Título Original: Monsieur Klein/Chi è Mr. Klein?
Direção: Joseph Losey
Produção: Alain Delon, Robert Kuperberg (não creditado).
Distribuidora: Lira Films, Adel Productions, Nova Films, Mondial Televisione Film
País/Ano: França, Itália — 1976
Elenco: Alain Delon, Jeanne Moreau, Francine Bergé, Juliet Berto, Jean Bouise, Suzanne Flon, Massimo Girotti, Michael Lonsdale, Michel Aumont, Roland Bertin, Jean Champion, Etienne Chicot, Magali Clément, Gérard Jugnot, Hermine Karagheuz, Elisabeth Kaza, Dany Kogan, Carole Lange, Lucienne Lemarchand, Jacques Maury, Fred Personne, Francine Racette, Rosine Rochette, Isabelle Sadoyan, Louis Seigner, Maurice Vallier, Pierre Vernier, François Viaur e os não creditados Brigitte Ariel, Marius Balbinot, Maurice Baquet, Philippe Brizard, Jenny Clève, Raymond Danon, Alain David, Thierry de Brem, Christian de Tillière, Michel Delahaye, Bernard-Pierre Donnadieu, Pierre Frag, Mireille Franchino, Maurice Jany, Joseph Losey, Stephane Quatrehomme, Jean Topart.
Constantin Costa-Gavras deveria dirigir Cidadão Klein. Chegou a participar da elaboração do roteiro de Franco Solinas. Com o andar da carruagem, o projeto terminou nas mãos de Joseph Losey. Costa-Gavras assumiu a direção de Sessão Especial de Justiça (Section spéciale, 1975), com o qual Cidadão Klein tem semelhanças temáticas. Ambos abordam questões difíceis, pouco palatáveis aos franceses: o colaboracionismo com as forças nazistas de ocupação.
Sessão Especial de Justiça trata da subserviência da magistratura francesa, violando o princípio da irreversibilidade da coisa julgada, com o fim de atender aos caprichos de vingança do invasor frente à eliminação de seus oficiais pela Resistência. Em Cidadão Klein, à discussão do colaboracionismo são adicionados os sentimentos da indiferença e do egoísmo, levando a realização ao encontro dos versos de No caminho, com Maiakovski, de autoria tantas vezes atribuída a Bertold Brecht ou a Maiakovski, mas, na verdade, do brasileiro niteroiense Eduardo Alves da Costa: “(...) Tu sabes,/conheces melhor do que eu/a velha história./Na primeira noite eles se aproximam/e roubam uma flor/do nosso jardim./E não dizemos nada./Na segunda noite, já não se escondem:/pisam as flores,/matam nosso cão,/e não dizemos nada./Até que um dia,/o mais frágil deles/entra sozinho em nossa casa,/rouba-nos a luz e,/conhecendo nosso medo,/arranca-nos a voz da garganta./E já não podemos dizer nada (...)”.
Leia mais em: http://cineugenio.blogspot.com/2013/06/franca-sob-ocupacao-losey-alimenta-o.html
País/Ano: França, Itália — 1976
Elenco: Alain Delon, Jeanne Moreau, Francine Bergé, Juliet Berto, Jean Bouise, Suzanne Flon, Massimo Girotti, Michael Lonsdale, Michel Aumont, Roland Bertin, Jean Champion, Etienne Chicot, Magali Clément, Gérard Jugnot, Hermine Karagheuz, Elisabeth Kaza, Dany Kogan, Carole Lange, Lucienne Lemarchand, Jacques Maury, Fred Personne, Francine Racette, Rosine Rochette, Isabelle Sadoyan, Louis Seigner, Maurice Vallier, Pierre Vernier, François Viaur e os não creditados Brigitte Ariel, Marius Balbinot, Maurice Baquet, Philippe Brizard, Jenny Clève, Raymond Danon, Alain David, Thierry de Brem, Christian de Tillière, Michel Delahaye, Bernard-Pierre Donnadieu, Pierre Frag, Mireille Franchino, Maurice Jany, Joseph Losey, Stephane Quatrehomme, Jean Topart.
Constantin Costa-Gavras deveria dirigir Cidadão Klein. Chegou a participar da elaboração do roteiro de Franco Solinas. Com o andar da carruagem, o projeto terminou nas mãos de Joseph Losey. Costa-Gavras assumiu a direção de Sessão Especial de Justiça (Section spéciale, 1975), com o qual Cidadão Klein tem semelhanças temáticas. Ambos abordam questões difíceis, pouco palatáveis aos franceses: o colaboracionismo com as forças nazistas de ocupação.
Sessão Especial de Justiça trata da subserviência da magistratura francesa, violando o princípio da irreversibilidade da coisa julgada, com o fim de atender aos caprichos de vingança do invasor frente à eliminação de seus oficiais pela Resistência. Em Cidadão Klein, à discussão do colaboracionismo são adicionados os sentimentos da indiferença e do egoísmo, levando a realização ao encontro dos versos de No caminho, com Maiakovski, de autoria tantas vezes atribuída a Bertold Brecht ou a Maiakovski, mas, na verdade, do brasileiro niteroiense Eduardo Alves da Costa: “(...) Tu sabes,/conheces melhor do que eu/a velha história./Na primeira noite eles se aproximam/e roubam uma flor/do nosso jardim./E não dizemos nada./Na segunda noite, já não se escondem:/pisam as flores,/matam nosso cão,/e não dizemos nada./Até que um dia,/o mais frágil deles/entra sozinho em nossa casa,/rouba-nos a luz e,/conhecendo nosso medo,/arranca-nos a voz da garganta./E já não podemos dizer nada (...)”.
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