Crítica: Os Escolhidos (2013)



Direção: Scott Charles Stewart


Elenco: Keri Russell, Josh Hamilton, J. K. Simmons, Dakota Goyo, Kadan Rockett, L. J. Benet, Rich Hutchman, Myndy Crist, Annie Thurman, Jake Brennan, Ron Ostrow, Tom Costello, Marion Kerr.


Sinopse: Os Escolhidos acompanha um garoto de seis anos de idade que é marcado por um extraterrestre – escondido entre os seres humanos – para uma futura abdução. Sua família luta com todas as garras para salvá-lo.



Trailer:


O Minha Visão do Cinema sai na frente e faz a crítica deste filme que não foi lançado no Brasil ainda. Ele já rola nos Estados Unidos e outros países, mas aqui sairá somente daqui uns meses. Scott Charles Stewart é um diretor que tenta. Ele fez Legião, que mesmo sendo considerado um dos mas originais filmes de 2010, acabou sendo odiado por grande parte do público e crítica. Pois eu até que gosto do filme. Em 2011 ele fez Padre, que teve mais ação e recursos do que o anterior, mas acabou naufragando este mangá amado por muitos. Agora ele se uniu com os produtores de Atividade Paranormal e fez este Os Escolhidos (nome original é bem melhor: Dark Skies). O resultado?

Bem, o filme começa bem padrão de Atividade Paranormal, A Entidade, A Aparição e tantos outros filmes paranormais fracos. Não é por trás das câmeras, mas segue a linha dos objetos se movendo e pessoas agindo de maneira estranha. Lá adiante que o filme mostra um pouco do seu potencial: alienígenas. Não estou largando um grande spoiler, pois a própria sinopse já entrega isso. Em um estilo de Contatos de 4° Grau, o filme aposta na paranormalidade vinda dos seres extraterrestres. Como é um assunto que me cativa, acabei gostando do filme.

Sustos não há muitos não. Os poucos que tem  são sonoros e objetivos balançando. Até aí nada novo. O que gostei foram de alguns eventos estranhos, como o zumbido na mente das personagens, pássaros se jogando contra a casa e principalmente, os apagões na mente dos protagonistas. A pessoa está bem bela trabalhando e aí: fica calada e começa a bater com a cabeça na janela de vidro. A cena foi bem filmada e eficiente. Conseguimos sentir pena da atriz, sem falar que o recurso sonoro a que recorreram nesta cena foi perfeito. Notamos então que o diretor Scott Charles Stewart deixou de tentar ser original, e acabou entregando um filme melhorzinho que os anteriores. 

O elenco está de parabéns. Principalmente a maravilhosa Keri Russell. É uma atriz de pouco destaque do grande público, mas além de ser bonita, é de um talento dramático ótimo. Ela fez   Garçonete, uma comédia romântica muito dramática, onde sentimos pena da mocinha. Aqui, ela é a grande atuação do filme, entregando um esforçado papel de mãe desesperada. Mesmo que todo o resto do filme seja mais ou menos, não dá pra passar despercebida, Keri Russell é ótima. 

Temas com aliens sempre me fizeram a cabeça. Amo essas pessoas que acreditam e fazem teorias da conspiração. Neste filme, J. K. Simmons (o chefe do Home-Aranha) é um homem que tem contato com aliens. Lunático ou esclarecido? Pesquisando na internet você acha muita matéria e muitas pessoas falando sobre o assunto. Na verdade, é assustador a quantidade de matéria e pessoas que dizem ser abduzidas. Neste caminho é que caminha Os Escolhidos, mesmo sem muito sensacionalismo. Não chega a ser terror, e o final irá decepcionar a maioria. Como já vi muita coisa pior, digo que Os Escolhidos é um suspense intrigante e bem executado, sem falar que mostra uma melhora na carreira deste diretor. A atriz central é ótima e para completar há uma cena específica muito boa. A do menino mais velho, que dá seu primeiro beijo em uma garota, depois de ter se atrapalhado todo. Notamos assim o cuidado em que a equipe teve de tentar humanizar as personagens, para nós pudéssemos nos afeiçoar à eles. Mesmo mediano, o filme vale a olhada por se esforçar em ser sincero.

NOTA: 7,5


Bônus: Keri Russell 




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