OS HITCH-INDISPENSÁVEIS: 10 filmes para conhecer a direção de Alfred Hitchcock



Dia 13 de agosto de 1899 (117 anos atrás) nascia Alfred Hitchcock (1899-1980), um dos maiores diretores e uma importante referência para o cinema mundial, dado o caráter inovador de seus filmes. Além de ser um gênio na manipulação de todas as etapas da produção de um filme (roteiro, elenco, movimento de câmera, edição), era bastante criativo no marketing de seus trabalhos. Foi um dos diretores pioneiros a explorar sua própria imagem, criando o hábito de fazer pequenas aparições em seus próprios filmes, o que levou o público a sempre procurar estes “easter eggs”.


Hitchcock começou aos 20 anos como designer de inter-títulos em filmes mudos, aprendeu a roteirizar, editar e direção de arte até se tornar um assistente de direção. Seu primeiro longa como diretor principal foi ‘The Pleasure Garden’ (O Jardim dos Prazeres, 1925), dando início à lista de mais de 50 outros títulos dirigidos por ele.

Apesar de ser um dos diretores mais renomados de Hollywood e ser indicado 5 vezes ao Oscar como melhor diretor, Hitchcock nunca ganhou o prêmio máximo da categoria. Entretanto, recebeu em 1968, o Prêmio ‘Irving Thalberg’ da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood pelo conjunto de sua obra.



Para não passarmos em branco esta data tão importante para o cinema, separamos 10 filmes indispensáveis para conhecer o trabalho de direção do Mestre do Suspense, listados em ordem cronológica, revelando a evolução cinematográfica do diretor ao longo dos anos.

1. The Lodger: A Story of the London Fog (O Inquilino, 1927)

SINOPSE: Um serial killer (the Avenger) inicia uma série de assassinatos em Londres, tendo como elemento comum o fato de suas vítimas serem todas mulheres loiras. Ao mesmo tempo em que um misterioso homem, Jonathan Drew (Ivor Novello), se torna um novo hóspede do hotel pertencente ao casal Bounting (Marie Ault e Arthur Chesney). No entanto, este homem possui estranhos hábitos, como o de sair em noites nebulosas, além de carregar a foto de uma mulher loira em seu quarto. Daisy (June), filha dos Bouting e noiva do detetive Joe Chandler (Malcolm Keen), acaba se interessando pelo rapaz. Incomodado pela presença de Jonathan, Chandler faz de tudo para descobrir o segredo deste misterioso rapaz.


POR QUE ESTE FILME: Pode-se dizer que o longa seria a síntese de todo o aprendizado absorvido por Hitchcock nos anos trabalhados em filmes mudos como roteirista e diretor assistente. Mesmo não sendo o primeiro filme de fato dirigido por ele, ‘The Lodger’ foi o primeiro da sua carreira a trazer as características marcantes do diretor, com o teor de suspense envolvendo rede de intrigas. O filme é o marco inicial do que viria a ser o cinema de Hitchcock. Aqui, o diretor já indicava seus famosos recursos para tornar o suspense instigante, utilizando-se de criativos movimentos e posições de câmera, lógica de imagens interessantes e uma coerente trilha sonora.


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2. The 39 Steps (39 Degraus, 1935)



SINOPSE: Richard Hannay (Robert Donat) é um simpático canadense que está de férias na Inglaterra, ao sair de um espetáculo musical após ouvir tiros, conhece uma mulher misteriosa que lhe conta sobre um caso de espionagem e lhe pede ajuda alegando que sua vida estaria em perigo. Após esta jovem ser assassinada no apartamento de Hannay, ele se envolve em uma trama de espionagem e algemado a sua cúmplice Pamela (Madeleine Carroll) tentam resolver o mistério dos 39 degraus e provar sua inocência.


POR QUE ESSE FILME: Considerado o melhor filme do período inglês de Hitchcock. Pela primeira vez, o cineasta utiliza-se da técnica chamada ‘MacGuffin’, que consiste em uma desculpa argumental ou um pretexto que motiva os personagens a desenvolverem uma história, o que na realidade carece de relevância. Hitchcock passa a construir um tipo de cinema marcado pela emoção causada no público, muitas vezes em detrimento da posição lógica de seu roteiro. Nesta fase, o diretor estabelece algumas de suas inovações marcadas pelo seu estilo, como a introdução do recurso roteirístico denominado jornada do falso culpado.



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3. Rebecca (Rebecca, a mulher inesquecível, 1940)



SINOPSE: Uma jovem (Joan Fontaine) dama-de-companhia de origem humilde, cujo nome nunca é revelado, se casa com o aristocrata inglês Maximilian “Maxim” de Winter (Laurence Olivier), que ainda vive atormentado por lembranças de sua falecida esposa, Rebecca. Ao morar na mansão do marido, ela vai gradativamente descobrindo surpreendentes segredos sobre o passado do atual marido e de sua ex-esposa Rebecca.


POR QUE ESSE FILME: Estreia de Hitchcock em Hollywood, filme com 11 indicações e vencedor do Oscar de melhor filme. Todo o drama gótico é muito bem produzido, tanto em seu roteiro, baseado no romance de Daphne Du Maurier, até na concepção estética da película, partindo da música marcante de Franz Waxman até a incrível direção de arte de Wheeler, que tinha acabado de receber um Oscar pelo ‘…E Vento Levou’. Hitchcock não só nos leva por um caminho que nos engana e prende nossa atenção, mas também nos faz perceber a mudança visual de um ponto a outro. A grandiosidade do filme está em seu mistério e em toda tensão psicológica muito bem representada no trabalho do diretor.


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4. Rope (Festim Diabólico, 1948)



SINOPSE: Inspirada no caso real Leopold-Loeb, o filme nos traz dois jovens brilhantes, Brandon (John Dall) e Phillip (Farley Granger) que matam David (Dick Hogan), um colega de escola, apenas para terem a sensação de praticar um assassinato e provar a si mesmos que poderiam cometer o crime perfeito. Para desafiar amigos e família, resolvem convidá-los para uma reunião no apartamento deles, utilizando-se do baú, em que estaria escondido o corpo de sua vítima, como mesa do bufê.


POR QUE ESTE FILME: Primeiro filme do diretor em Technicolor, para manter a estrutura de peça de teatro, ‘Rope’ foi realizado em tomadas contínuas de quatro a dez minutos (planos-sequência) e editado de tal forma que nos dá a impressão de que não houve cortes durante as filmagens. Hitchcock fez um grande esforço e foi bastante engenhoso com a câmera em movimento, trabalhando com close-ups, planos americanos e médios e travellings. Além da sincronia extrema com a equipe técnica para criar movimento ao cenário durante as filmagens, o cenário de fundo era um dos mais complexos, envolvendo imagens da cidade, nuvens, fumaça, iluminações que se modificavam na medida em que o tempo passava. O filme não é extraordinário apenas tecnicamente, ele também traz um roteiro bastante inteligente que foge da obviedade, com atuações premeditadamente contidas e uma excelente direção que dá abertura a críticas sociais bastante a frente de seu tempo.


Há uma crítica do filme feita por Paulo Telles – Blog Filmes Antigos Club Artigos: http://minhavisaodocine4.hospedagemdesites.ws/2014/05/festim-diabolico-experiencia-unica-de.html


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5. Dial M for Murder (Disque M para Matar, 1954)


SINOPSE: O ex-tenista, Tony Wendice (Ray Milland), descobre que sua noiva, Margot (Grace Kelly) está sendo infiel. Com a chegada do amante dela, Mark Halliday (Robert Cummings), Tony elabora um plano de matar sua esposa, mas, para isso, ele chantageia Charles Alexander (Anthony Dawson), um antigo colega de faculdade, para que este mate sua esposa e, então, ele possa ficar com a herança. Mas, Margot mata Charles em própria defesa, fracassando com o plano de Tony. Assim, Tony bola um plano B para conseguir o que ele deseja.


POR QUE ESSE FILME: Primeiro filme em que o diretor utilizou-se da técnica 3D. Filme que rendeu 2 refilmagens. Passado quase que inteiramente em um único cenário, Hitchcock criou um suspense bastante instigante e criativo, reunindo todas as características marcantes de seu brilhantismo. O diretor utiliza-se de recursos dramáticos muito bem empregados, com um suspense repleto de jogadas inteligentes e de muita tensão. A temática do falso culpado é inovada pela sua narrativa se apoiar ao ponto de vista do criminoso e não da vítima, além disso traz um trabalho de câmera bastante eficiente e intenso a fim de prender a atenção do espectador.



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6. Rear Window (Janela Indiscreta, 1954)


SINOPSE: Com o roteiro baseado no conto de Cronell Woolrich, a história se passa em Greenwich Village, tendo como protagonista L. B. Jeffries (James Stewart), um fotógrafo confinado em seu apartamento por ter quebrado a perna enquanto realizava um de seus trabalhos. Por não ter o que fazer, acaba bisbilhotando a vida de seus vizinhos. Por causa disso, acaba testemunhando algo suspeito de um de seus vizinhos, que o faz acreditar que um homem matou sua mulher e assim, busca formas para provar que ele está certo.

POR QUE ESTE FILME: Foi indicado em 4 categorias do Oscar (melhor fotografia, melhor diretor, melhor trilha sonora e melhor roteiro). Este filme nos mostra o que é voyeurismo puro, escancara o que é ser de fato um cinéfilo: um observador silencioso. Hitchcock nos coloca na posição de outro observador passivo, incapaz de interferir nos acontecimentos. A abertura da câmera limitada pelo cenário, seu ângulo e movimento são bastante eficientes e convincentes, já que estamos lidando com a visão de um protagonista incapaz. Cada personagem vista na janela é uma alegoria, de forma a criticar certos hábitos sociais. O papel das mulheres é outro ponto forte, já que aparecem seguras e independentes. A habilidade sugestiva e criativa da direção de Hitchcock está presente em todos os momentos deste filme, o que torna o filme bastante intrigante.


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7. Vertigo (Um Corpo que Cai, 1958)

SINOPSE: Baseado no romance de Boileau-Narcejac (1954), Vertigo conta a história de John “Scottie” Ferguson (James Stewart), um detetive que sofre de acrofobia (medo de altura) e vertigem, que se aposenta após um policial morrer ao cair de um telhado por tentar salvá-lo. Gavin Elster, seu antigo amigo de faculdade, pede para que Scottie siga a esposa dele (Madeleine) afirmando que ela está possuída por um espírito. Mesmo relutante, Scottie aceita e a segue. Após o ex-detetive salvá-la de um afogamento, aparente tentativa de suicídio, ele acaba se apaixonando por Madeleine tornando-se obcecado por ela.

POR QUE ESTE FILME: Apesar do relativo fracasso de críticas após a liberação inicial do filme, ‘Vertigo’ é uma das obras mais marcantes da carreira do diretor. Foi o primeiro filme a utilizar o efeito ‘Zoom Dolly’ (também chamada de ‘efeito Vertigo’, ‘efeito Hitchcock’), um recurso de câmera que distorce a perspectiva para criar desorientação, expressando a sensação de vertigem e acrofobia do protagonista. Este efeito, criado pelo diretor de fotografia Irmin Roberts, foi posteriormente utilizado por outros diretores como Spielberg e Scorsese. Além disso, a a densidade temática no conflito entre realidade e ilusão, a obsessão do protagonista, sua perda e culpa nos faz refletir de forma clínica o voyeurismo, a questão da frieza humana, além de nos fazer pensar sobre nossos próprios sentimentos e aflições.


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8. North by Northwest (Intriga Internacional, 1959)




SINOPSE: O publicitário Roger Tornhill (Cary Grant) é confundido com um agente secreto e acaba se envolvendo em uma perigosa trama de espionagem. Após ser acusado de assassinato, ele precisa lutar para provar sua inocência, ao mesmo tempo em que tenta escapar de criminosos e agentes de uma misteriosa organização que estão a sua procura.


POR QUE ESTE FILME: Frequentemente considerado um dos melhores filmes de espionagem de todos os tempos. Uma das principais obras de Hitchcock, com um enredo bastante eletrizante, criando um clima de suspense que garante a imersão durante todo o filme, maior especialidade do diretor. A trilha sonora muito bem posicionada de Bernard Heerman é um ponto positivo a mais para manter os espectadores atentos e criar a tensão para toda a trama. Com cenas icônicas, ‘North by Northwest’ tem seu valor cinematográfico e de entretenimento indelével.



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9. Psycho (Psicose, 1960)

SINOPSE: Baseado no romance de mesmo nome de Robert Bloch, foi vagamente inspirado nos crimes do assassino Ed Gein. A trama gira em torno do encontro entre a secretária, Marion Crane (Leigh), que após dar um desfalque em seu empregador, vai parar num decadente motel. Este estabelecimento é administrado por um sujeito simpático, porém estranho, Norman Bates (Anthony Perkins), que nutre um forte respeito e temor por sua mãe. Sem saber do perigo que a cerca, Marion, então, decide passar a noite no local.

POR QUE ESTE FILME: Além de receber 4 nomeações ao Oscar, ‘Psicose’ se tornou o filme mais famoso de Hitchcock, classificado entre os melhores filmes de todos os tempos, rendendo 3 sequências, um filme para a TV, um remake dirigido por Gus Van Sant e uma série de TV (‘Bates Motel’, 2013-atual) ainda em exibição. Toda a ousadia de Hitchcock começa bem antes da produção do filme, já que foi negado pela Paramount fazendo com que o diretor pagasse de seu próprio bolso. Além disso, o filme trouxe uma das maiores contribuições para o gênero horror: seu plot twist. ‘Psicose’ não é apenas um filme, mas dois: um antes da famosa cena do banheiro e outro após. A partir dele, se estabeleceu um novo nível de aceitação para a violência, desvio de comportamento e sexualidade nos filmes americanos. Tecnicamente o filme é impecável, a persuasão dada pela posição de câmera, sua magnífica trilha sonora e seu enredo inesperado.

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10. The Birds (Os Pássaros, 1963)


SINOPSE: Melanie Daniels (Tippi Hedren), bela e rica socialite, conhece o advogado Mitch Brenner (Rod Taylor) em uma loja de animais de uma forma um pouco inusitada. Ao se interessar pelo advogado, Melanie decide, então, ir atrás dele até a cidade de Bodega Bay. Porém, a história, que poderia ser um clichê de amor, se transforma quando um estranho fenômeno acontece, todos os pássaros decidem se revoltar e atacar as pessoas sem um motivo aparente. 

POR QUE ESTE FILME: Primeiro filme após o sucesso de ‘Psicose’. É uma das obras mais misteriosas de Hitchcock, já que seu final produz uma certa inquietação no espectador, o que pode acarretar opiniões divergentes quanto ao longa. O filme garante elemento surpresa em toda sua narrativa, que é pautada pela inovação, inclusive distinguindo-se dos próprios filmes do diretor. Há um teor sobrenatural e inexplicável em todo seu enredo, passando o sentimento de medo sem fim. Mesmo tendo uma trilha sonora quase inexistente, não há uma queda no suspense e na tensão do enredo, ao invés disso, há uma crescente inquietação durante a trama. Para dar maior realismo para as cenas de ataque, Hitchcock prendia os pássaros na atriz protagonista, o que mostra o lado doentio do diretor, porém dá vazão a um meticuloso trabalho e credibilidade ao filme.


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MENÇÃO HONROSA:


The Lady Vanishes (A Dama Oculta, 1938)

The Man Who Knew Too Much (O Homem que Sabia Demais, 1934 e refilmado em 1956)
Notorious (Interlúdio, 1946)
Strangers on a Train (Pacto Sinistro, 1951)
Marnie (Marnie – Confissões de uma ladra, 1964)


BÔNUS

HITCHCOCK NA TV



Série Alfred Hitchcock Presents (1955-1961)




Curtas antológicas sobre crime e mistério apresentadas pelo próprio Hitchcock. Dirigiu 17 de 68 episódios na série. Rendeu um “remake” atualizado da série que foi ao ar em 1985-1986 pela NBC, o ‘The New Alfred Hitchcock Presents’, que acabou sendo produzida por 1 temporada na NBC e por mais 3 temporadas pelo canal USA.



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Série The Alfred Hitchcock Hour (1962-1965)




Ao mudar de produtora, a série ‘Alfred Hitchcock Presents’ mudou de nome para ‘The Alfred Hitchcock Hour’, entretanto, continuou em seu mesmo formato, Hitchcock, que apresentava a série, dirigiu apenas 1 episódio (‘I Saw the Whole Thing’).


HITCHCOCK POR OUTROS DIRETORES



Claro que um diretor tão importante iria ser foco de algumas homenagens, aqui estão alguns dos trabalhos biográficos de Hitchcock feitos por outros diretores:


Hitchcock (Sacha Gervasi, 2012)




SINOPSE: Baseado no livro ‘Alfred Hitchcock and The Making of Psycho’, este filme revela os bastidores do clássico ‘Psicose’ (1960). Mesmo estando no auge de sua carreira, Hitchcock não conseguiu apoio para realizar a obra. O resultado foi uma produção independente, de baixo orçamento, que encontrou grandes dificuldades para driblar a censura e para distribuição nos EUA, em função das cenas de violência e nudez. Além disso, diversos obstáculos surgiram durante as filmagens, como as brigas constantes entre Hitchcock (interpretado por Anthony Hopkins) e sua esposa Alma (Helen Mirren), os problemas de saúde do diretor e seus desentendimentos com o elenco. Contrariando todas as expectativas, ‘Psicose’ tornou-se uma referência no cinema mundial e um dos maiores sucessos da carreira do cineasta.


Assista ao filme e volte para conferir a crítica feita pelo Minha Visão do Cinema: http://minhavisaodocine4.hospedagemdesites.ws/2013/03/especial-oscar-2013-critica-hitchcock.html


Trailer:


The Master’s Touch Hitchcock’s Signature Style (Um Toque de Mestre: A Assinatura de Hitchcock, Gary Leva, 2009)



SINOPSE: Documentário sobre a obra do diretor. Traz detalhes das técnicas, músicas, mulheres e outros apectos utilizados pelo cineasta em seus filmes. Além de entrevistas com escritores, outros diretores e admiradores, contém material de arquivo com o próprio Hitchcock.

Além disso, há um projeto super maneiro criado por Dave Pattern chamado ‘1000 Frames of Hitchcock’, que sintetiza os filmes de Hitchcock em 1000 frames, criando, assim, uma biblioteca de imagens para que outras pessoas possam ter acesso. Para conferir, só acessar aqui: http://the.hitchcock.zone/wiki/1000_Frames_of_Hitchcock


Escolher 10 filmes de um dos maiores diretores de todos os tempos é um trabalho muito difícil, até porque todos temos gostos distintos sobre determinado filme. Então fale aí, qual seu filme preferido do mestre do suspense? Esquecemos de algum? Deixe seu comentário, ele é muito importante para nós!

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