o mesmo rendimento e resultados se a tecnologia não funcionar tão bem? Com um roteiro excelente e ótimas atuações, este é um dos episódios obrigatórios de serem vistos.
Elenco: Malachi Kirby, Madeline Brewer, Sarah Snook, Michael Kelly, Kola Bokinni.
Diretor: Jakob Verbruggen
Sinopse: Após sua primeira batalha contra um inimigo elusivo, um soldado começa a ter sensações estranhas e sentir pequenas falhas técnicas.
6º episódio – Hated in the Nation
Imagine se todos os comentários de ódio que vemos espalhados pelo Facebook, Twitter, Instagram e outros, fossem tão relevantes a ponto de serem o fator decisivo para se eliminar os odiados pela nação? Imagine se todos aqueles que odeiam Bolsonaro e que despejam seus comentários nas redes sociais fossem o fator crucial para que ele fosse executado de forma silenciosa e definitiva?
Este episódio, que fecha com chave de ouro esta temporada, que tem aquela pitada de séries policiais, que eu particularmente adoro, vem retratar nossa atual realidade, com uma pontinha a mais de tecnologia, mas nada tão distante assim. A pergunta que lhe fiz anteriormente sobre Bolsonaro parece ser fácil de ser respondida, afinal, o moço não é lá muito bem quisto pela sociedade brasileira não é mesmo?! Bom, acho que é válido primeiramente conferir este episódio e depois tirar suas próprias conclusões. Em meio a tantos discursos de ódio de diversas situações que vemos espalhados pela internet, deixo esta reflexão para você…
Elenco: Kelly Macdonald, Faye Marsay, Benedict Wong, Jonas Karlsson, Joe Armstrong, Elizabeth Berrington, Vinette Robinson, Duncan Pow.
Diretor: James Watkins
Sinopse: Após uma tragédia nas mídias sociais, uma detetive e sua assistente especializada em tecnologia fazem uma descoberta assustadora.


Trailer 3ª TEMPORADA:




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