Crítica: Suckerpunch – Mundo Surreal (2011, de Zack Snyder)

Há 5 anos atrás, um dos melhores longas do visionário diretor Zack Snyder, de ‘Watchmen – O Filme’, ‘O Homem de Aço’, ‘Batman vs Superman – A Origem da Justiça’ e ‘300’, foi lançado nos cinemas brasileiros. Com o título ‘Suckerpunch – Mundo Surreal’, ele prometia ser um dos maiores filmes de ação. E não foi pra menos. Lembro que ao conferir na estréia, a sala estava lotada e quase todo mundo elogiou no final, pois tudo de bom que o trailer mostrou está presente ali, tirando alguns trechos cortados na edição final.


Com uma história pra lá de fantasiosa, acompanhamos Babydoll (Emily Browning), garota cuja vida estava passando por uma terrível desventura: a morte de sua mãe. Com um padrasto abusivo a sua espreita, ela sabe que algo de ruim está prestes a acontecer. Certa noite, ao ler o testamento, o padrasto perde o controle e tenta estrangular a Baby e sua irmã. Ao tentar se defender em legítima defesa, ocorre outro trágico acidente nesta parte, mas não darei mais detalhes. Só assistindo pra descobrir…rs


A cena inicial é fantástica! Incrível como este diretor consegue entreter o espectador desde o primeiro minuto! Com uma trilha sonora deslumbrante, o jogo de câmeras, o Slow Motion da fotografia, foi tudo muito bem feito! Após o ocorrido, Baby vai parar em uma Sanatório para doentes mentais, local comandado por Blue Jones (Oscar Isaac) e sua assistente, a Dra. Vera Gorski (Carla Gugino). Ela logo se mistura com as outras mulheres, Sweet Pea (Abbie Cornish), Amber (Jamie Chung) e Blondie (Vanessa Hudgens). A partir de então, notamos algo que o trailer deixou implícito: Blue faz do Sanatório uma casa noturna, na qual as garotas que ali estão dançam e conquistam clientes, a fim de ganhar dinheiro. Em outras palavras: prostituição; mas óbvio que o diretor não seria tão direto assim. Enquanto ela dança, entramos em um mundo paralelo, no qual do ponto de vista do público, ela está lutando junto com Sweet Pea, Amber, Rocket e Blondie; enquanto que para os personagens do filme, eles simplesmente a assistem dançar como ninguém nunca dançou antes. Sobre estas cenas, elas são impressionantes! As performances de Baby nos fazem adentrar em lugares imaginários magníficos. Entre dragões, soldados infectados e robôs, as lutas dela junto com as faixas foi um ponto forte do filme.


A partir daí, a ação é ininterrupta; com flashbacks e trilha sonora de Tyler Bates, a história vai trilhando caminhos diferentes, que no fim das contas, pode não agradar a todos, mas foi a que o roteiro tinha em mãos. O primeiro e segundo ato se saíram melhores que o terceiro, porém não afirmo que o final foi ruim, só podia ter sido outro, sabe? Quase sempre esperamos que o desfecho seja outro e foi isso que aconteceu aqui. Não temos tantos clichês e se sim, pode-se passar por cima deles, o que tomou conta da trama em seu decorrer foi o CGI exacerbado. Por fim, recomendo ele pra quem gosta de bastante ação e aventura. Vale a pena conferir ele num domingo à tarde, relaxado, em casa, com pipoca e um bom guaraná pra acompanhar. É entretenimento puro que te diverte e te cativa do início ao fim.

Nota: 8


Direção: Zack Snyder


Elenco: Emily Browning, Carla Gugino, Oscar Isaac, Abbie Cornish, Jamie Chung, Jena Malone, Vanessa Hudgens, Jon Hamm, Scott Glenn, Gerard Plunkett, Malcom Scott, A.C. Peterson.


Sinopse: Esta fantasia épica de ação nos apresenta a imaginação fértil de uma jovem garota, cujos sonhos são a única saída para sua difícil realidade em um hospício. Trancada contra sua vontade, Babydoll não perdeu a vontade de sobreviver. Determinada a lutar por sua liberdade, ela se une a quatro garotas internas – a falastrona Rocket, a malandra Blondie, a leal Amber e a relutante Sweet Pea – para tentar escapar de seu terrível destino e das mãos dos inescrupulosos Blue, da Senhora Gorki e de High Roller.


Trailer:
Mais algumas imagens do filme:











Já viu o filme? Conte o que achou em seu comentário!

Deixe uma resposta