Crítica: Bebê de Outubro (2012, de Andrew Erwin, Jon Erwin)

Lançado por aqui pela BV
Films em 2012, o filme ‘Bebê de Outubro’ é indubitavelmente uma das melhoras
obras do gênero gospel. Apresentando uma história fortíssima, o longa faz-nos
refletir em um assunto que embora pouco conhecido, merece ser conferido
por todos! Preparem-se, pois ele é muito tocante.




“Alguns dizem que o
mal deste século é a depressão, mas o que exatamente tem gerado esse sentimento
de solidão e de enorme falta de amor ao próximo?

Em busca de seus próprios
interesses, é visível que o amor de muitos tem esfriado.” Esta é a moral transmitida.



Na trama, acompanhamos
Hannah (Rachel Hendrix), estudante universitária de 19 anos. Durante sua
estreia teatral da faculdade, Hannah tem um colapso no palco antes de terminar
suas primeiras falas. Depois de vários exames médicos, todos os sinais apontam
para um fator determinante: o parto difícil de Hannah. Essa revelação não é
nada comparado ao que seus pais a contam depois disso: ela foi adotada…
depois de uma tentativa mal-sucedida de aborto. Confusa e irritada, Hannah
procura apoio de Jason (Jason Burkey), seu amigo de infância. Encorajada por
ele, ela sai em uma viagem com um grupo de amigos para descobrir mais sobre o
seu passado. É aí que tudo começa a mudar. Hannah passa a enxergar o mundo de
outra forma, dado seu estado emocional atual. Seus sentimentos mais profundos
são expostos em tela e o espectador é cativado tanto pelas belas paisagens, que incluem locações filmadas no Estado do Alabama (EUA), quanto pela emocionante trilha sonora, que conta com Chris Sligh (ele inclusive participa do filme) e Ben Rector.



Sua duração não foi inconveniente, está na média. Além disso, o roteiro foi
cuidadoso no quesito drama, afinal o famoso clichê que é notado pelos rígidos de
plantão, aqui não se aplica. Advirto que assistam com a mente aberta, pois assim certamente vão se emocionar com a história de Hannah, bem como sua descoberta
de um sentimento libertador e perdão. As atuações são todas muito bem
interpretadas, mas a que destaco em especial é a da linda Rachel Hendrix, de
‘Procura-se o Amor’ e ‘A Série Divergente – Convergente’. Outro rosto bem
conhecido em filmes do gênero é John Schneider, de ‘Antes Que Seja Tarde’ e
‘Novidades no Amor’ e Jason Burkey, de ‘Talento e Fé’ e ‘Procura-se o Amor’.


Enfim, não há mais nada a
declarar sobre o longa, apenas sentir. O diretor caprichou em seu trabalho e
o resultado foi uma experiência comovente que tocará os corações de todos os
espectadores, não somente o público-alvo. Portanto, está mais do que
recomendado! Quem curte uma película de qualidade e admite ser emotivo sem se
envergonhar, irá se deliciar com essa beldade de filme!


Obs.: Nos créditos finais,
pois é mostrado um emocionante testemunho dos atores do filme! Indico conferir
até seu término.

Nota: 10!


Direção: Andrew Erwin, Jon Erwin.


Elenco: Rachel Hendrix, Jason Burkey, John Schneider, Jennifer Price, Joy Brunson, Robert Amaya, Shari Rigby, Tracy Miller, Coleen Trusler, James Austin Johnson, Corey Winston, Mary Tolley.


Trailer:
BÔNUS:

‘Broken (Beautiful)’, de Chris Sligh:


Citações:


Hannah:


“sinto-me morta por dentro.

Não, algo pior do que morte.

Ainda sou uma criança, uma criança tentando encontrar um lugar neste mundo.

Tenho muitas perguntas sem respostas, perguntas que sinto, porém não me atrevo a dizê-las, pois não há palavras para expressá-las.

Algo está faltando.

Por que me sinto indesejada?

Por que sinto que não tenho direito nenhum de existir?

Por que passo mais tempo tentando acabar com a minha vida ao invés de simplesmente vivê-la?”
Mais imagens do filme:





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