Crítica: Aterrorizada (2011, de John Carpenter)

Lançado em 2011, direto em Home Video, ‘Aterrorizada’ é novo trabalho de John Carpenter, do clássico ‘O Enigma de Outro Mundo’ e ‘Halloween’ (1978), também conhecido pelo roteiro de ‘A Névoa’. Me atrevo a dizer que é um daqueles filmes em que o trailer engana, em partes. Mas vamos combinar, né? Carpenter é um diretor mestre do gênero! O filme dele que eu eu mais curti foi ‘O Enigma de Outro Mundo’, que depois ganhou um ótimo prólogo, chamado ‘A Coisa’. Porém, por conta de alguns furos, o comparo a ‘Pânico 4’, de Wes Craven, que na minha opinião foi superior, simplesmente pelo final.


A história é focada em Kristen (Amber Heard), linda jovem que é encontrada em frente a uma casa em chamas. Ela é levada a um hospital psiquiátrico, onde passa a ser tratada em uma ala especial e consequentemente, assombrada por um fantasma. Quando o perigo aumenta, ela percebe que essa aparição é mais sombria do que ela poderia imaginar. Juntamente com Emily (Mamie Gummer), Sarah (Danielle Panabaker), Laura Leigh (Zoey), Lyndsy Fonseca (Iris) e Alice (Mika Boorem), Kristen tenta a todo custo buscar um meio de escapar.

Falando sobre o elenco: temos aqui a linda Amber Heard, que soube interpretar muito bem a sua personagem. Ela consegue entreter o público ao dar vida a Kristen, garota que é diagnosticada com sérios problemas mentais. Ao contar sobre o incêndio quando chega ao hospital, sua sanidade é posta à prova ao conversar com o Dr. Stringer (Jared Harris), que sabe que ela passou por muita coisa, mas mesmo assim, permanecer na clínica não será uma opção.


Conforme o filme avança, o terror invade o local. Kristen descobre que Alice (Mika Boorem), uma das primeiras mulheres internadas naquele local, foi a última que saiu e também as está ameaçando. Como de costume, em várias cenas temos Kristen sentindo sua presença ao tomar banho ou ao acordar no meio da noite e quando olha para um canto e outro, a fantasma aparece por trás dela. Típico clichê de filmes de terror. Por conseguinte, nenhuma delas está à salvo. Contamos também com uma trilha sonora arrepiante, que certamente faz com que sustos previsíveis não faltem. De repente, sofremos uma virada: após espantos e mortes, a trama toma um rumo desconhecido. Da metade ao final, o longa realmente nos pega de surpresa. Mas claro que a misteriosa revelação embora não seja a melhor de todas já feitas por Carpenter, não merece ser descartada.

Recomendo para quem curte o gênero e que preste bastante atenção nos detalhes escondidos para não achar o desfecho confuso. Apesar de incoerente, me surpreendi. Esperava um pouco mais dele, por conta do trailer ter pego as melhores cenas, mas não deixou a desejar tanto assim. Já vi piores.

Nota: 7


Direção: John Carpenter


Elenco: Amber Heard, Danielle Panabaker, Mamie Gummer, Lyndsy Fonseca, Jared Harris, Mika Boorem, Jillian Kramer, Laura Leigh, Milos Milicevic, R.J. Hampton, Sali Sayler, Sean Cook, Susanna Burney, Sydney Sweeney.


Trailer:

Mais imagens do filme:

Gostou ou tem qualquer outra sugestão? Deixe em seu comentário!

Deixe uma resposta