Crítica: A Última Casa (2009, de Dennis Iliadis)

‘A Última Casa’, é uma refilmagem do clássico de Wes Craven, feito em 1972, que revolucionou a fórmula do terror nas últimas décadas. No longa, o público fica chocado com os personagens, por conta da frieza apresentada. Mas por outro lado, ele é diferente do que estamos acostumados a ver. Foi considerado um dos raros casos que o remake é melhor que o original.

[ATENÇÃO: POSSÍVEIS SPOILERS À VISTA!]



No filme, somos introduzidos a Mari Collingwood (Sara Paxton), garota que viaja de férias com seus pais, John (Tony Goldwyn) e Emma (Monica Potter) a uma casa de campo. Após se instalarem, Mari pede o carro emprestado, pois quer se encontrar com sua amiga, Paige (Martha MacIsaac). Eles a deixam ir, sem fazer ideia que o cenário campestre logo será palco de um horror inimaginável.



Sem saberem que estão prestes a viver os piores momentos de suas vidas, elas acabam se enrolando no hotel com Justin (Spencer Treat Clark), rapaz que conheceram na cidade e Mari perde a hora. De repente, surgem em cena Krug (Garret Dillahunt), Sadie (Riki Lindhome) e Francis (Aaron Paul), que nas cenas seguintes nos entregam momentos perturbadores, que podem causar certo desconforto no telespectador. Ela é deixada à beira da morte e se dá conta que sua única esperança será chegar junto dos pais, que a esperam ansiosamente em casa. Quando finalmente consegue, percebe, apavorada, que a gangue se encontra refugiada dentro de casa, após uma tempestade que os pegou de surpresa. Dessa forma, o diretor teve a brilhante ideia de interligar as histórias e para mim, isso foi um acerto. Com relação aos aspectos negativos, não encontrei nenhum. Por incrível que pareça, ele possui mais prós do que contras.


Com uma trilha sonora medonha, o público talvez sinta um mau-estar com o requinte de crueldade. Além disso, todo o dramatismo também é exposto, bem como a fúria dos pais. A questão é: até onde irá o desejo de vingança? Os criminosos irão revidar? Uma pena que não conseguimos adquirir o sentimento de compaixão pela família de Mari, devido aos poucos momentos em que estiveram juntos desde o início. Apesar disso, ficamos apreensivos pelo ritmo acelerado. O roteiro, do primeiro ao terceiro ato, surpreende, dadas as circunstâncias. Por fim, achei o desfecho sensacional. A impressão dada pelos eventos é de que os predadores passaram a presa. Cômico. Portanto, recomendo para quem aprecia thrillers, vale a pena conferir!



Nota: 8

Direção: Dennis Iliadis

Elenco: Aaron Paul, Garret Dillahunt, Josh Coxx, Martha MacIsaac, Michael Bowen, Sara Paxton, Monica Potter, Riki Lindhome, Spencer Treat Clark, Tony Goldwyn, Usha Khan.

Trailer:
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