Nos pontos positivos, este segundo filme é um pouco mais ágil, com melhores recursos visuais e mais seguro no que quer. Mas a direção de Anthony C. Ferrante continua extremamente superficial e pró-forma. O roteiro escasso não traz cenas eletrizantes e nem a comedia se salva. O filme continua com momentos bem parados no seu meio. Além da cartunesca trama – que poderia ao menos ser mais debochada – o filme não emplaca no terror, na ação e nem no drama familiar ou romance (que é bem forçado). Claro que não podemos exigir estas coisas de um filme com esta sinopse, mas notem exemplos de filmes que ao menos foram divertidíssimos, como as novas Piranhas 3D, a trilogia Banquete no Inferno e até mesmo o recente Zombeavers. Filmes que apostaram no hilário e conseguiram ao menos assumir a grande palhaçada que são. Sharknado 2 corre para ter ação, para ser engraçado e trash e para tentar mostrar alguma tensão; mas falha.
Se não bastassem tornados jogando tubarões em toda Nova York – com uma computação (CGI) duvidosa – as atuações são péssimas, mesmo que com participações de um elenco interessante; como a loirinha Tara Reid (dos clássicos American Pie). Enfim, o filme pode ser visto uma única vez se você gosta das produções do Syfy e outros canais da TV paga que gostam de mostrar bizarrices. Mas confesso que eu, que gosto deste tipo de filme, considero Sharknado fraco e sem graça. Se você quer se divertir, veja Piranhas 3D 1 e 2. E se você quer ver um filme sobre tubarões – um filme de verdade – assista ao clássico Tubarão, do mestre Spielberg.
Diretor: Anthony C. Ferrante
Elenco: Ian Ziering; Tara Reid; Vivica A. Fox; Kari Wuhrer.
Sinopse: Após atormentar a cidade de Los Angeles, a “chuva de tubarões” causada por um tornado chega a Nova York, obrigando que os poucos sobreviventes do primeiro caso se mobilizem para uma nova aventura.
Trailer:
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