Crítica: A Última Casa da Rua (2012, de Mark Tonderai)

Há 4 anos atrás, o thriller ‘A Última Casa da Rua’ chegou ao circuito brasileiro e gerou controvérsias entre o público. Trata-se do novo suspense da famosa Jenniffer Lawrence, que apresentando a mesma ideia já vista em outros filmes do gênero, ela chega a uma nova vizinhança e não demora muito a descobrir que segredos ocultos rondam aquele lugar. Eu em particular não o considerei um terror, como muitas pessoas acharam. Ele é tenso sim, mas não chega perto de um filme de horror.
[ATENÇÃO: SPOILERS À VISTA!]


A trama acompanha Elissa (Jennifer Lawrence), jovem que se muda com a mãe, Sarah (Elizabeth Shue) para uma nova cidade perto da área rural. Porém, logo descobrem que a casa vizinha foi a cena do crime de um duplo assassinato. Segundo moradores, a filha mais velha, Carrie Anne, desapareceu na floresta naquela noite e nunca mais foi vista. Sinistro. Certo dia, Elissa conhece Ryan, sujeito simpático por quem ela se apaixona à primeira vista. O que ela nunca imaginaria é que Ryan não é quem diz ser, pois mantém sua irmã sedada e trancada no porão. Sem lembrar do detalhe que nunca encontraram o corpo dela na mata, ela desconfia que algo estranho está acontecendo. É aí que o clima “esquenta”.

Temos aqui a estrela Jennifer Lawrence, de ‘O Lado Bom Da Vida’, ‘Inverno da Alma’, ‘Joy – O Nome do Sucesso’ e a eterna Katniss Everdeen, de ‘Jogos Vorazes’. Sua personagem, Elissa, consegue conquistar o público, apesar de momentos onde a sua expressão facial chega a ser bem monótona, com a câmera focando somente em seu rosto e um silêncio absoluto invadir o espaço. Neste momento, parece que o filme está pausado (assim como ocorreu em ‘Visões de um Crime’). O elenco ainda conta a presença do talentoso Max Thieriot, de ‘Operação Babá’ e ‘Bates Motel’, cujo papel não foi ruim, mas deixou a desejar. Além de Elizabeth Shue, de ‘O Homem Sem Sombra’, ‘Cidade dos Anjos’, ‘Piranha’ ‘O Amigo Oculto’ e ‘A Caminho da Felicidade’, que incorpora uma mãe que vive para o trabalho, mas não deixa de se preocupar com o futuro de Elissa; diria que ela teve uma atuação um pouco superior a de Ryan.
Ademais, no decorrer de quase 1 hora e 45 minutos de fita, alguns furos estão ali presentes e talvez decepcionem o espectador mais rigoroso. Em razão disto que enfatizo que ele não é o melhor filme do gênero, pois o 2º ato do roteiro foi o problema em questão. Tanto 1º quanto 3º ato (começo e fim) se saíram melhor, principalmente o desfecho. Apesar de meio previsível, foi uma surpresa para mim. Admito que acabei não me ligando em desvendar o mistério antes do final (o mesmo aconteceu em ‘O Mistério Das Duas Irmãs’), pois acabei focando mais nas cenas tensas em vez de prestar atenção no momento que o segredo é mencionado; não me julguem…rs


Por fim, recomendo-o para fãs de suspenses aterrorizantes, pois a atmosfera do filme apresenta aquele cenário escuro e com clichês de sustos esperados em muitas tomadas. Exemplos disso são: quando as luzes se apagam e acabam as pilhas na lanterna nessas horas. Tão típico. Volto a dizer que ele não é péssimo, só faltou mais tensão e a história ter sido mais aproveitada. Todavia, vale o entretenimento!

(Obs.: Até agora não consegui enxergar o “rosto na árvore”.)

Nota: 7,5

Direção: Mark Tonderai

Elenco: Jennifer Lawrence, Max Thieriot, Elizabeth Shue, Allie MacDonald, Claudia Jurt, Eva Link, Gil Bellows, Hailee Sisera, James Thomas, Jonathan Malen, John McLaren, Kate Drummond, Lori Anne Alter, Nolan Gerard Funk, Tim Finnigan, Will Bowes.

Trailer:
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