Especial: 1931 a 1933 OSCAR DE MELHOR ATRIZ

MARIE DRESSLER por MIN AND BILL de 1931
As vencedoras anteriores tinham sido todas mulheres jovens, belas. Marie por fim quebrou o padrão. Com mais idade e não necessariamente um ícone de beleza no momento, ela entregou uma atuação eletrizante nesse filme que já conferi umas duas vezes. Interpretando uma mãe carrancuda que apenas quer proteger a filha adotiva da mãe biológica que retorna… A precisa cena final, a expressão em sua face, é de uma demonstração de habilidade de atuação de Marie que para a maioria das atrizes contemporâneas é difícil, ou mesmo impossível reproduzir. 
HELEN HAYES por O PECADO DE MADELON CLAUDET de 1932
Hoje em dia é de conhecimento generalizado que a Academia adora premiar atrizes que envelhecem, passam por transformações drásticas de aparência nos filmes. Helen foi a primeira a levar a estatueta por abrir mão de sua beleza ao aparecer como uma prostitua envelhecida e debilitada em uma parcela do filme. O filme em si é considerado ruim e uma curiosidade é que na época a própria Helen Hayes quis comprar todas as cópias do filme após vê-lo pronto, para destruir tudo, pois odiou o seu trabalho ali. O próprio estúdio considerou a produção uma droga! Mas fica a frase do chefe do estúdio ao ver todo o material novelesco e melodramático que tinha em mãos “Vamos encarar os fatos. Nós ganhamos Oscars com porcarias como ‘Madelon Claudet'”.

KATHARINE HEPBURN por MANHÃ DE GLÓRIA de 1933
Infelizmente uma produção que ainda não consegui conferir, mas obviamente espiei clips da atuação de Katharine (a recordista da categoria ao vencer quatro vezes). Aqui ela ganhou a sua primeira estatueta ao interpretar uma atriz novata que passo pelos infortúnios do árduo meio artístico. Apenas por breves clips já é possível ter uma noção do trabalho inspirado da atriz aqui. E realmente acredito que ela nunca esteve ruim em filme algum. Não considero sua melhor… Mas é ótima.

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