TOP 10: O Lírico, O Lúdico, O Empírico E O Poetismo No CINEMA

Esse é o post sugerido pelo nosso leitor e amigo, Daniel Serafim, o ganhador da nossa promoção “Você é quem decide!” ao dar o 100º “Curtir” de nossa fanpage no Facebook.
O rapaz escolheu o tema muito bem, então… Aproveitem!
10 – O PIANO (The Piano) 1993
Podemos encontrar maior expressão de lirismo em um fragmento de celulóide do que uma mãe tocando seu piano na praia cinzenta enquanto sua pequena filha dança com fitas esvoaçantes ao som da música? Desafio todos a encontrar. (risos)

9 – A VIAGEM DO BALÃO VERMELHO (Le Voyage Du Ballon Rouge) 2007
Um filme francês comandado por um diretor oriental com muita graça, nos presenteia com um roteiro de enredo simpático e honestas emoções.

8 – MÃE E FILHO (Mat I Syn) 1997
Exemplo de quando uma pequena estória pode ganhar proporções épicas apenas por conta de suas emoções e poesia. De bônus ainda temos belas imagens do profundamente sentimental campo.

7 – PAI E FILHO (Otets I Syn) 2003
Então, seis anos depois, foi a vez do grande diretor Aleksandr Sokurov dar continuidade a esse seu ideal de modestas narrativas com dimensões emocionais gigantescas, dessa vez abordando o lado paternal da coisa. Pai e filho que vivem juntos em um apartamento, compartilhando de um mundo todo à parte, rituais próprios. Por vezes irmãos, por vezes até mais do que isso. Vale à pena…

6 – ALEXANDRA (Aleksandra) 2007
A poesia tão particular de Sokurov continua pulsando nessa obra que conta a estória de uma idosa que faz uma viagem de trem para visitar seu neto no campo de guerra dele dentro da Chechênia. Uma crítica quieta e poderosa da guerra.

5 – QUANDO FALA O CORAÇÃO (Spellbound) 1945
Essa obra do grande Hitchcock também se encaixa como uma luva na temática que estamos levantando aqui. O clássico com a eterna Ingrid Bergman viaja pelo mundo da psiquiatria e tem como seus dois pontos altíssimos os imaginários criados pelo titã do surrealismo, Salvador Dalí, e a trilha sonora inovadora que venceu o Oscar.



As imperdíveis sequências de sonhos criadas por Dalí



A pioneira trilha sonora

4 – BELEZA ADORMECIDA (Sleeping Beauty) 2011
Concorreu à Palma de Ouro em Cannes e embora tenha tinho uma recepção com opiniões divididas, é inegável sua beleza lírica que “grita em silêncio” do início ao fim. Para mim é o tema mais original e válido escolhido para ser abordado em um filme há muito tempo (pura ficção? Talvez até não!) Cada fotograma é como um bonito quadro. Sufoca e encanta. É lento sim e por isso não é para todos. Mas o que se arriscarem serão recompensados.

O filme completo no YouTube! O.o

3 – ANTICRISTO (Antichrist) 2009
Já é fato que tota a demonstração de beleza demonstrada de forma única aqui pelo sempre polêmico diretor Lars Von Trier foi tão impactante que pessoas chegaram a desmaiar e abandonar as salas de cinema. Afinal, falar desta obra é falar de cenas (mesmo que breves) de sexo explícito e até mutilação genital. O filme é toda uma experiência singular e com sua abertura em preto e branco e certas sequências com câmera insanamente lenta, se tornou o único filme até hoje que realmente me fez sentir incapaz de respirar. Recomendadíssimo!
  
O tão comentado prólogo
 
2 – ASAS DO DESEJO (Der Himmel über Berlin) 1987
E temos um representante alemão aqui também. Um anjo monitora as atividades humanas e decide se tornar um de nós quando se apaixona por uma mortal. Nem preciso falar mais (risos).
1 – AMOR À FLOR DA PELE (Fa Yeung Nin Wa) 2000
E quem alcança mesmo o topo do nosso Everest aqui é essa obra oriental. Interessado em conhecer a “beleza asiática” em seu esplendor e em todos os sentidos da palavra? A chance está aqui.
 


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