Inédito nos cinemas brasileiros, Au Bonheur Des Dames é o último filme mudo do francês Julien Duvivier. Por muito pouco não atingiu o patamar da plena excelência. Passou por recente processo de restauração, quando ganhou acompanhamento musical dos mais vibrantes. Um arrojado trabalho de câmeras flagra o processo de modernização de Paris, o surgimento das grandes lojas de departamentos e os efeitos de tudo isso sobre os indivíduos que ficam à margem. A realização está apoiada em romance homônimo de Émile Zola. O epílogo, infelizmente, é problemático.
Direção:
Julien Duvivier
Produção:
Charles Delac, Marcel Vandal
Le Film d’Art
França — 1930
Elenco:Dita Parlo, Ginette Maddie, Andrée Brabant, Madame Barsac, Nadia Sibirskaïa, Germaine Rouer, Simone Bourday, Cognet, Colette Dubois, Récopé, Yvonne Taponié, Marthe Barbara-Val, Marcelle Adam, Pierre de Guingand, Fabien Haziza, Fernand Mailly, René Donnio, Albert Bras, Adolphe Candé, Armand Bour, Charles Franck, Jean-Paul Roger, Durafour, Jean Liézer.
Não fossem as derradeiras cenas, Au Bonheur Des Dames — inédito nos cinemas brasileiros — seria absoluta peça de mestre. É o último filme mudo de Julien Duvivier, cineasta francês admirado por Orson Welles, com 70 títulos realizados de 1919 a 1967. Esteve, durante os anos 30, entre os principais nomes do cinema de seu país: Jean Renoir, René Clair, Marcel Carné, Jean Vigo e Jacques Feyder, todos integrantes do movimento passado à história como Realismo Poético.
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