Crítica: Emelie (2016, de Michael Thelin)

Com pouca divulgação em massa, ‘Emelie’ é o novo suspense do diretor Michael Thelin, que apresenta Sarah Bolger, de ‘As Crônicas de Spiderwick’ e ‘Once Upon A Time’, no papel de uma babá que não é quem diz ser. Sendo um dos thrillers lançados no ano passado, ele em uma trama um tanto insana, mas que apesar de seus aspectos negativos, não merece ser jogada no lixo.

(AVISO: ALGUNS SPOILERS ABAIXO!)
Emelie (Bolger), é uma moça contratada por um casal que está indo comemorar o aniversário de casamento. Seus 2 filhos, Christopher (Thomas Bair) e Sally (Carly Adams) de primeira se dão bem com ela, exceto o mais velho, Jacob (Joshua Rush). Ele não vai com a cara dela desde o início. Até aí, a história está bem.

No decorrer daquela noite, eles não imaginam o perigo que correm dentro de casa. Com atitudes incomuns, Emelie passa a fazer joguinhos macabros com as crianças. Entre eles está: usar o banheiro com a porta aberta e pedir que Jacob lhe arranje um absorvente. Esse assunto não passa pela cabeça de criança nenhuma em sã consciência! Além disso, ela coloca Sally e Christopher na sala para assistir a uma fita de vídeo com cenas impróprias. Essa cena… É sinistra. Começamos a questionar sobre como ela conseguiu tal fita. Outra esquisitice alheia. De imediato, Jacob suspeita que ela esconde alguma coisa, mas não pode agir muito, pois se assim o fizesse, seria a palavra de Emelie contra a dele na hora de contar aos pais.

Ao longo de 1 hora e 20 minutos de projeção, detalhes vão surgindo e a apreensão, subindo. Eu curti todas as explicações do filme, tem alguns defeitos que dá pra passar por cima, mas outros que estragaram o desempenho do filme. Toda a história que o roteirista tinha em mãos foi mal executada. Poderia ser melhor, em particular no final, que ao meu ver, deixou a desejar. O que nele nos é mostrado não clarifica o que normalmente ocorre em filmes do gênero: os pais a pegando no flagra, a polícia indo atrás dela, uma bela perseguição de carro ou a prisão da assassina com troca de olhares entre ela e as crianças. Achei meio vago, mesmo com a causa de tudo sendo explicada.


Entrando na parte do roteiro, notei que ele também não é nada promissor. O que realmente salvou o filme foi a atuação da linda Sarah Bolger, atriz que faz o papel da babá má. Tirando as expressões faciais em algumas cenas, ela até que foi razoável. A maneira como o suspense avança no geral não é tão pesada. Portanto, não espere sustos previsíveis nem nada do tipo. Em suma, o recomendaria mais para fãs que curtem um típico thriller que não precisa exibir violência em excesso para provar que é bom. Em alguns momentos, me lembrou até um pouco ‘A Órfã’.


Nota: 6,5

Direção: Michael Thelin

Elenco: Sarah Bolger, Carly Adams, Carl Bailey, Chris Beetem, Susan Pourfar, Daniel James, Dante Hoagland, Elizabeth Jayne, Frank Rossi, Rani Langdon, Robert Bozek, Ryan Monolopolus.

Trailer:


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