OS FLAMINGOS DE FOGO DE WATERS E DIVINE

Não é fácil assistir a Pink flamingos, tão assumidamente trash e provocador. Ganhou reputação como o mais repulsivo dos filmes nos planos técnicos e estéticos. Já nasceu ostentando o título de “clássico da contracultura”. Prepare o estômago caso pretenda assisti-lo. Tome idênticas cautelas antes de ler o comentário.




                                                Pink flamingos

Direção:
John Waters

Produção:
John Waters

Dreamland
EUA — 1972

Elenco: Divine, David Lochary, Mary Vivian Pearce, Mink Stole, Danny Mills, Edith Massey, Channing Wilroy, Cookie Mueller, Paul Swift, Susan Walsh, Linda Olgeirson, Pat Moran, Jack Walsh, Bob Skidmore, Pat Lefaiver, Jackie Sidel, Julie Munshauer, Steve Yeager, Nancy Crystal, George Figgs, John Oden, George Stoll, David Gluck, Elizabeth Coffey, Margie Donnelly, Margie Skidmore, Berenica Cipcus, Iris Burman, Randy Burman, Don Blumberg, Vincent Peranio, Bob Adams, Mark Lazarus, David Lehman, Catriona Maloney, Richard Keller, Charlie Swope, Barry Golome, Ed Peranio, Elia Katz, Steve Waters, Billy Davis, Howard Gruber, Van Smith, Chuck Yeaton, Laurie Birnbaum, Lenny Taylor, Trick Grantham, Mark Isherwood, Randy Damm, Alan Reese, Alberta Reese, Cowboy Foulke, David Sander, Brigette Grey, John Herndon, Ellis Clark, Joe Wilepski, Jimmy Hutzler, Paul Landis, Lawrence Irvine e os não creditados Marina Melin, Max Mueller, John Waters.

Um filme difícil de assistir! Não consegui vê-lo completamente na primeira tentativa. Senti-me como Alice, de Lewis Carroll. Tive a sensação de ser lançado de chofre e em turbilhão na realidade invertida do país do espelho. Terminei violando os princípios que me regem na cinefilia: “Jamais abandonar um filme. Acompanhá-lo até o final, não importando a temática, os aspectos cinematográficos ou as condições de exibição”. Infelizmente, não deu. Diante das imagens de Pink flamingos o mal estar se instalou. Para não vomitar, achei melhor sacrificá-lo. A realização de John Waters é exemplo do que se pode chamar de cinema extremo. Aliás, nesse mesmo dia vira, momentos antes, outra mostra da extremidade cinematográfica: Salò ou Os 120 dias Sodoma (Salò o Le centoventi giornate de Sodoma, 1975), de Pier Paolo Pasolini. A dose foi excessiva, provavelmente.

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http://minhavisaodocine4.hospedagemdesites.ws/2013/01/os-flamingos-de-fogo-de-waters-e-divine.html

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