TERROR E SUSPENSE 2012 : GRITOS, SANGUE E HUMOR NA TELA

Vou falar rapidamente sobre alguns dos  primeiros filmes sombrios lançados em 2012 até agora. Alguns são de comédia e humor negro mas com elementos de terror. Outro dia já falei de Cabin In The Woods, que continua sendo o melhor terror de 2012. Agora falarei dos demais. E quem gosta de terror se prepare porque está chegando Outubro, mês do Halloween e é época de ver bons filmes nesse sentido. Mas vamos aos filmes:


SECTOR 7



Enredo: ‘O Eclipse” é uma plataforma de perfuração instalada no Setor 7, uma área de exploração de petróleo e mar aberto, localizado próximo da Ilha Jeju. Após a busca por petróleo fracassar, a Central dá ordens para toda equipe abandonar o projeto. O Capitão Jeong Ma (Ahn Sung Ki) é enviado para supervisionar a retirada da tripulação do Eclipse. No entanto, Hae Ju (Ja Ji Won), a gerente de equipamento é inflexível, já que está certa de que o petróleo poderia ser descoberto no Setor 7. Motivado por uma convicção cega Hae decide fazer uma última tentativa. Após perderem a comunicação com a central e, um a um, os tripulantes desaparecerem, todos percebem que estão sendo caçador por um monstro mutante, E o único meio de sobreviver é lutar contra essa terrível criatura.


Esse filme é da Coréia do Sul. É uma mistura do também coreano O Hospedeiro, com Tentáculos e os clássicos Aliens 1 e 2. Apesar de não ter muitas inovações, devo dizer que gostei. Primeiramente por ser um filme não americano que investe pesado em efeitos especiais e ação. O monstro aparece nitidamente, ao contrário dos americanos que ficam escondendo os monstros até o final. Apesar da fraca atuação do elenco que parece caricato, essa ficção científica banhada com terror é um bom filme alternativo, para quem está afim de fugir dos filmes Hollywoodianos. Todo o clima em volta da plataforma é ótimo, criando muita atmosfera para a tensão e adrenalina que o filme passa.


NOTA: 7






12 HORAS



Sou fã de Amanda Seyfried desde o primeiro filme que vi ela: Meninas Malvadas. Depois vieram Alpha Dog, Mamma Mia O Filme, Garota Infernal, O Preço da Traição, Querido John, A Garota da Capa Vermelha e O Preço do Amanhã. Lembrando que ainda não vi Cartas para Julieta. Agora chega 12 Horas, um suspense um pouco parado, onde o principal atrativo é ela como protagonista.


Enredo: a história gira em torno de Jill (Amanda Seyfried), uma jovem que escapou de um serial killer há dois anos e que agora acredita que o mesmo sujeito raptou sua irmã mais nova. Ela terá que lutar contra a desconfiança das pessoas que não acreditam que tenha sido sequestrada em primeiro lugar.


O diretor é Heitor Dhalia, brasileiro que está se fazendo em Hollywood. Por causa disso havia certa expectativa em cima dele. O filme não é muito comum. Alguns momentos lembra CSI, num tom mais investigativo, porém alguns elementos o diferenciam. Os diálogos são estranhos, o clima do filme e personagens são frios e apáticos. Não se sabe o que está acontecendo e o telespectador fica um tanto perdido sobre o que o filme se trata. Sequêstro, assassinato, desaparecimento, sobrenatural, ou quem sabe loucura? Amanda Seyfried como sempre atua bem, sendo um ponto forte. No final acaba se solucionando tudo bem, mas pontas são deixadas soltas. Acho que a grande falha foi o roteiro que quis ser diferente, mas ficou um pouquinho perdido. Mas pelo menos não é tão clichê, e pode ser visto numa boa, sem grandes expectativas. Um bom suspense dramático.


NOTA: 7







A CASA SILENCIOSA



Não é de agora que Hollywood vem criando remakes de filmes estrangeiros. Fizeram isso com REC, a trilogia Millennium e o sueco Deixe Ela Entrar. Agora é a vez do uruguaio A Casa ganhar remake. Quase todo filme é o mesmo do original, a diferença está no final que é diferente, mais gore e mais pesado.
Enredo: baseado em um caso real que aconteceu em 1944 numa antiga fazenda, onde encontraram os corpos de dois homens brutalmente torturados. Ao longo dos seus 88 minutos de duração, a história é contada sem edição, sem cortes, do início ao fim do filme. Na história, pai (Adam Trese) e filha (Elizabeth Olsen), decidem que é hora de reformar a casa de campo, que há tempos não é usada pela família, o silêncio dentro dela é absoluto, mas isso dura por pouco tempo.


Ambos filmes tem momentos parados e a câmera trêmula atrapalha e dá náuseas. A explicação de tudo é um pouco pesada e salva os filmes. O uruguaio vale mais por ser original, além de ser o primeiro filme a ser todo filmado em uma única tomada. O mais bacana desse remake é a atriz principal: Elizabeth Olsen, irmã desconhecida das gêmeas Olsen. E devo dizer que ela atua muito bem, pois já vi ela em Martha Marcy May Marlene. 
Ela é uma das queridinhas em ascensão no momento. Atua bem e salva o 
filme. 
Mas no geral nada de novo para quem viu o original, que é melhor!


NOTA: 7







VILA DO MEDO



Enredo: a psiquiatra Sonny Blake tem um talk show no rádio e volta para sua cidade natal, depois que o pai dela morre. Por lá, o que chama a atenção é o comportamento estranho de um violento garoto, que entrega os jornais na vizinhança. Ele, antes, perseguia o pai de Sonny e agora está de olho nela. Uma guerra de gato e rato começa entre os dois e essa disputa de forças irá redefinir as ideias de Sonny sobre o bem e o mal.



Victor Salva é conhecido por Olhos Famintos 1 e 2. Aqui ele faz esse suspense mais leve e diferente. O filme acaba e você não sabe bem oque aconteceu, apesar de ter uma noção. Apesar de não ter o vigor dos seus outros trabalhos, em meio a tanto filme parecido esse se destaca por ser diferente. Vale uma olhada. A seguir irei colar um trecho do site Boca do Inferno: http://bocadoinferno.com/artigos/vila-medo-a-este-nem-victor-salva/


Embora seja lembrado pela franquia “Olhos Famintos“, o cineasta americano Victor Salva é conhecido lá fora pelo crime que cometeu durante as filmagens de “Palhaço Assassino” (Clownhouse, 1989), quando tinha 29 anos. Sua carreira começou na época da faculdade, com a direção do curta “Something in the Basement” (1986), que venceu uma competição promovida pela Sony. O filme sobre um garoto que aguarda o retorno do irmão de uma guerra sangrenta ganhou outros prêmios e atraiu a atenção do diretor Francis Ford Coppola, que, com seu filho Roman, resolveu produzir seu primeiro longa-metragem. Enquanto lançava seu filme sobre os três loucos que fugiram de um hospício e se vestiram de palhaço, veio à tona o fato de Salva ter molestado o ator Nathan Forrest Winters, de 12 anos, e filmado todo o ocorrido para arquivar junto com outros materiais pedófilos em sua residência. Assumindo sua culpa como consequência de abusos sofridos na infância, o diretor foi condenado a três anos de prisão, mas cumpriu apenas 15 meses, mudando-se para Los Angeles com o objetivo de continuar sua carreira no cinema.
Com a experiência na prisão, o diretor comandou, em 1995, “Maus Companheiros“, com Eric Roberts eLance Henriksen, e “Energia Pura“, com Jeff Goldblum e Sean Patrick Flanery; quatro anos depois, ele fez “Rites of Passage“, com Jason Behr eDean Stockwell, coletando mais críticas positivas, que o incentivaram a novos trabalhos. Em 2001, veio “Olhos Famintos“, para dois anos depois ser lançada a continuação, também com boas opiniões a respeito, apesar dos boatos sobre a sexualidade da criatura como algo pessoal. Mesmo com a carreira sempre em ascensão, Victor Salva só roteirizou um único episódio da série “Fear Itself” – “In Sickness and in Health” – e não fez mais nada no cinema até 2011, quando lançou “A Vila do Medo“, conhecido lá fora como “Rosewood Lane“.
NOTA: 8


A MULHER DE PRETO
Mais um filme da ótima produtora Hammer, que fez sucesso nos anos 50, 60 e 70 com seus clássicos, e voltou com Deixe-me Entrar. Agora lança A Mulher de Preto com o astro de Harry Potter Daniel Radcliff.
Enredo: o jovem advogado londrino Arthur Kipps (Daniel Radcliffe) é forçado a deixar seu filho de três anos e viajar para a pequena vila de Crythin Gifford para tratar dos assuntos do recentemente falecido dono da Casa Eel Marsh. Mas quando ele chega à arrepiante mansão, descobre segredos obscuros no passado da cidade. Sua sensação de mal-estar aumenta quando ele vislumbra uma misteriosa mulher toda vestida de preto.
Apesar de não ter o charme do terror antigo, o filme consegue chegar bem perto. Não é um filme de sustos e sangue, mas de paisagens sombrias, névoas e casas velhas. Tem uma ótima atmosfera para o sobrenatural e consegue ser melhor que a maioria dos filmes de fantasmas da atualidade. O tom de investigação é ótimo, atuações perfeitas e figurino e caracterização de época dão mais tom ao filme. Vem a ser um dos melhores do ano, trazendo estilo e um retorno aos clássicos dos anos 60.
NOTA: 8


APARTAMENTO 143
Enredo:  uma equipe de parapsicólogos se propõe a investigar uma série de fenômenos anômalos que ocorrem em um apartamento recém-ocupado. Telefonemas mudos, sombras misteriosas, extraordinárias emissões de luz, objetos voadores e lâmpadas explodindo são alguns dos eventos que eles irão enfrentar durante a gravação de seu material.
Estou começando a enjoar de filmes por trás das câmeras. Os primeiros foram os melhores:  Atividade Paranormal, REC,  Cloverfield e A Bruxa de Blair. Depois desses vieram sequencias, remakes e imitações fracas. Mas esse filme consegue ser mediano. Mistura vários elementos de Atividade Paranormal com filmes de bruxaria e exorcismo. Ainda coloca uma boa dose de drama familiar, onde você já não sabe que segredos a família guarda. Com o andamento do filme você começa a se perguntar porque a filha mais velha é tão estranha. Apesar de uns sustos clichês, o filme tem um bom andamento e acaba sendo regularmente legal. Merece uma olhada.
NOTA: 7

FILHA DO MAL
O Exorcista por trás das câmeras. Essa é a definição desse filme bem tenso. Esse eu gostei, apesar da falha de quando ficar bom o filme acaba. Uma pena, pois conseguiram criar muita tensão. Um dos pontos fortes é  o fato do demônio trocar de corpos, então cada um é o possível possuído. O filme passa-se no vaticano, e é outro acerto da fita. Foi um sucesso de bilheteria e possivelmente haverá o 2. Tomara que a continuação seja um pouco mais longa, mantendo mais alguns minutos as cenas de horror. 
Enredo: em 1989, os atendentes da emergência recebem uma ligação pelo 9-1-1 de Maria Rossi (Suzan Crowley) confessando que havia matado brutalmente três pessoas. 20 anos mais tarde, sua filha Isabella (a brasileira Fernanda Andrade) tenta compreender a verdade sobre o que aconteceu naquela noite. Ela viaja até o Hospital Centrino para Criminosos Insanos na Itália, onde sua mãe foi detida, para determinar se ela é doente mental ou se está possuída pelo demônio. Quando ela recruta dois jovens exorcistas (Simon Quarterman e Evan Helmuth) para curarem sua mãe usando métodos não convencionais que combinam ciência e religião, eles se deparam com o mais puro mal, na forma de quatro poderosos demônios que possuem Maria.


Muitos foram possuídos por um; somente uma foi possuída por muitos.



NOTA: 8







O DESPERTAR



Enredo: em 1921, a Inglaterra sofre com as perdas e o luto deixados pela I Guerra Mundial. A cética Florence Cathcart, especialista em desvendar fenômenos paranormais, é chamada para visitar um pensionato e explicar as visões do fantasma de uma criança. O caso, porém, colocará em dúvida tudo aquilo em que ela pensou acreditar até então.


Até agora é  o segundo melhor terror do ano. Um filme de fantasmas extremamente bem desenvolvido, com uma pitada dramática que dá energia à trama. Tem um roteiro inteligente, atuações incríveis e direção de arte impecável. O lugar onde se passa tudo, a caracterização de época e o clima onde os sustos não vem fácil mas são bem elaborados e de maneira singela são pontos fortes. Um filme carregado de sentimento, onde o drama da protagonista te prende até o fim. Outro destaque são as cenas em que deveria ter sustos e não tem. Isso brinca com sua mente, pois você espera algo que não acontece fácil, mostrando um amadurecimento de roteiro. Esse filme inglês é realmente bom, se diferenciando mais como um filme cult do que terror para adolescentes. Sem dúvida daqui uns anos será lembrado como um clássico moderno.


NOTA: 9








THE INNKEEPERS HOTEL DA MORTE

Enredo: dois funcionários de um hotel, que está às vésperas de fechar, se deparam com fenômenos paranormais assustadores. Tudo leva a crer que uma história de amor que acabou em morte, em um dos quartos do lugar, seja a causa disso tudo. Mas o perigo vai além dos sustos que os últimos funcionários e poucos hóspedes do hotel levam, ao avistar o vulto de uma certa mulher… Mal sabem eles que também correm risco de morte, se insistirem em continuar por lá!

Esse é um filme diferente. Em alguns momentos chega a ser estranho. É bastante parado quase o tempo todo, e tem um excesso de diálogos. São cenas bem longas de conversas que muitas vezes não chegam à lugar algum. Os personagens são estranhos, tirando a mocinha protagonista. Mas até nisso é diferente porque o desfecho desse conto sobrenatural é inimaginável. Apenas quem curte filmes alternativos poderá gostar desse filme que em DVD recebeu o nome idiota de Hotel da Morte. No final parece que faltou coisa no filme, mas é um bom entretenimento por uma noite chuvosa.
NOTA: 7


TWIXT
Enredo: na trama, um escritor (Kilmer) em crise chega a uma pequena cidade e se vê envolvido em um crime de uma jovem (Fanning). Uma noite recebe a visita de um fantasma e descobre algumas pistas que o levam a acreditar que a resolução do assassinato tem muito a ver com elementos de sua própria vida.
O retorno do mestre  Francis Ford Coppola é um trabalho estranho. Ele é o diretor de O Poderoso Chefão e o perfeito Drácula de Bram Stocker. Esse é realmente um filme gótico! Tudo é sombrio, sangrento, sobrenatural. As cenas são escuras, quase preto e branco, com cores fortes como violeta e vermelho se destacando. É uma homenagem à cultura gótica e ao escritor de contos sombrios Edgar Allan Poe. Aliás o próprio fantasma de Edgar está no filme. Tem seitas de ocultismo, padre pedófilo maligno, vampiro, fantasma e tudo mais de obscuro que você pode imaginar. Tudo isso amarrado em forma meio artística, quase que como estivesse lendo um livro ou conto de terror. Não é uma obra prima, mas é um filme diferente e original, além de ser um filme de Coppola, um dos cineastas que mais admiro. Só por isso e por ter a jovem estrela Elle Fanning no elenco já vale. Vendo esse filme descobri que gosto de coisas góticas!
NOTA: 8


NIGHT WOLF 13 HORAS
Enredo: A Lua Cheia cobre o céu, entre os relâmpagos que cortam as nuvens da tempestade escura. Sarah Tyler volta à casa de sua problemática família, numa vila rural, para uma visita rápida. Com a chegada de um forte temporal, a garota, seus familiares e amigos se isolam no local para passar à noite, conscientes de que estão distantes do mundo exterior. Mas, algo sai da chuva e caminha na escuridão, algo com um segredo tão sombrio e devastador que pode acabar com toda a família naquela longa noite de horror. Será que conseguirão sobreviver 13 horas?
Filmes de lobisomens andam escassos hoje em dia. Além da saga Anjos da Noite, Van Helsing e O Lobisomem, não houveram bons filmes dessas criaturas que tanto assombram o cinema. Lá em 2002 teve o alternativo Dog Soldiers (Cães de Caça), que foi divertido e explosivo. Os mesmo produtores ingleses agora lançam esse filme que lembra em alguns momentos os clássicos de lobisomens. Consegue ser um bom filme, com bastante correria, gritos, um mistério e cenas que lembram outros bons filmes. E mesmo assim sobra espaço para originalidade. Aqui os lobisomens são muito diferentes do que já vimos. Eles lembram os monstros de Abismo do Medo, parecem mais humanos do que os lobisomens que já vimos. O filme explora o lado animal do humano. Realmente gostei do filme, apesar de ser cinema B, é sim um bom entretenimento de fantasia. Convenhamos que lobisomens à moda antiga, sem efeitos especiais ou romance está raro hoje em dia.
NOTA: 8


REC 3 GÊNESIS
A saga espanhola REC já está preparando o quarto filme. Os dois primeiros foram inovadores e assustadores. O terceiro capítulo da saga, porém, perde um pouco do ritmo. Os acontecimentos se passam antes do primeiro filme, mostrando como começou o ataque zumbi. Aí acompanhamos um casamento, e a luta do casal para se encontrar no meio do caos. Enquanto que os primeiros filmes eram bem sérios, aqui temos um pouquinho de humor negro, como o homem Bob Esponja e coisas do tipo. Mas não deixa de ser um bom filme. O sangue e o gore estão com tudo. Admito que os espanhóis sabem ser violentos nos filmes. Realmente há um banho de sangue. Assistam qualquer um desses filmes com o áudio original, pois os gritos em espanhol são horrendos e te assustam mais. Outro acerto é a protagonista: a atriz que interpreta a noiva é linda, gostosa e durona. As cenas finais são fortes e chocantes. Apesar de ser o menos bom, a saga tem força e torço para que o próximo e último filme seja à altura. Para encerrar devo dizer que a melhor cena do filme inteiro é a cena que a noiva se irrita, rasga o vestido para poder caminhar melhor, pega uma moto-serra e sai serrando, estraçalhando os zumbis todos. Engraçado e horrível ao mesmo tempo. Essa cena já se tornou clássica!
NOTA: 8


CÓDIGO VERMELHO
Mais um filme de infecção onde as pessoas ficam raivosas, bem parecidas com zumbis. Mas apesar de nada de novo e com roteiro batido, uma coisa eu digo: o filme é sério e se sai bem. Ele se aprofunda na sobrevivência dos quatro personagens que se escondem num tipo de galpão. Tem pitada de drama e romance, mas nunca perde a tensão. Aliás as cenas de ação são bem feitas e gravadas, com efeitos especiais bons para um filme independente. Quem gosta de vírus, pessoas raivosas e zumbis irá gostar desse filme que mantém uma certa qualidade, incluindo um final feliz bacana e diferente. Merece atenção dos cinéfilos e amantes do gênero.
NOTA: 7


PIRANHA 2 3DD
Enredo: um ano após o ataque das piranhas pré-históricas no lago Victoria, as criaturas carnívoras começam a viajar pelos esgotos da cidade e tem acesso às piscinas de um recém inaugurado Parque aquático, chamado “Big Wet”.
Uma grande piada! Isso que se pode dizer da saga Piranha. Ok, os dois filmes originais de 1978 e 1981 eram mais sérios, mas continuavam sendo bobos com esse enredo. Aí em 2010 sai o remake. E não passou de uma grande brincadeira, um filme divertido e pesado. A sequência segue a linha do primeiro, com uma diferença: bem menos tensão, bem mais comédia. Classifico como um filme de humor negro. Piadas de tudo que é tipo e cenas bizarras o tempo todo. Esse segundo filme foi um fracasso de crítica. Eu até entendo, já que é um filme trash. Acontece que eu de alguma forma me sinto atraído à filmes trash, mal feitos de propósito. 


Cheio de cenas bizarras e críticas à cultura pop, ri muito com esse filme. Cada vez que David Hasselhoff aparece interpretando ele mesmo eu não me aguentava. Quem não sabe ele é um cinquentão que ficou famoso com o seriado SOS Malibu, onde interpretou um salva vidas, ao lado das gostosas Pamela Anderson e Carmen Electra. Aqui ele faz piada com ele mesmo. Algumas cenas são bem estranhas, como a piranha que sai da vagina da moça e morde o pênis do cara quando eles estão transando. Pois é que idiotice! Mas não sei porque eu acho divertido (rsrsrs). Acho que prefiro filmes que sabem que são ridículos e faz piada consigo mesmo, do que aqueles que são idiotas e se levam a sério. Tenha uma mente aberta, se prepare para ver comédia ao invés de terror, e curta Piranhas 2 3DD. Aliás o grande trunfo de ambos filmes é brincar com seu título, já que o que mais tem é mulher totalmente pelada, são elas mais piranhas que os peixes.
NOTA: 6


FASE 7
Enredo: No filme, Coco acaba de se mudar para um novo apartamento com a sua esposa Pipi, que está grávida de sete meses. A princípio, eles parecem não perceber o caos crescente à sua volta, mas quando as autoridades colocam o seu prédio em quarentena depois de que uma pandemia mortal irrompe, Coco une forças, abastecendo-se ao máximo e preparando-se juntamente com o seu vizinho Horácio, para defender o seu lar e manter a sua esposa Pipi segura. Enquanto isso, no exterior do edifício, os habitantes da cidade de Buenos Aires e do mundo estão desaparecendo.
Esse é o apocalipse argentino! Misturando suspense e humor negro, o filme é interessante. Começando por ser argentino, boa pedida pra quem quer ver um filme alternativo. O mais interessante é a crítica ao governo, ao sistema de saúde, ao estilo de vida e aos filmes de epidemia. O elenco atua bem e o filme apresenta um final bacana, brincando com clichês. Mesmo não sendo uma obra-prima, o filme acaba superando a maioria dos filmes americanos. Cinema argentino sempre surpreendendo!
NOTA: 9


TUCKER E DALE CONTRA O MAL
Mais um filme de humor negro, dessa vez carregado de sangue.
Enredo: Dois caipiras, Tucker e Dale, tornam-se vítimas da insanidade de um grupo de jovens em férias, que os confundiu com assassinos. Quando eles vêem Dale tentando salvar uma de suas amigas que está se afogando, acham que ele a está levando para ser assassinada em um cabana no meio da floresta. Tentando resgatar a amiga, o grupo de jovens se separa e Tucker e Dale tentam entender por que esses garotos estão se matando
Apesar de ser uma sátira aos filmes slash, não é pastelão como Todo Mundo em Pânico. Na verdade aqui as piadas bobas são trocadas por um roteiro simples e sincero. Os personagens tem química e tudo flui bem naturalmente. Está sendo considerado uma das melhores surpresas do ano. Dá boas risadas, não é um filme para morrer rindo mas também não é para fazer pensar. Dosa ambos com louvor, sem apelar para nudez como é comum, e tendo bastante sangue. A dupla de amigos caipiras parecem realmente inocentes diante de jovens idiotas: uma boa sacada que critica os jovens cabeça vazia de hoje em dia. Fazendo homenagem aos clássicos de assassinatos, como a saga Sexta-Feira 13 ou a saga O Massacre da Serra Elétrica, o filme será lembrado como uma das melhores comédias satíricas já feita. Talvez seja a melhor desde Todo Mundo Quase Morto.
NOTA: 8

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